quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Biblioteca no ETerna Biblioteca



No passado dia 24 de novembro, no 15.º Encontro de Professores e Educadores do Concelho de Sintra, Eterna Biblioteca, a Biblioteca da Leal da Câmara esteve representada no painel O Cinema e a Arte na Biblioteca Escolar pela professora Manuela Martins, coordenadora  do Plano Nacional de Cinema no nosso Agrupamento.  O mote da sua intervenção centrou-se n'a importância de dar a ler, desenvolvendo a partir daí uma perspetiva pessoal acerca do papel que a biblioteca escolar deve ter, enquanto espaço aberto, multifuncional, de “multiliteracia”, divulgação científica e artística, criatividade e inovação. 
Neste sentido, defendeu que Cinema é texto que podemos e devemos ler e dar a ler, constituindo assim um excelente recurso de aprendizagem em contexto escolar, sobretudo, quando desafia os sentidos, desperta a curiosidade, acende o desejo, cria necessidade, estimula o pensamento, aguça o espírito crítico e semeia criatividade, dando continuidade à escrita e à leitura do mundo. 

Olhares do Mediterrâneo


Quando a Escola não vai olhar o Mediterrâneo traz o Mediterrâneo os seus olhares à Escola.
Foi assim que aconteceu.
No dia 24 de outubro de 2017, levados pelo verso do poema de Sebastião da Gama, PELO SONHO É QUE VAMOS, acolhemos no Auditório da Leal a Sara e a Rosa David Lopes, que gentilmente nos trouxeram dois filmes de curta-metragem: Aquí es possile, Comunicacíon S.L. (Espanha 2017) de Blanca Zaragueta e Joseba Huegun e Le Grand Bain (França 2016) de Valérie Leroy. Olhares no feminino que nos desafiaram a pensar os sonhos uns dos outros, fazendo-os nossos.
As personagens dos filmes eram muito especiais, mas o nosso auditório também, envolvendo todas as turmas – 10.º C2, C6, 11.º C3, C6, 12.º A1 – que integram alunos com currículos específicos individuais (CEI). Todos estiveram atentos, participativos e muitos ousaram partilhar a sua leitura dos filmes projetados e até os seus próprios sonhos.
O desafio era esse mesmo: refletirmos sobre o poder dos sonhos e vontade de os realizarmos. No fim, todos concordámos que são os sonhos que nos fazem acreditar, perseguir objetivos, vencer obstáculos e criar pontes para os vencer.
Os alunos foram ainda convidados a serem voluntários na próxima edição (5.ª) do Festival de Cinema Olhares do Mediterrâneo, que acontece no final do mês de Setembro, no Cinema São Jorge, em Lisboa. Uma excelente oportunidade de enriquecimento pessoal para todos os que aceitarem o convite!
Após a sessão os alunos partilharam os seus sonhos e ilustraram os sonhos uns dos outros com desenhos, colagens e frases, criando um painel que se encontra exposto no átrio da Biblioteca da Leal e que permanecerá até ao dia 8 de janeiro de 2018.
Como diz o poeta, basta que a alma demos, com a mesma alegria, ao que desconhecemos e ao que é do dia a dia (Sebastião da Gama).


Manuela Martins




terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Escritora Pat R visita a escola






Recebemos hoje a visita da jovem escritora Pat R, nome literário de Patrícia Ribeiro.
Em duas sessões consecutivas, a primeira para alunos de Literatura e a segunda para alunos de Artes do 10.º 11.º e 12.º anos, Pat R falou da sua obra em geral e em particular do seu último livro, Os Homens Nunca Saberão Nada Disto, a história de uma família contada através do tempo e da música, pela voz de dezoito personagens.
Combinando a literatura com outras formas de expressão artística, como a música e a ilustração, Pat R, nesta obra em particular, desafia o leitor para novas experiências sensoriais, complementares ao texto mas que com ele estabelecem um diálogo coerente e mutuamente enriquecedor.
Os Homens Nunca Saberão Nada Disto tem, a semelhança de um disco, um caderno de extras, com ilustrações de artistas de diferentes nacionalidades. Tanto o livro como o volume extra podem ser consultados na Biblioteca a partir de amanhã.




segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Novidades na Biblioteca

Eis alguns títulos novos que podes encontrar nas estantes:


