segunda-feira, 30 de maio de 2011

8Dias


O sustento de uma vida


Por estes dias, quase toda a gente deu pelas imagens que passam pelos meios de comunicação social. Refiro-me às imagens de violência entre jovens nas imediações do Centro Comercial Colombo. O facto, parece-me, todos condenamos, mas ele não é um fenómeno novo. O que tem de diferente é a sua exposição e o estranho gosto em mostrar e vangloriar-se da autoria de tais factos. Só pela publicação das imagens nas redes sociais é que o apuramento de responsabilidades será possível.

Esta introdução serve para apresentar-vos o problema numa outra dimensão: na sociedade da informação em que dizem vivermos, a hipótese de subsistir através da manutenção de um blogue – seja na publicação de textos, imagens ou músicas – é uma realidade. Neste caso, havendo a procura desses conteúdos, haverá a respectiva remuneração do autor. E o que dizer se os conteúdos forem, como as imagens que todos vimos, violadores da integridade física ou psicológica de alguém? Deve haver uma Autoridade para regular estes problemas? Ou pelo contrário, deve apenas ser a escolha dos cidadãos a promover ou a condenar tais práticas?


professor Luís Vilela



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Onda Jovem




PARABÉNS À RÁDIO ONDA JOVEM!

Foi em clima de festa animada e emocionada que, no passado dia 20 de Maio, se celebrou o aniversário dos 20 anos da Rádio Onda Jovem. Na festa estiveram presentes alunos fundadores do projecto, a actual equipa de alunos da Rádio, o coordenador do projecto, o professor Manuel Alves, a Direcção, o Conselho Geral, para além de diversos alunos e professores e trocaram-se memórias e experiências em torno da Rádio da Escola.

Originalmente criada por alunos do curso de Electrónica, a Rádio da Escola não possuía, à data da sua fundação, sede própria, realizando as suas emissões a partir do espaço exterior. Desde logo, preocupou-se com a instalação de equipamento de recepção de som por todo o recinto da Escola. Os programas de rádio ocorriam durante os intervalos das aulas; será só mais tarde que terão lugar também em sessão contínua na sala de convívio e refeitório. A programação destas emissões agora, tal como no passado, é dedicada à passagem de música, ao anúncio de actividades da Escola e à realização de sessões temáticas (25 de Abril, Natal…).

Uma das áreas centrais do projecto constitui a formação de novos alunos realizada por alunos experientes e pelo professor coordenador. Esta formação tem lugar a nível interno e externo, já que a Rádio Onda Jovem dá formação e apoia tecnicamente rádios de diversas escolas da comunidade.

No decurso da sua acção, também há a assinalar as diversas parcerias que o projecto estabeleceu com as rádios locais, designadamente com a Rádio Ocidente e a Rádio Mais.

A iniciativa de celebrar duas décadas de intenso e apaixonante trabalho de rádio na Escola irá prolongar-se até final de 2011-2012, ano lectivo no qual a Escola comemora 25 anos e pretende reconhecer todos os que nela trabalharam e dar visibilidade a este projecto que – esperamos todos! – se mantenha por muitos e bons anos.

professor Manuel Alves

Prémio Camões 2011



Em menos de meia hora o júri chegou a uma decisão consensual: Manuel António Pina é o vencedor do Prémio Camões 2011. Apesar de tão óbvia, a decisão apanhou o escritor desprevenido. "Foi a coisa mais inesperada que eu poderia esperar. Nem sabia que o júri estava reunido, nem que o prémio ia ser atribuído hoje. Portanto, fiquei absolutamente surpreendido", disse à Lusa. O júri distinguiu a obra de Pina pela sua "inventividade e  originalidade". "Sinto-me um bocado embaraçado, atendendo à qualidade das pessoas, ao Panteão a quem já foi atribuído anteriormente o prémio", disse o escritor.

Com 67 anos, o jornalista do Sabugal, licenciado em Direito, dividiu-se por várias áreas da literatura. O homem dos quatro ofícios: poesia, teatro, literatura infantil e ficção.

