sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dia Mundial da Música




Na época de Brejnev, Andreï Filipov era o maior maestro da União Soviética e dirigia a célebre Orquestra de Bolshoï. Mas após ter recusado separar-se dos seus músicos judaicos, entre os quais o seu melhor amigo Sacha, foi afastado em plena glória. Trinta anos mais tarde, ele trabalha todos os dias no Teatro de Bolchoï mas… como empregado de limpeza.
Uma noite, quando Andreï fica a tratar das limpezas até tarde, dá de caras com um fax endereçado à  direção do Teatro – um convite do Teatro de Châtelet para que a Orquestra de Bolshoï vá tocar a Paris. Subitamente, Andreï tem uma ideia louca: por que não reunir os seus antigos companheiros, que hoje em dia vivem de pequenos trabalhos e dirigi-los em Paris, fazendo-os passar pela orquestra de Bolchoï ?



Associando-se às comemorações do Dia Mundial da Música (1 de outubro), o Clube de Cinema apresentará  no dia 3, às 13:30,  no auditório da Escola, o filme O Concerto de  Radu Mihaileanu.

Esperamos por si.

Quem foi Pessoa?



É vulgar referirmos em conversa os universos múltiplos que habitavam a cabeça de Fernando Pessoa, um plano aparentemente infinito onde a designação mais vulgar pela qual é citado, "poeta", se revela a cada descoberta inegavelmente redutora. Surgem agora argumentos para filmes, e outros escritos sobre cinema; uma antologia de provérbios; textos de um polémico antifeminismo; crónicas e reflexões sobre a portugalidade e a sociedade. Tantas vezes apresentado como um ser desligado do mundo e da realidade, quanto mais lemos o que escreveu, melhor compreendemos que era tudo menos isso; era uma antena magnética capaz de captar o espírito dos tempos - presente, mas também passado, e futuro. Por outro lado, várias são as edições elaboradas a partir de aspetos e interesses vários patentes na vida e na obra de Pessoa (que até no apelido foi irónico, ele, que tantas parece ter sido). A curiosidade gerada por uma obra tão diversificada ( e que parece ainda ter ainda outras surpresas para revelar), alimenta várias gerações de investigadores - os pessoanos - e de leitores, que a cada leva de novos títulos, fixações, reedições e interpretações questionam quem foi... Pessoa.

João Morales, in Editorial da revista Os meus livros, nº 101, agosto de 2011.

A revista está disponível na biblioteca.



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

3ª Edição



Realiza-se na biblioteca da escola, de 26 de setembro a 7 de outubro, a 3º Edição da Feira de Livros Usados.

Trata-se de uma iniciativa na qual os alunos, encarregados de educação, pessoal docente e não docente podem comprar e vender livros escolares (manuais adotados, cadernos de exercícios, gramáticas) e outros (romances, contos, poesia, banda desenhada, DVD, CD) já usados e a preço acessível.

Possui como objetivos a promoção da leitura, o enriquecimento do fundo documental da biblioteca, o apoio à educação e ao ensino, o combate ao consumismo e a defesa do meio ambiente.

Se quiser vender livros e outros recursos em bom estado de conservação, dirija-se à biblioteca.

Para mais informaçãoes consulte o Regulamento da Feira, aqui.

1/4 de século






Depois das palavras do Diretor que apontou as metas e os objetivos do Projeto Educativo da Escola, o Grupo de teatro Reticências, nos dias 13 e  14, pelas 18:00,  deu as boas vindas aos novos alunos com uma performance teatral, dando conta de alguns momentos que a escola viveu  ao longo dos 25 anos da sua história.  Uma Escola que se constrói com o esforço e o entusiasmo de alunos, pais e encarregados de educação, funcionários e professores. Uma Escola que vai construindo a própria identidade em abertura ao mundo e em resposta aos desafios globais.
A nossa Escola...

professora Fátima Monteiro

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As palavras que acompanharam a performance do Grupo de Teatro:

Prólogo: Encontros. Desencontros. Gentes que vêm de todos os sítios. O subúrbio tem muitas cores, muitas caras. A escola quando nasce, nasce para todos. Desbravando os caminhos do pão...