Palestra com a Dra. Paula Varandas


Na passada terça-feira, recebemos na escola a Dra. Paula Varandas, do projeto Educar para o Direito, numa iniciativa organizada pela Biblioteca. Em duas sessões consecutivas (uma para os nonos anos e outra para os décimos anos), a Dra. Paula Varandas abordou, numa linguagem despedida do jargão dos tribunais, temas como a violência no namoro, a delinquência juvenil e os problemas com a justiça que os comportamentos desregrados dos jovens costumam acarretar. As histórias reais que a jurista apresentou à plateia ajudaram a refletir sobre a importância do respeito pelo outro, seja em que contexto for.
Se quiser saber mais sobre o trabalho da Dra. Paula Varandas pode consultar a página de Facebook do Projeto Educar para o Direito ou ler a entrevista que deu recentemente à revista Visão.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Aprender com os filmes

No final do ano letivo passado decorreu na escola a atividade «Podemos Aprender com os Filmes?», na qual participaram duas turmas (2.º e 3.º anos) do primeiro ciclo da Escola Básica n.º 1 de de Rio de Mouro. A partir do visionamento de algumas obras importantes dos primórdios do cinema, os alunos produziram trabalhos que estiveram expostos na escola e a partir dos quais se produziu o filme apresentado mais abaixo. O filme foi também exibido no Encontro ETerna Biblioteca, na passada sexta-feira, no painel «O Cinema e a Arte na Biblioteca Escolar».

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Encontro com o escritor Miguel Real


Na próxima quarta-feira, 29 de novembro, vamos receber na escola o escritor Miguel Real. Miguel Real, pseudónimo de Luís Martins, nasceu em Lisboa em 1953 e é sintrense por adoção.
Licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta com uma tese sobre Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa.
Professor de Filosofia no Ensino Secundário e especialista em Cultura Portuguesa, possui uma vasta obra dividida entre o ensaio, a ficção e o drama, tendo recebido o Prémio de Revelação nas áreas da Ficção e do Ensaio Literário da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio Ler/Círculo de Leitores, o Prémio da Associação dos Críticos Literários, o Prémio Fernando Namora da Sociedade Estoril-Sol, atribuído ao romance A Voz da Terra, também finalista do Prémio de Romance e Novela da APE, e o Prémio SPA Autores pelo romance O Feitiço da Índia.
É colaborador permanente do JL, onde faz crítica literária.
Eis algumas das suas obras:
  • Nova Teoria do Pecado (Leya, 2017)
  • O Deputado da Nação (Parsifal, 2016) com Manuel da Silva Ramos
  • Vieira, o Céu na Terra: Nos 400 anos do nascimento do Padre António Vieira, uma homenagem Filomena Oliveira e Miguel Real (Edições Fénix, 2015)
  • Portugal: Um País Parado no meio do Caminho (2000-2015) (Dom Quixote, 2015)
  • O Último Europeu: 2284 (Dom Quixote, 2015)
  • O futuro da religião (Nova Vega, 2014)
  • Nova Teoria do Sebastianismo (Dom Quixote, 2014)
  • Liberdade, liberdade! Filomena Oliveira e Miguel Real (Fonte da Palavra, 2013)
  • A Cidade do Fim (Dom Quixote, 2013)
  • Nova Teoria da Felicidade (Dom Quixote, 2013)
  • O Feitiço da Índia (Dom Quixote, 2012)
  • O Romance Português Contemporâneo: 1950-2010 (Editorial Caminho, 2012)
  • Nova Teoria do Mal: Ensaio de Biopolítica (Dom Quixote, 2012)
  • Introdução à cultura portuguesa: Séculos XIII a XIX pref. Guilherme d'Oliveira Martins (Planeta, 2011)
  • O Pensamento Português Contemporâneo 1890-2010 - O Labirinto da Razão e a Fome de Deus (INCM, 2011)
  • A Voz da Terra (Dom Quixote, 2011)
  • A guerra dos Mascates. Romance (Dom Quixote, 2011)
  • Vodka e cachupa; Uma família recente; Viúva recente Filomena Oliveira e Miguel Real (Fonte da Palavra, 2010.
  • As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia (Dom Quixote, 2010)
  • José Enes: Poesia, Açores e filosofia (Fonte da Palavra, 2009)
  • Uma família portuguesa Miguel Real e Filomena Oliveira (SPA, 2009)
  • A Ministra (Quidnovi, 2009)
  • Matias Aires: As mascáras da vaidade (Sete Caminhos, 2008)
  • O Sal da Terra (Quidnovi, 2008)
  • Padre António Vieira e a Cultura Portuguesa (Quidnovi, 2008)
  • Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa (Quidnovi, 2008)
  • Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa (Quidnovi, 2007)
  • A Morte de Portugal (Campo das Letras, 2007)
  • O Último Minuto na Vida de S. (Quidnovi, 2007)
  • O Último Negreiro (Quidnovi, 2007)
  • O Último Eça (Quidnovi, 2007)
  • 1755 - O Grande Terramoto Filomena Oliveira e Miguel Real (Europress, 2006)
  • O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa (Quidnovi, 2006)
  • A Voz da Terra (2006)
  • O Último Negreiro (2006)
  • O Último Eça (2006)
  • Atlântico: A viagem e os escravos (Círculo de Leitores, 2005)
  • A Voz da Terra (Quidnovi, 2005)
  • Memórias de Branca Dias (Temas e Debates, 2003)
  • O Essencial Sobre Eduardo Lourenço (INCM, 2003)
  • Eduardo Lourenço - Os Anos da Formação 1945-1958 (INCM, 2003)
  • Os Patriotas: Peça em Três Actos Filomena Oliveira e Miguel Real (Europress, 2002)
  • Geração de 90: Romance e Sociedade no Portugal Contemporâneo (Campo das Letras, 2001)
  • A Visão de Túndalo Por Eça de Queirós (Difel, 2000)
  • Eduardo Lourenço: Os anos de formação, 1945-1958: Uma bibliografia intelectual (Tese de Mestrado, Policopiado, 1999)
  • Portugal: Ser e Representação (Difel, 1998)
  • A Verdadeira Apologia de Sócrates (Campo das Letras, 1998)
  • Narração, Maravilhoso, Trágico e Sagrado em «Memorial do Convento» de José Saramago (Editorial Caminho, 1996)