Em 1973 editava o seu primeiro livro: "O País das Pessoas de Pernas para o Ar". Como o título indica trata-se de um livro infantil que explora um lado mais surreal e humorístico, como no conto do menino Jesus que não queria ser Deus. A sua obra infantil rompeu com a tradição e já faz parte dela, ao ser incluído no Plano Nacional da Leitura. Em 1974, Manuel António Pinta lançava-se na poesia com "Ainda Não É o Fim nem o Princípio do Mundo Calma É Apenas Um Pouco Tarde". "Acaba por ser também um prémio dado à poesia, que faz todo o sentido, porque continuamos a ser um país de grandíssimos valores nessa área e  um reconhecimento destes é sempre justo e positivo", afirmou José Luís Peixoto à Lusa. Mário Cláudio concorda e defende que premiar a poesia é importante, pois tem estado mais esquecida.

Fonte: jornal ionline, 13/05/2011

O livro digital de Manuel António Pina, O Tesouro,  pode ser (re)lido aqui.


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Google Art Project



As obras de arte ao alcance de todos.
O Google Art Project é um site que usa a tecnologia do serviço Street View, para mostrar o acervo de alguns dos mais importantes museus do mundo
Foi lançado numa cerimónia na Tate Britain, em Londres.

Através do Art Project podemos percorrer as salas e as obras de arte do Museu Rainha Sofia, em Madrid; do MoMA-The Museum of Modern Art, em Nova Iorque; do Museu Van Gogh, em Amesterdão; da Tate Britain e da National Gallery, em Londres; do Hermitage, em São Petersburgo; da galeria dos Uffizi, em Florença; do Palácio de Versailles, em França; do Museum Kampa, em Praga, entre outros.

São 17 os museus e galerias que aderiram ao projecto, estão espalhados por 11 cidades de nove países. Mas faltam museus importantes, como o Louvre ou o Prado. Não foram dadas explicações para a sua ausência mas foi dito que o projecto que terá mais participantes no futuro.

Um pequeno veículo com uma câmara que regista imagens de 360º, andou nas galerias e salas de museus e por isso podem visualizar-se, virtualmente, mais de mil obras de arte em alta resolução. Dezassete delas foram digitalizadas com super resolução (gigapixel) e têm um nível de detalhe extremo (caso de “Noite Estrelada" de Van Gogh e “Regresso do Filho Pródigo”, de Rembrandt). Especialistas falam dos quadros, e podemos procurar outras obras do mesmo artista, organizar as nossas próprias colecções, comentar e enviar para amigos e redes sociais.

O projecto começou quando um grupo de funcionários do Google apaixonados por arte se juntou para pensar como poderiam usar a tecnologia para ajudar os museus a tornarem as obras de arte mais acessíveis”, contou Amit Sood na sessão de apresentação do projecto.

Para Nelson Mattos, vice-presidente de engenharia do grupo Google, o Art Project permitirá às crianças que vivem longe destes museus — na América Latina, Índia e em África —, uma experiência próxima do real, através da Internet. “Isto realmente representa um grande passo na maneira como as pessoas vão passar a interagir com os tesouros de arte espalhados pelo mundo”, cita a Agência Reuters.
Acreditam que o projecto levará mais pessoas aos museus.

Fonte: http://www.ciberescritas.com/ , 01/02/2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

João Lobo Antunes



 Cota: 821.139.3

Neste volume de ensaios, que o autor entende como um modo de falar com os outros por escrito numa experiência na primeira pessoa, são tratadas matérias tão variadas como a relação entre a arte e o cérebro e o velho duelo entre a ciência e a fé.

Temas de ética, educação e cultura (num texto de homenagem a Vitorino Nemésio) entrelaçam-se com outros ligados a um ofício que trata da porção mais séria do viver. Há ainda a digressão pela loucura e uma confissão autobiográfica sobre a sua razão de ser.

É, finalmente, uma recordação de Nova Iorque e de como esta marcou o autor como homem e como médico. Como se diz no prefácio, o livro é assim também um pretexto para um abraço apertado a uma cidade sempre inconcluída.


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Turismo em Espaço Rural



TÍTULO: Turismo e Meio Ambiente - Uma Abordagem Integrada
Autor: Eliane Regina Ferretti
Editora : ROCA
São Paulo, 2002

COTA: 910.01 FER



Índices para catálogo sistemático:
1. Meio ambiente e turismo: Geografia aplicada 910.01
2. Turismo e meio ambiente: Geografia aplicada 910.01

Sinopse:

A exploração económica da actividade turística implica necessariamente modificações danosas no ambiente? Como integrar o turismo (e os turistas oriundos dos mais diferentes lugares) na preservação e conservação dos locais visitados?

