quinta-feira, 17 de maio de 2012

José Manuel Mendes



Dia 8 de Maio, de manhã, esteve na nossa escola, para nos falar de Saramago, o Dr. José Manuel Mendes – escritor, professor universitário, em Braga, presidente da APE (Associação Portuguesa de Escritores) e um grande amigo do nosso Nobel.
Num discurso claro, rico de informação, despertou o interesse e a atenção do auditório e deixou-nos a todos muito mais próximos do homem e do escritor que foi José Saramago.
Obrigada, Dr. José Manuel Mendes!
professora Fátima Monteiro
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Pela primeira vez, em 11 anos de ensino, consegui ficar atenta durante 90 minutos. É verdade, e tal proeza não é tarefa fácil.
 Mas não foi preciso grande aparato: Não foi preciso pesquisas científicas, cálculos matemáticos ou mesmo um conjunto de teorias filosóficas.
Precisei apenas de uma cadeira, um auditório e, acima de tudo, de uma pessoa que me despertasse o interesse.

E assim foi. A falar de José Saramago.

Mas deixem-me dizer-vos que não foi uma pessoa qualquer. Foi uma pessoa que me fez sentir que estava a conversar com um rapaz da minha idade. A sua simpatia, o seu sentido de humor, a juventude e a maneira como falava de um assunto que, se fosse abordado por outra pessoa qualquer, me teria feito contar todos os minutos e todos os segundos que faltavam para eu sair dali.
Foi apenas preciso a juventude de um rapaz que, afinal, já passou a juventude física há muitos, muitos anos.
E foi por todas estas razões – e por muitas outras – que fiquei com vontade de ler um livro de José Saramago.
E, acima de tudo, foi por isto que no final da palestra fui ter com o tal rapaz, de barbas e cabelo branco, e lhe disse:
“Parabéns. Foi a primeira vez que consegui ficar atenta durante 90 minutos”


 Sofia Nogueira


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            Difícil será falar sobre alguém. Mais difícil será falar sobre um prémio nobel da literatura como foi José Saramago. No entanto, foi isso que José Manuel Mendes fez.

Com discurso eloquente e cativante conseguiu chamar a atenção de um auditório sobrelotado falando sobre um escritor como Saramago.
Desde os traços literários do escritor da Azinhaga até aos aspetos mais marcantes da sua personalidade, nada foi esquecido.
Eu – que adoro Saramago – nunca tinha visto tamanha façanha: conseguir que jovens (que cada vez mais preferem as tecnologias em detrimento de leitura) ficassem em silêncio e com atenção quase hora e meia a ouvir falar sobre um escritor tão singular como José Saramago.
Os meus mais sinceros parabéns pela magnífica visão dada, não só do escritor galardoado e laureado, mas também do ser humano.


Daniel, 12ºC1



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