Miguel Real no Ler Mais, Ler Melhor

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Conferência de apresentação do projeto MILD


No dia 30 de novembro, a Fundação Calouste Gulbenkian acolhe a conferência de apresentação do MILD (Manual de Instruções para a Literacia Digital). A nossa escola foi uma das que colaborou na testagem do MILD e vai estar presente na conferência de apresentação desta importante ferramenta. A conferência conta com a presença de vários especialistas nacionais e internacionais, entre os quais Teresa Calçada, Cristóbal Cobo, Daniel Cassany.
O programa é o seguinte:

Palestra Educar para o Direito

Na próxima terça-feira, vamos receber na nossa escola a Dra. Paula Varandas para uma palestra sobre temas como bullying e ciberbullying, a violência no namoro e outras práticas de conduta errada por parte dos jovens. Vão realizar-se  duas sessões, uma para 8.º e 9.º, às 10h,  e outra para 10.º às 11h45. 
Se quiserem conhecer um pouco melhor o trabalho da Dra Paula Varandas, podem ler esta entrevista na Visão

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Ciência nos intervalos da Leal

Na passada sexta-feira, no âmbito das comemorações do 31.º aniversário da escola, decorreu a atividade «Ciência nos intervalos da Leal», dinamizada pela professora Maria Manuel Costa. Nos pátios e nos laboratórios da escola, alunos do ensino secundário demostraram a importância da ciência no dia a dia. A atividade faz parte do projeto Ciência, Biblioteca e Cidadania. Aqui fica um pequeno filme sobre a atividade:

15.º Encontro ETerna Biblioteca

A Câmara Municipal de Sintra volta a promover, pelo décimo quinto ano consecutivo, a ETerna Biblioteca – Encontro de Professores e Educadores do Concelho de Sintra sobre Bibliotecas Escolares, a qual decorrerá nos dias 24 e 25 de Novembro de 2017, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
A nossa biblioteca irá estar representada pela professora Manuela Martins, no painel «O Cinema e a Arte na Biblioteca Escolar»
A par de painéis, conferências, ateliês vários e inaugurações – que revestem este evento sempre de uma enorme expectativa -, acresce a esta edição a parceria estabelecida com o LEFFEST – Lisbon & Sintra Film Festival, que permitirá contemplar sessões de cinema reservadas às escolas, bem como incluir no programa o Simpósio Internacional intitulado PODE A ARTE AINDA SER SUBVERSIVA?

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Ação Local de Estatística Aplicada



O portal do ALEA – Ação Local de Estatística Aplicada – foi objeto de renovação, tornando os conteúdos mais claros e acessíveis e a navegação mais simplificada. O ALEA é um projeto de parceria que visa a elaboração e disponibilização de instrumentos de apoio ao ensino e à aprendizagem da Estatística.

Semana da Ciência e da Tecnologia


Inicia-se hoje a Semana da Ciência e da Tecnologia, que se vai prolongar até ao próximo domingo, dia 26. Instituições científicas, universidades, escolas e museus abrem portas, proporcionando ao público oportunidades de observação científica e de contacto pessoal com especialistas de diferentes áreas do conhecimento.
Para a região de Lisboa, estão previstas mais de 100 atividades. Pode consultá-las aqui.