Pode uma comunidade manter a sua cultura, o seu ambiente e, ao mesmo tempo, ter uma actuação correcta na recepção aos turistas?

Na discussão destas questões, Turismo e Meio Ambiente oferece ao leitor abordagens esclarecedoras de conceitos que fazem parte do nosso dia a dia há poucos anos, como ecoturismo, turismo sustentável, património natural e impacto sobre culturas.

O livro é composto por seis capítulos:
. Capítulo 1 - Conceitos;
. Capítulo 2 - O Impacto das Actividades Humanas;
. Capítulo 3 - Actividades Turísticas e Meio Ambiente;
. Capítulo 4 - Patrimónios Natural, Cultural e Turístico;
. Capítulo 5 - Turismo e Desenvolvimento Sustentável;
. Capítulo 6 - Turismo.

As questões essenciais que a autora investiga nesta obra, acabam por propor uma reflexão sobre o nosso presente, mas também sobre o futuro da relação do turismo com o ambiente e a cultura dos povos.



professor Mário Rui Simões

Semana da Psicologia


Pelo terceiro ano consecutivo, com o apoio da BE/CRE, terá lugar a Semana da Psicologia. Este ano, entre 23 e 27 de Maio. Uma iniciativa que visa essencialmente partilhar o trabalho desenvolvido pelos alunos no âmbito da disciplina e divulgar os conteúdos específicos desta área científica. Neste sentido, paralelamente à exposição documental, decorrerá um ciclo de cinema, intitulado Eu com os Outros, e um ciclo de comunicações relacionadas com temas estudados pelos alunos. Tudo boas razões para participar, fazer nossa esta iniciativa e, certamente, aprender alguma coisa com ela.


professora Manuela Martins

terça-feira, 17 de maio de 2011

Dedicatória (*)





O Encontro com o Escritor que a biblioteca realiza todos os anos com o apoio da Câmara Municipal de Sintra deixou este ano um presente especial à Escola Secundária de Leal da Câmara: a escritora Maria Teresa Maia Gonzalez dedicou à Escola o livro que se encontrava a escrever aquando este Encontro. Trata-se de uma singela homenagem que muito sensibilizou a Leal da Câmara e que ela guardará na sua memória com muito carinho.

O livro intitula-se Cartas da Beatriz e o seu lançamento ocorreu a 14 de Maio, na Feira do Livro de Lisboa, no pavilhão das edições Paulinas. A Escola foi convidada e esteve presente, tendo tido a oportunidade de agradecer à escritora a sua gentileza.

A partir de hoje Cartas da Beatriz, autografado e dedicado à Escola, encontra-se disponível na biblioteca. Sem dúvida uma leitura a não perder!

professora Liliana Silva

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(*) "Este livro é dedicado: (...) às Comunidades Educativas das Escolas Secundárias Leal da Câmara (Rio de Mouro) e Dr. António Augusto Louro (Seixal) onde fui recebida com muita amizade, (...)".

in, Cartas da Beatriz, pág.5.

Jornadas (2)






Os conferencistas Prof. Doutor Carlos Correia* e o Dr. António Narciso** muito nos honraram com a sua presença no segundo dia das JORNADAS, dia 4 de Maio, subordinado ao tema “Estórias de ensino e de aprendizagem”.

O Dr. Carlos Correia veio falar-nos sobre “Novas Estratégias de Leitura e de Escrita em Suportes Digitais”, começando a sua intervenção com uma citação de Nietzsche: “Os materiais com que lemos e escrevemos são parte integrante da forma como pensamos”. Começamos nas pinturas rupestres, passamos pelas plaquetas de argila, papiro, ossos de boi, carapaças de tartaruga, pergaminho e chegamos, com Guttenberg, à tipografia. Hoje usamos os computadores, Smart Phone, iPad e está aí a chegar o E-Paper: Plastic Logic (folha electrónica).

Como pensam, então, os nossos alunos, jovens “nativos digitais”? Como é que as crianças, hoje, aprendem a ler e a escrever? Aprendem num triplo registo Audio-scripto-visual. Estamos todos a assistir a uma revolução mental: o mundo analógico está progressivamente a perder terreno para o mundo digital a que temos que nos adaptar, principalmente aqueles que, como eu, nasceram antes de 1981 e são classificados como “emigrantes digitais”.