Cena 1: Quem espera desespera! 1986... Europa abre-nos a porta com sorrisos franceses ou alemães, piscando o olho. Os cravos  d'abril ainda não murcharam nas lapelas mais ou menos puídas. Mas as salas d'aula estão fantasmas, vazias de zum zum de prof's e alunos. Não há recheio: cadeiras para ouvir os livros, carteiras onde pousar livros de ponto ou mãos a escreverem sonhos... Revolução na rua por favor! Revolução das cadeiras! Pais e alunos futuros querem futuro na escola. Das casas de Rio de Mouro saem cadeiras e bancos. Acorda: senhores que mandam! Se Maomé não vai à montanha... (Já no final) Salas d'aula cheias, burburinho, muito aprender! Das pedras nascem flores, das cabeças tantas ideias de espantar! Enxadas na mão os jardins vão nascer... E a escola crescer. Das mãos unidas que jamais serão vencidas!

Cena 2: O mundo pula e avança... 1989, lá vai mais uma década! Em Berlim, ventos de mudança! Muros não, nem no coração! E as mãos que constroem também são capazes de destruir: muros d'egoísmo, muros de Raiva. Muros de fogo, muros de solidão. Muros de Berlim, outros sem Fim! Liberdade, Paz, Fraternidade, Igualdade! Novo vento areja o Velho Mundo. E a escola assim solta velas, amarras, com ele navega, vento em popa! Abrindo corações...

Cena 3: Já a década de 90 vai a meio... O Mundo galopa veloz, não para, bit, byte, giga ou mega... os ecrãs piscam como células num corpo gigante. Fala-se sem fio à meada, fala-se de tudo e de nada. La Terra é mobile! A Escola nossa não perde pitada neste banquete tecnológico... Os olhos dos jovens seres deslumbram-se em maravilhas que transbordam dos mágicos ecrãs... O Admirável Mundo Novo aí está, tal como nos prometeram...

Cena 4: Novo Milénio! Afinal o Mundo não acabou, era só brincadeira de magos e astrólogos! War Games, jogos de guerra... No entanto são os mais jogados nos altos salões do Império... Golfos apetitosos, recheados de ouro negro, petróleo... países cujo brinquedo predileto são AK7 ou Kalashnikov's, shot's de terror e amargura... E um dia a casa vai abaixo. Trágicas Torres d'uma Babilónia que já ninguém entende, línguas trocadas... New York, New York... Inocência perdida. Será?... O Fim do Mundo como o conhecemos? Castelo de cartas que desaba...

Epílogo: Epilogar, agora... um lugar fora... Aqui. Transformar futuro. Não esperar mansamente por ele. Fazer nascer um Novo Dia! E Agora? Que desejos têm estes sonhadores alunos que vos abrem os braços, jovens colegas de carteira? Desastres Ecológicos, fome,  guerras, desemprego... Vamos fazer revolução? Deixar de ser Geração à Rasca? Aqui começa, na Escola, pátria de sonhos e projetos... Aqui se faz o mundo novo, aqui se constrói o futuro. Depende de nós regar estes jardins, derrubar muros e sonhar horizontes... Mãos à obra... há escola! Existe Futuro! E não será à Rasca!

Rui Mário
Grupo de teatro Reticências


Bom ano escolar


Inicia-se mais um ano letivo e a Escola enche-se de alunos como tu. Uns são caras novas, outros nem tanto, mas em todos é bem visível a vontade de aprender e de fazer deste ano um tempo mais produtivo e feliz.

A biblioteca gostaria de fazer parte do projeto de cada um de vocês, estimulando a vossa curiosidade, propondo-vos novas leituras e indo ao encontro dos vossos gostos e preferências, orientando-vos nas vossas pesquisas e na descoberta e discussão das próprias ideias.

Acreditamos que cada um de vocês pode transformar o mundo e, nesse empreendimento, queríamos que contassem connosco.

Aguardamos, com expectativa, a vossa visita e participação neste sítio e no pavilhão central da Escola.
 
professora Liliana Silva
 
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A equipa da BE deseja a todo(a)s bom ano escolar e boas leituras.