Biblioteca Escolar nas redes sociais


 

Já pode seguir a biblioteca escolar escolar nas redes sociais Facebook e Instagram.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

segunda-feira, 31 de julho de 2017

À minha escola


Palavras de gratidão 

No próximo ano letivo 2017/2018 não serei mais a professora bibliotecária da Escola Secundária Leal da Câmara. Por razões pessoais irei aceitar um outro desafio que me levará a outras paragens.

Dos anos em que nesta escola trabalhei como professora bibliotecária levo comigo as mais gratas recordações do trabalho cooperativo que desenvolvi com todos os departamentos e grupos disciplinares, sem exceção, da elevação e criatividade de algumas das discussões científicas e pedagógicas em que participei, do rigor e clareza de diferentes documentos que ajudei a elaborar e, sobretudo, da entrega apaixonada e incondicional à causa pública da educação que observei em alguns colegas. Estas experiências modificaram a biblioteca, a escola, o agrupamento e, sobretudo, modificaram-me a mim: passei a compreender a dinâmica da biblioteca como uma inspiração e exemplo para o tipo de trabalho que deve ser feito em sala de aula e a geri-la e a monitoriza-la tendo em conta o superior interesse da escola e do agrupamento no seu conjunto. Do trabalho realizado não posso invocar quaisquer desculpas, uma vez que a equipa da biblioteca, a Direção, o Conselho Geral e os restantes órgãos de gestão e pessoas foram incansáveis na resposta pronta e eficaz a todos os pedidos, dando ainda à biblioteca a necessária visibilidade e reconhecimento público. Todos os erros – e alguns deles foram praticados – a mim se atribuem.

Não importa o caminho a percorrer. A riqueza da experiência, das memórias e dos amigos que colhi aqui e que levo comigo farão de mim melhor pessoa e profissional mais competente. 

professora Liliana Silva


sexta-feira, 14 de julho de 2017

Concurso de Fotografia (2)




AMOR DE PERDIÇÃO inspira concurso de fotografia
                  
No dia 31 de maio, ocorreu uma singela homenagem aos alunos vencedores do Concurso de Fotografia em torno da obra Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, que contou, mais uma vez, com o apoio incondicional da BE, na figura da professora bibliotecária, a professora Liliana Silva.

Esta iniciativa inseriu-se no conjunto das atividades do Departamento de Português e foi promovida pelas docentes Fátima Loureiro e Teresa Lucas, tendo como público-alvo todos os alunos do 11º ano que participaram na visita de estudo à Cadeia da Relação do Porto (Porto) e a Casa de Camilo (S. Miguel de Seide). O objetivo era recolher imagens que, na sua perspetiva, melhor traduzissem as vivências expressas no livro em confronto com a realidade.

Com esta atividade, alunos e professoras provaram que a leitura abre horizontes, que é possível estimular e criar pontos de contacto entre diferentes linguagens e possibilitar, assim, abordagens complementares que espelham a fruição da obra por parte do leitor e influenciam a sua leitura.

Parabéns aos leitores (também pela sua audácia manifestada na fotografia!)

João Pedro de Cravalho Teixeira, nº 9 do 11º E1
Daniel Pedro Valente Matias, nº 11 do 11º C3
Mariana Dinis Gomes Moreira, nº 12 do 11º E1
Wilson Kennedy Cardoso Tavares, nº 20 d 11º E1

professora Teresa Lucas


quinta-feira, 22 de junho de 2017

60 minutos


Num formato informal e descontraído, 60 minutos de Ciência pretende ser um fórum de discussão entre especialistas e cidadãos sobre temas atuais de Ciência. 
Com a duração de uma hora, as suas  sessões decorrem nas quartas quintas-feiras do mês, pelas 17:30.
Este ciclo é uma iniciativa do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, do Comité UNESCO Matemática do Planeta  Terra e da Faculdade da Universidade de Lisboa.

Mais informações: Aqui.


professora Virgínia Amaral

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Camilo Castelo Branco




Aquela visita de estudo

     Creio que tive o prazer, senão a sorte, de visitar a cidade do Porto, nomeadamente, a casa e a cadeia onde Camilo Castelo Branco permaneceu, no âmbito da disciplina de Português, no meu 11º ano.

   Após esta, acredito que a obra será entendida de forma diferente, dado que nós, estudantes, tivemos a oportunidade de conhecer o ambiente da sua casa e da sua cela. De facto, Camilo escreve a maior parte das suas obras nesses locais que, de certa forma, demonstram o estado de espírito e as sensações aí transmitidas. Ou seja, as emoções tornam-se familiares para os leitores. Por exemplo, quando, na obra Amor de Perdição, Simão Botelho é preso, todos os seus sentimentos revelam-se íntimos para o leitor.