O Dr. António Narciso fez uma comunicação sobre “Metamorfoses de um Professor de Liceu: Diário de Viagem.”

Um sonho. Uma professora. Um diário. O diário de uma professora registando as suas metamorfoses e a sua “fuga” para a Patagónia.
São quatro as transformações que esta professora sofreu: primeiro (em início de carreira) aparecia aos seus alunos como professora conferencista e era ela a luz de que os alunos necessitavam para aprender. Dava-se o caso que muitos não conseguiam aprender mas, o problema estava neles, nela é que não. A segunda fase da metamorfose é definida como professora militante, os alunos são a sua plateia e são eles que vão transformar o mundo. Surge a insatisfação e uma nova transformação, agora para a figura da professora pedagoga, aquela que visa a constituição de uma comunidade de investigação. Finalmente, surge a professora projecto. O contágio de crenças marca esta etapa. A relação com os alunos é uma relação com pessoas, com indivíduos, cada um diferente do outro.

Um filme. Foi com o excerto de um filme que acabou a comunicação: Les Choristes.
Maravilhosa a voz daquele menino!

professora Rosa Borges

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*O Dr. Carlos Correia é escritor, professor universitário e pioneiro no desenvolvimento de aplicações multimédia em Portugal e é responsável por mais de centena e meia de aplicações, encomendas de instituições públicas e privadas, tendo algumas sido premiadas, nacional e internacionalmente. Na juventude, o Dr. Carlos Correia, foi jornalista. Mais tarde colaborou na Televisão (R.T.P.) onde foi autor e apresentador de programas de divulgação literária. A interacção do conjunto de actividades exercidas no jornalismo, no teatro, na televisão e na escrita criativa esteve na origem de projectos de investigação sobre linguagens multimédia. É Director do Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas – C. I. T. I., da Universidade Nova de Lisboa.

 
**O Dr. António Narciso é professor do Ensino Secundário, no domínio da Filosofia e integra o quadro de professores da Escola Secundária de Leal da Câmara. Mestre em Ética pela Universidade Nova de Lisboa. Licenciatura em Filosofia – Ramo Educacional -, pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Criador de um manual escolar para o Ensino Recorrente (décimo ano), por módulos capitalizáveis. Co-coordenador do jornal escolar 100 LETRAS.

Jornadas (1)



No primeiro dia das JORNADAS, dia 29 de Abril, recebemos o Dr. Laborinho Lúcio* que veio à nossa escola trazer-nos reflexões bastante interessantes sobre “Educar para a Cidadania”. A inteligência, o conhecimento, a sensibilidade e o sentido de humor do conferencista inspiraram e contagiaram todos os que estiveram presentes.

Muito do que foi dito nos inspirou e implicou. Sublinho a distinção entre pensamento único/obediência e pensamento crítico/rebeldia e a relação entre solidariedade e egoísmo.

Por oposição ao pensamento único, segundo o qual a educação é educação para a obediência, o Dr. Laborinho Lúcio, de modo convicto, escolheu o pensamento crítico, aquele modelo de pensamento que é capaz de formar “rebeldes competentes”, segundo as palavras de Boaventura de Sousa Santos: “O que se deve pedir à escola é que forme rebeldes competentes”, isto é, que fomente o pensamento crítico, que ensine a dizer NÃO, NÃO à arrogância da tolerância condescendente.

Fez-nos assim perceber que a cidadania nos convoca hoje para a solidariedade, para o reconhecimento da igualdade do outro. Educar para a Cidadania é educar para os Direitos, o mesmo é dizer, educar para a liberdade, para a autonomia crítica, para o reconhecimento de que os deveres são a condição de possibilidade do exercício dos direitos.


professora Rosa Borges




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*Do seu vasto e rico currículo destacamos:
O Dr. Laborinho Lúcio é Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça. Integra o Conselho Superior de Magistratura. Foi secretário de Estado e Ministro da Justiça. Foi Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores.
Membro fundador da Associação de Apoio à Vítima.
Autor de várias obras, entre as quais, “Educação, Arte e Cidadania”.
Concebeu e coordenou, na Universidade Autónoma de Lisboa, o “Programa Malhoa”, no domínio do exercício activo da cidadania.

Dia da Europa



A União Europeia dispensa apresentações. No espaço de meio século, trouxe estabilidade política e prosperidade económica aos seus cidadãos. Criou um mercado único sem fronteiras, e uma moeda única, o euro. Reuniu um continente fracturado.


A União Europeia é uma grande potência económica e comercial, constituindo o maior doador de ajuda ao desenvolvimento dos países mais pobres.

Os seus Estados-Membros passaram de 6 a 27, fazendo ascender a sua população a cerca de 500 milhões de habitantes.

Apesar da sua diversidade, os países da EU estão unidos em torno de valores como a paz, a democracia, o Estado de direitos o respeito pelos direitos humanos.

professora Ana Silva

Interdisciplinaridade


A ilustração é uma linguagem visual que agrega informações a um texto (não se limita a reproduzi-lo) e pode ser realizada através de diversas técnicas.
Uma ilustração está relacionada com uma ideia, um texto, ou um conceito. Quando afastada do seu contexto, pode ficar sem sentido.
Na ilustração, trabalha-se sobre as ideias de outros. Um bom ilustrador deve saber compreender a necessidade dos outros e, para isso, deve agregar outras competências à sua capacidade de desenhar, entre elas a interpretação de textos e uma boa cultura geral — para conhecer o assunto a ser ilustrado.
Nesta conformidade, o trabalho foi realizado no âmbito das disciplinas de Português e Desenho A, em que os alunos foram desafiados a escolher um texto poético, interpretá-lo e ilustrá-lo.

professoras Regina Vaz e Luísa Supico

terça-feira, 10 de maio de 2011

Jornal de Letras

O JL dedica a capa e o tema deste número a Vitorino Magalhães Godinho , evocando ao correr de sete páginas a sua vida e obra, com testemunhos de António Borges Coelho, Joaquim Romero de Magalhães, David Justino e Francisco Bethencourtt.

O nº 1059 do JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias,  está disponível na biblioteca.

Vitorino Magalhães Godinho

(disponíveis os 4 volumes)



No passado dia 26 de Abril, com 92 anos, morreu o Professor Vitorino Magalhães Godinho. Foi um dos nossos mais ilustres historiadores, a par de Alexandre Herculano, Oliveira Martins, Damião Peres ou Jaime Cortesão.

Considerado uma das maiores figuras da investigação mundial da economia dos descobrimentos, ainda muito novo iniciou pesquisas sobre a História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa centrado em dois aspectos: levantamento minucioso, erudito, das fontes ligadas a essa temática e estudo das culturas e civilizações antes da chegada dos portugueses.

Partindo das reflexões e investigações de Oliveira Martins, Jaime Cortesão e Duarte Leite, actualizou e renovou os estudos de história da expansão portuguesa numa perspectiva global, o que possibilitou comprovar a importância dos portugueses no desenvolvimento da economia mundial.

Destacou-se ainda pela resistência à ditadura (o que lhe valeu por duas vezes o afastamento da universidade portuguesa) e, impossibilitado de ser professor na Faculdade de Letras de Lisboa, foi para Paris, voluntariamente, onde esteve como investigador e bolseiro no Centre National de la Recherche Scientifique (1947-1960), junto da equipa dos Annales e de historiadores como Lucien Febvre, Fernand Braudel e Ernest Labrousse. Doutorou-se pela Faculdade de Letras da Universidade de Paris, em 1959.

Em 1960 regressou a Lisboa como professor catedrático do Instituto Superior de Estudos Ultramarinos. Anos mais tarde voltou a França, à Faculté de Lettres et Sciences Humaines da Universidade de Clermont Ferrand, onde permaneceu até 1974.

Foi um dos pioneiros das Ciências Sociais em Portugal e fundador da Sociologia na Universidade Nova, onde criou uma autentica fusão aprofundada entre a Historiografia e a Sociologia, muito na linha da segunda fase e da terceira fase da "Revue des Annales".