   Deste modo, foi também possível partir à descoberta do humor, da simplicidade e da gentileza do escritor. Num primeiro impacto, todo o vocabulário utilizado pelo mesmo remete para um carácter mais forte, autoritário, frio e até racional, que, ao longo da visita, é desmentido. Principalmente, na divisão do seu quarto, onde o escritor ocupa a cama mais próxima do escritório, de forma a não incomodar a mulher durante a noite, quando se levanta para escrever.

   Em suma, é de espantar a forma como uma simples visita de estudo nos pode proporcionar tal manancial de aprendizagens, de conhecimentos e até de curiosidades. Na minha opinião, esta foi muito significativa para um crescente interesse tanto pela obra Amor de Perdição, como pelo próprio autor, Camilo Castelo Branco.

Catarina Cardoso, 11ºC3

Projeto desenvolvido no âmbito de Português
professora Teresa Lucas

Concurso de Fotografia

               
Cota: 821.134.3 BRA
[A biblioteca dispõe de 8 exemplares]


  Fotografias com livros…

                Mais uma vez, o livro constituiu objeto de desafio para os nossos alunos, provando, assim, que a leitura abre horizontes, estimula pontos de contacto entre diferentes linguagens e possibilita abordagens complementares, que se traduzem numa maior fruição da obra por parte do leitor.
                No âmbito da abordagem da obra Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco, os alunos do 11º ano visitaram a Cadeia da Relação do Porto (Porto) e a Casa de Camilo (S. Miguel de Seide) com a missão de recolherem imagens que, na sua perspetiva, melhor traduzissem as vivências expressas no livro.
                Para além da imagem, houve também quem usasse o poder da palavra para expressar a forma como a viagem ao mundo de Camilo Castelo Branco influenciou a sua relação com leitura da obra.
                Aqui ficam os testemunhos. Parabéns aos leitores! 

professoras Fátima Loureiro e Teresa Lucas

[Clique nas  imagens para ampliar]
Daniel Matias  -11º E1
Mariana Moreira - 11º E1

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Manuel Alegre


Prémio Pessoa 1999
Cota: 82 -1 ALE


I.10.
Eis que saltam no poema os substantivos
peixes voadores além da linha do equador.
E nos adjectivos há praias flores
aliterações provocadas pelas vírgulas mareantes
cristais de gelo vindos do antárctico
perturbações sintácticas ao largo do Adamastor.

Agora sabe-se que para chegar à Índia
era preciso inventar
a língua.

Com que Pena, Vinte Poemas para Camões (1992)
ibidem, p. 594


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Outras obras de Manuel Alegre disponíveis na biblioteca

Poesia:
O Livro do Português Errante - Cota: 82-1 ALE
Che - Cota: 82 - 1 ALE [2 exemplares]

Prosa:
O Miúdo Que Pregava Pregos Numa Tábua - Cota: 821.134.3 ALE
Arte de Marear - Cota: 821.234.3 ALE [2 exemplares]
Jornada de África - Cota: 821.134.3 ALE [2 exemplares]
Cão como Nós - Cota: 821, 134.3 ALE [5 exemplares]
Alma - Cota: 821.134.3 ALE [2 exemplares]
O Quadro e outros contos - Cota: 821.134.3 ALE [2 exemplares]
A Terceira Rosa - Cota: 82. 1 e 821.134.3 ALE [2 exemplares]
O Homem do País Azul - Cota: 821.134.3 ALE [2 exemplares]


Prémio Camões 2017



Manuel Alegre é o vencedor do Prémio Camões 2017 considerado o mais alto galardão da literatura em língua portuguesa.

Manuel Alegre de Melo Duarte nasceu a 12 de maio de 1936, em Águeda.
Estudou em Lisboa, no Porto e na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Foi campeão de natação e ator de Teatro Universitário de Coimbra (TEUC). Em 1961 é mobilizado para Angola. Preso pela PIDE, passa seis meses na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda, onde escreve grande parte dos poemas do seu primeiro livro, Praça da Canção.

Em outubro de 1964 é eleito membro do comité nacional da Frente Patriótica de Libertação Nacional e passa a trabalhar em Argel, na emissora Voz da Liberdade. Regressa a Portugal após o 25 de abril de 1974, foi vice-presidente da Assembleia da República  e, em 2006, candidatou-se à Presidência da República.

A sua vasta obra literária, que inclui o romance, o conto, o ensaio, mas sobretudo a poesia, tem sido amplamente difundida e aclamada.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Feira do Livro (4)




Começa hoje a 87ª edição da Feira do Livro de Lisboa.

Horários de visita: de segunda a quinta-feira, das 12:30 às 23:00; Sextas-feiras,, sábados, domingos e feriados, das 11:00 às 23:00.