Da sua vasta obra salienta-se “Os Descobrimentos e a Economia Mundial” que se encontra disponível no Centro de Recursos da nossa escola.

professor João Gaspar

Higiene e Segurança no Trabalho



(cartaz elaborado pela Turma EFA-H1)



Para assinalar o dia 28 de abril, Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, os formandos do 1, 2º e 3º anos do curso EFA- Higiene e Segurança no Trabalho, expuseram no CRE, de 28 de abril a a 6 de maio, os seus trabalhos. Os formadores da formação técnica registaram com muito agrado o empenho e adesão dos formandos quer na execução dos trabalhos, quer na montagem da exposição.

Ainda no âmbito desta comemoração há a referir a palestra do dia 3 de maio, Estratégias para Segurança e Higiene no Trabalho com a presença do engenheiro Vítor Reis da C.M. Sintra e a acção de Primeiros Socorros, no dia 5 de Maio dinamizada pela enfermeira do C. S. Rio de Mouro, Lucinda Silva.

A todos os que participaram nas atividades o agradecimento da Escola Secundária de Leal da Câmara.

professora Celeste Santos


Dia do Trabalhador


Dia 1 de Maio comemorou-se em todo o mundo o Dia do Trabalhador.

A biblioteca lembrou os acontecimentos que motivaram este dia de luta e de dor e reflectiu sobre a necessidade da sua comemoração na actualidade em sessões dirigidas pela professora de História, Lucília Oliveira, com base no filme de Émile Zola, Germinal e numa pequena exposição sobre o tema.

Estas sessões, dinamizadas dias 2 e 3 de Maio, contaram com o apoio da UGT que, gentilmente, ofereceu à Escola diversos cartazes e outras publicações.

Hiperligações:  professora Lucília Oliveira.
Documentação de apoio: aqui.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Feira do Livro



Organizada pela Associação Portuguesa de Escritores e Livreiros, a 81ª Feira do Livro de Lisboa constitui um lugar de promoção e difusão de livros em língua portuguesa, de encontro com escritores e de partilha e criação de ideias, emoções e sensações.

Repetindo as boas experiências do ano anterior a Feira do Livro conta com 220 pavilhões representando 450 editoras e uma estrutura surpreendente que se estende por 50 metros e que inclui uma zona multimédia, um auditório, uma área infantil e uma área de parcerias com instituições (Biblioteca Nacional, Academia de Ciências, Trienal de Arquitectura, Cinemateca…): trata-se do “túnel Babel”. Para além desta novidade, a Feira do Livro aposta nas plataformas digitais, pelo que nela poderá consultar obras em formato e-book, como por exemplo uma Mensagem de Fernando Pessoa gigante (1,25m x 1,70m).

A Feira oferece ainda um programa de actividades intenso e de serviços de apoio, designadamente na área da alimentação que farão da visita à Feira um momento seguramente agradável.

Em período de crise importa lembrar que se mantém a Hora H do ano anterior: de 2ª a 5ª, entre as 22 e as 23 horas a maioria das editoras oferece 50% de desconto nos livros adquiridos.

A visitar de 28 de Abril a 15 de Maio de 2011 no Parque Eduardo VII, dentro no seguinte horário:

2ª a 5ª Feira: 12h30 - 23h00;
6ª Feira: 12h30 - 24h00;
Sábado: 11h00 - 24h00;
Domingo: 11h00 - 23h00.

Outras  informações, aqui.  


professora Liliana Silva

Gonçalo Cadilhe



"Viajar para escrever ou escrever para viajar?"
Eis o dilema que  Gonçalo Cadilhe esperava resolver quando iniciou a volta ao mundo por terra  e mar descrita neste livro. A resposta a esta dúvida foi-se construindo à medida que três oceanos, quatro continentes e trinta e oito países ficavam para trás.

E a resposta é: "escrever e viajar, ao mesmo tempo". Planisfério Pessoal recolhe as crónicas semanais que Gonçalo Cadilhe foi escrevendo e publicando no jornal Expresso ao longo de dezanove meses, enquanto viajava à volta do  mundo sem recorrer a transporte aéreo.

No entanto, o resultado final não é uma simples colecção de experiências de viagem. Para lá de todas as peripécias do itinerário ou do contacto com sociedades exóticas, o viajante aborda questões tão diversificadas como a distorção das práticas de cooperação internacional, a indiferença cívica e activista dos portugueses ou a dívida histórica do capitalismo em relação à América Latina.

Planisfério Pessoal é ao mesmo tempo profundo mas divertido, informado mas despretensioso, crítico mas optimista, confessional mas reservado.
E, fundamentalmente, um convite à viagem, à partilha da viagem e, de um modo geral, a desfrutar da vida de uma forma intensa e deslumbrada.

in, Planisfério Pessoal


O livro está disponível na biblioteca.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Prémio Leal da Câmara


Com o propósito de promover a cultura visual e estética junto da comunidade e estimular a produção artística, a ESLC institui pela primeira vez um concurso na área das artes: PRÉMIO LEAL DA CÂMARA.

Esta edição de 2010/2011 tem como tema o Património Nacional (natural, construído, cultural, etc.).

O Prémio Leal da Câmara visa contribuir para o reconhecimento do mérito dos alunos em trabalhos no âmbito da expressão artística e destina-se a todos os alunos matriculados na ESLC neste ano lectivo.

O prazo de candidatura decorre de 2 a 27 de Maio; a ficha de inscrição deve ser entregue no CRE/Biblioteca.

Consulte aqui o regulamento do concurso e, individualmente ou em grupo, participe.

professora Tuta Santos

Geografia Urbana


SINOPSE DO LIVRO "A CIDADE EM PORTUGAL - UMA GEOGRAFIA URBANA"

AUTOR: Teresa Barata Salgueiro
EDITOR: Edições Afrontamento
COTA: 911.375:3 SAL

Estuda, neste livro, o desenvolvimento da urbanização em Portugal, faz uma análise das características morfológicas das nossas cidades à luz da sua evolução histórica e analisa o papel dos diversos agentes e da legislação urbanística na configuração do território. Examina a organização funcional do espaço urbano e explica os mecanismos da sua partilha pelas diferentes actividades e grupos sociais.

Aborda ainda o tema das mutações que as cidades sofreram ao longo do tempo, como o problema do envelhecimento dos bairros centrais, muitas vezes com elevados índices de degradação, não obstante o seu valor histórico.

O livro está organizado em 5 capítulos que tratam sucessivamente os seguintes aspectos: evolução da urbanização em Portugal, rede urbana e classificação das cidades, localização, forma e desenvolvimento das aglomerações urbanas, segregação funcional e problemas relacionados com o crescimento urbano.

A proliferação recente de guias, monografias e estudos sobre povoações portuguesas não colmata a necessidade de obras como esta, contendo uma sistematização dos conhecimentos da geografia urbana e uma organização, possibilitando a sua utilização na definição de políticas urbanísticas.

A "A Cidade em Portugal - Uma Geografia Urbana", permite ter uma visão de conjunto do processo de desenvolvimento urbano do país, numa perspectiva geográfica e que analisa as aglomerações urbanas enquanto nós estruturantes de uma rede de fluxos e relações inter-territoriais, mas também do ponto de vista da localização, sítio e características morfológicas e funcionais de cada uma.

Este trabalho representa uma referência importante nos estudos de Geografia Urbana em Portugal, apresentando uma síntese dos conhecimentos sobre esta matéria, enriquecida com numerosa informação original, tratada numa perspectiva interdisciplinar, ligando permanentemente a geografia à história, à economia, à sociologia, ao urbanismo e ao direito.

professor Mário Rui Simões

Biografias




Já se encontra  disponível na biblioteca a colecção «A minha vida deu um livro» publicada nas últimas semanas pelo jornal Expresso.

Ao todo são oito as biografias distribuídas com o semanário das “figuras mais marcantes e incontornáveis da História”, sendo cada um dos volumes prefaciado por nomes nacionais.

- Albert Einstein, por Johannes Wickert. Prefácio de Nuno Crato.
- Sigmund Freud, por Hans-Martin Lohmann. Prefácio de Pedro Mexia.
- Nelson Mandela, por Albrecht Hagemann. Prefácio de Mário Crespo.
- Fernando Pessoa, por João Gaspar Simões. Prefácio de Clara Ferreira Alves.
- Mahatma Gandhi, por Alan Posener. Prefácio de Henrique Monteiro.
- John Fitzgerald Kennedy, por Gerd Presler. Prefácio de Francisco Pinto Balsemão.
- Martin Luther King, por Susmita Arp. Prefácio de  Miguel Monjardino.
- Che Guevara, por Frank Niess. Prefácio de Ricardo Costa.