Estão de regresso:

-  A "Hora H":  permite comprar livros de edição anterior aos 18 meses do preço fixo com o mínimo de 50% de desconto, de segunda a quinta-feira entre as 22:00 e as 23:00;
-  O "Dia do Livro", que permite comprar livros em destaque com descontos que podem chegar aos 50%.

Página oficial da Feira do Livro de Lisboa:  Aqui.


sexta-feira, 19 de maio de 2017

Fredrik Backman


Cota: 82-31 BAC

À primeira vista, Ove é o homem mais rabugento do mundo. Sempre foi assim, mas piorou desde a morte da mulher, que ele adorava. Agora que foi despedido, Ove decide suicidar-se. Mal sabe ele as peripécias em que se vai meter. Um casal recém-chegado destrói-lhe a caixa de correio, o seu amigo mais antigo está prestes a ser internado a contragosto num lar, e um gato vadio dá-se a conhecer. Ove vê-se obrigado a adiar o fim para ajudar a resolver, muito contrariado, uma série de pequenas e grandes crises.

Este livro simultaneamente hilariante e encantador fala-nos de amizades inesperadas e do impacto profundo que podemos ter na vida dos outros.

A obra é  recomendada pela RBE para o Concurso Nacional de Leitura 2016/2017 (ensino secundário).

sexta-feira, 12 de maio de 2017

National Geographic (6)



A genialidade é camaleónica.

Quem pode ser considerado um génio?
A questão fascina a humanidade e suscitou muitos problemas enquanto produzíamos a reportagem da edição deste mês.

Algumas mentes são tão excecionais que mudam o mundo.
Não sabemos ao certo o que eleva estes indivíduos estraordinários acima dos outros, mas a ciência encontrou algumas pistas

Estabeleçamos como premissa que Einstein era um génio. O seu rosto e cabelos são icónicos, símbolos internacionais para a genialidade. Nesta edição queríamos ir para lá do homem e explorar a natureza do próprio génio. Por que razão algumas pessoas são mais inteligentes ou criativas do que as restantes? E quem são elas? Foi aqui que começamos a ter problemas. Assumimos que seria mais difícil identificar, entre as personalidades vivas, aquelas que seriam verdadeiramente geniais e por isso apostamos nas figuras do passado. [...]
Os estereótipos perduram. Um estudo publicado na revista "Science" descobriu que, desde os 6 anos de idade, as raparigas têm menos probabilidades do que os rapazes de afirmar que elementos do seu género «são mesmo muito inteligentes». [...] Também há boas notícias. Num mundo ligado virtualmente estamos em posição de detetar traços de genialidade onde quer que eles apareçam.  E quanto mais vemos, mais somos capazes de perceber que fatores como o género, a etnia e a classe, não garantem a genialidade nem a impedem.

Por outras palavras, como escreve Claudia Kalb nesta edição, os génios do futuro existem onde quer existam indivíduos com «inteligência, criatividade, perseverança e...sorte».

Susan Goldberg. Editora.


O número de maio da NG, Portugal está disponível na biblioteca.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Pedro Chagas Freitas (2)



Encontro com Pedro Chagas Freitas

Nunca como hoje a leitura e a escrita ocuparam um lugar tão central nas nossas vidas. Nos telemóveis e outros dispositivos eletrónicos, para além do papel, lemos e escrevemos à medida que respiramos e vivemos, de preferência, ligados a uma rede global na qual o que é difícil é a reserva da própria intimidade.

Bem consciente deste poder da palavra na atualidade, Pedro Chagas Freitas sensibilizou um auditório repleto de alunos e seus familiares e amigos, para além de professores e funcionários, a assumir um compromisso regular com a escrita, valorizando as suas capacidades de reflexão, síntese e criatividade. Neste trabalho de envolvimento com a palavra escrita é fundamental perder o medo de falhar, o que nem sempre é fácil porque a literatura sugerida pelos currículos e veiculada nas sala de aula é a de autoridades aparentemente intangíveis que versam sobre personagens que se apresentam como heróis isentos de erro ou imoralidade que mais bloqueiam do que inspiram à escrita e à ação.

Foi num registo descontraído e bem-humorado que Pedro Chagas Freitas, artífice da palavra em plena era digital, foi dirigindo este desafio para a escrita ao auditório que insistia em retê-lo muito embora o tempo para este encontro com o escritor já tivesse há muito esgotado.

Muito obrigada às alunas que tiveram esta feliz iniciativa (Diana Cunha, Mara Pereira, Inês Simões, Mariana Marques e Jéssica Mohamed são alguns dos nomes), à Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Leal da Câmara que a apoiou sem hesitação e à professora Teresa Lucas que presidiu à comunidade de leitores reunida às quartas-feiras antes do encontro. 
Valeu a pena! Gostamos muito!

professora Liliana Silva

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Jean Monnet






Exposição evocativa de Jean Monnet

Reconhecido por muitos como o arquiteto do projeto europeu, Jean Monnet nasceu em França sob as ruínas da Grande Guerra e com o sonho de uma Europa Unida. Defendeu a ideia de uma Federação Europeia, dedicando grande parte da sua vida à construção e desenvolvimento do projeto que hoje conhecemos como União Europeia.

Dada a atualidade e relevância da temática, os alunos da disciplina de Ciência Política consideraram importante a realização desta exposição evocativa da vida de Jean Monnet (1888-1979) e do seu contributo para a construção do Projeto Europeu, idealizado numa época já distante dos nossos dias, com valores e objetivos necessariamente diferentes.

Esta exposição serve como ponto de partida para estimular a participação dos jovens nas políticas europeias e aprofundar o debate sobre o que foram estes 60 anos de história da Europa, pós assinatura do Tratado de Roma (25 de março de 1957) - o tratado fundador da CEE - e os grandes desafios que a União Europeia enfrenta no momento presente: a conclusão da União Económica e Monetária e da União Bancária; a crise dos refugiados e dos Direitos Humanos; as dificuldades dos valores do Estado de Direito nalguns países membros; os objetivos futuros da governação de uma Europa a 27, pós Brexit, entre outros.

professora Lucília Oliveira


 Esta exposição, amavelmente cedida pelo Centro de Informação Europeia Jacques Delors (Eurocid), esteve aberta ao público na Escola Secundária Leal da Câmara, entre os dias 21 de março a 3 de abril de 2017. Durante este período vários foram os professores que inscreveram a sua turma para a visita guiada conduzida pelos alunos de 12.º ano da disciplina de Ciência Política, devidamente orientados pela sua professora Lucília Oliveira. Não obstante o valor documental da exposição, a discussão do tema por parte dos alunos foi o momento alto da iniciativa, pelo que a biblioteca regista aqui o entusiasmo da participação dos alunos na exposição  e o trabalho da    professora que preparou  estes jovens para a análise e compreensão dos fenómenos políticos.

professora Liliana Silva


sexta-feira, 31 de março de 2017

Fritz Lang


[Viena 1890- Califórnia 1976]


ENTRE A LUZ E AS SOMBRAS

Na sequência da apresentação do filme Metrópolis (Berlim 1927), do realizador austríaco Fritz Lang, aos alunos do 2º ano do Curso Profissional de Técnico de Multimédia, o Clube de Cinema aceitou o desafio, lançado pela disciplina de Design, Comunicação e Audiovisuais, de analisar excertos de outros filmes do mesmo realizador que permitissem identificar características marcantes da sua obra cinematográfica.
E assim aconteceu.

No dia 14 de fevereiro, os alunos acolheram, participativos, na sua sala de aula, a professora Manuela Martins que procurou, em 90 minutos, fazer uma retrospectiva da obra do realizador que, em 40 anos de atividade, realizou cerca de 40 filmes, mudos e sonoros, predominantemente a preto e branco, rodados em alemão, francês e inglês, atravessando todos os géneros: da ficção científica ao western, do filme policial negro às histórias de aventuras.

Apesar da intensa produção de filmes cujo argumento e realização assina, bem como dos diferentes períodos de conturbação social e política que marcam o seu impulso criador, a conflitualidade dos opostos é uma presença permanente, por vezes, obsessiva, em toda a sua obra: animalidade/humanidade, inocência/culpa, justiça/vingança, piedade/condenação.

Os excertos fílmicos selecionados procuraram evidenciar este permanente confronto das forças do bem e do mal.
Primeiramente, a sequência inicial do filme que inaugura a Trilogia Mabuse, O Doutor Mabuse (Berlim, 1922), que nos apresenta um cenário da Bolsa ocupada por uma multidão frenética de homens de negócios dominados pela máquina do tempo, simbolizada pelo grande relógio, e por Mabuse, que emerge da multidão em plano contrapicado, o grande manipulador, que comanda e reduz à condição de marionetas todos os que o rodeiam, evidenciando assim uma formidável reprodução de uma sociedade onde o Mal se solta do seu corpo e se torna tão virtual como as mudanças económicas.

Seguidamente, as cenas inicial e final de M – Matou! (Berlim. 1931), o primeiro filme sonoro de Fritz Lang, inspirado na história  verídica de Perter Kurten , “o vampiro de Dusseldorf”, assassino em série preso em maio de 1930.  Ambas as cenas constituem verdadeiras lições de realização. A montagem alternada, ritmada, que faz crescer pouco a pouco o sentimento de angústia. O recurso aos efeitos de luz e sombra, que ora mostram, ora escondem. A mestria de moldar os atores à sua medida, como um escultor de emoções. Duas cenas, porventura, dignas de integrarem o património cinematográfico da humanidade.

Mas, como certamente o próprio realizador concordaria, o tempo urge e vai sempre à frente, ficando muito por dizer e mostrar. Antes assim, pelo que as últimas palavras são do realizador:
Todos os meus filmes alemães e os meus melhores filmes norte-americanos falam do destino. Hoje, já não acredito no destino. Cada um constrói o seu próprio destino. Não há um poder misterioso, não há deus que vos trace o destino. Sois vós que levantais o vosso destino.

professora Manuela Martins
Clube de Cinema


sexta-feira, 24 de março de 2017

Revolução de outubro




SESSÃO DO LABORATÓRIO DE HISTÓRIA – 6 e 7 de março

A Revolução de Outubro de 1917 ou Revolução Bolchevique, como também é conhecida, é considerada um dos acontecimentos históricos mais importantes e de maior impacto da época contemporânea, fazendo parte dos programas da disciplina de História do 9.º e 12.º anos.

No ano do centenário da Revolução, o Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova apresenta um programa de iniciativas[i] em colaboração com diversas instituições científicas e culturais, entre as quais se encontra a Biblioteca Escolar da ESLC.

Foi neste contexto que, nos dias 6 e 7 de março, contámos com a presença do investigador Ricardo Noronha, do programa de estudos de pós-doutoramento do Instituto de História Contemporânea da FCSH, para duas sessões do Laboratório de História – espaço de aprendizagem, experimentação, inovação e partilha de conhecimentos do IHC – onde se ensaiam novas metodologias e se desenvolvem projetos inovadores envolvendo práticas de investigação histórica, numa aproximação do espaço académico à sociedade.

Muito participadas, as sessões envolveram os alunos das turmas do 12º ano de Línguas e Humanidades na abordagem do tema através de novas perspetivas, permitindo uma alargada compreensão da problemática. Também para os professores da disciplina presentes, estas sessões foram consideradas um espaço de formação por excelência, abarcando não só uma vertente de atualização de conteúdos mas também o contacto com especialistas de áreas do conhecimento relacionadas com a História, numa articulação com o Património e a Memória.

professora Lucília Oliveira

Pedro Chagas Freitas

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terça-feira, 14 de março de 2017

Oficina de Origami




Workshop de Origami

No dia 8 de março de 2017, pelas 13.30 horas, na biblioteca, realizou-se uma oficina de origami dirigida por Susana Domingues e destinada sobretudo a professores, mas à qual também não faltaram alunos e funcionários.

A partir de folhas quadradas de faces com motivos exóticos ou vintage lindíssimas construímos uma bola, um peão, uma flor, o chapéu do samurai - o soldado do imperador hábil no manejo do sabre e o tsuru  - a ave (grou) sagrada do Japão considerada símbolo de saúde, longevidade e fortuna. Num ambiente descontraído e bem humorado, Susana Domingues teve ainda oportunidade de partilhar connosco referências à história e cultura japonesa, como a da lenda do tsuru, à luz da qual se compreende que as peças fabricadas em origami sejam usadas não apenas para decoração, mas também nos rituais religiosos, associadas a pedidos dos crentes.

Eis a lenda do tsuru: Em 1945, depois da explosão da bomba de Hiroshima, os sobreviventes da II Guerra Mundial adquiriram inúmeras doenças. À pequena Sadako, de 12 anos de idade, foi diagnosticada leucemia. Hospitalizada, recebeu de um amigo papeis coloridos para fazer 1000 origamis de tsuru juntamente com o pedido de cura. Uma vez que se encontrava muito doente, Sadako enquanto fazia os tsurus em papel dirigia os seus pensamentos para o desejo de paz no mundo. Faleceu ao completar o 964 tsuru. Os seus amigos terminaram os 1000 tsurus e iniciaram uma campanha para erguer um monumento pela paz que foi inaugurado em 1958 no Parque da Paz de Hiroshima.

Muito obrigada à Susana Domingues pela sua disponibilidade na divulgação de técnicas manuais ancestrais de todo o mundo junto de escolas, museus e fundações - é uma animadora habitual da Fundação Oriente! – e pelo envio dos diagramas para os vários exemplares de origami construídos nesta sessão. Junto com eles segue um cubo construído através da app Cube Creator. Faço ainda votos para que outros sigam o exemplo da Susana de modo a que estas técnicas permaneçam vivas na nossa cultura. 

professora Liliana Silva