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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2013

Cineconvida (2)

  Steven Spielgberg realiza um drama focado nos últimos meses de Abraham Lincoln como 16º presidente dos Estados Unidos da América. Numa nação dividida pela guerra, Lincoln persegue dois objetivos vitais: unir o país e abolir a escravatura. A sua coragem moral e determinação, neste momento crítico da história americana, mudarão para sempre o destino de gerações vindouras.   Na pele do 16º presidente americano está Daniel Day-Lewis, ator inglês que se arrisca a ganhar um terceiro Óscar na categoria de melhor ator principal.   Tudo boas razões para aceitar o nosso convite e marcar presença em mais um encontro cinematográfico  - dia 2 de fevereiro no Oeiras Parque -   seguido de tertúlia algures num local acolhedor que convide à partilha de perspetivas e sabores. professora Manuela Martins Clube de Cinema  

Peter Atkins

  O dedo médio, conservado, da mão direita de Galileu foi separado do corpo um século após a morte do cientista e encontra-se exposto no Museu de História da Ciência, em Florença. Galileu apontou o caminho e foi o grande responsável pelo ímpeto da ciência moderna, afastando-a definitivamente do obscurantismo medieval.   Assim, em última instância, é graças a Galileu e ao facto de ele nos ter mostrado o caminho e o método certos que temos hoje a possibilidade de nos debruçarmos sobre as grandes ideias da ciência. Destas, as dez maiores, segundo Peter Atkins, relacionam-se com a evolução, o ADN, a energia, a entropia, os átomos, a simetria , os quanta , a cosmologia, o espaço-tempo e a aritmética.   Neste brilhante relato das ideias centrais da ciência contemporânea, o consagrado autor Peter Atkins celebra o poder do método científico face à mera especulação na revelação da natureza do nosso universo, do nosso mundo e de nós próprios. «Abre os nosso olhos para a poesia da

Nicholas Carr

«A questão, no fundo, não é se as pessoas ainda conseguem ler ou escrever um livro de vez em quando. É claro que conseguem. Quando começamos a utilizar uma nova tecnologia intelectual, não mudamos de imediato de um modelo mental para outro. O cérebro não é binário. Uma tecnologia intelectual exerce a sua influência ao mudar o centro da atenção do nosso pensamento. Embora os primeiros utilizadores da tecnologia já consigam muitas vezes sentir as alterações nos seus padrões de atenção, cognição e memória enquanto os seus cérebros se adaptam ao novo meio de comunicação, as transformações mais profundas desenrolam-se mais lentamente, ao longo de várias gerações, à medida que a tecnologia fica cada vez mais envolvida no trabalho, no lazer e na educação - em todas as normas e práticas que definem uma sociedade e a sua cultura. Como é que o modo como lemos se está a alterar?  Como é que o modo como escrevemos se está a alterar? Estas são as perguntas que deveríamos estar a colocar, ta

Web Prevention & Prevention Web

Realizou-se no passado dia 11, no Estoril, um simpósio internacional Web Prevention & Prevention Web sobre a intervenção e prevenção do uso indevido e do abuso das novas tecnologias de comunicação. O evento foi promovido pelo CADIN, Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil e contou com intervenções de psicólogos, médicos e educadores provenientes de países como Itália, França, Espanha e Dinamarca. Para além dos coordenadores do Cadin ,  o simpósio contou ainda com a participação da jornalista Bárbara Wong do Jornal O Público e de Cristina Ponte do Departamento Ciências da Comunicação da FCSH – UNL, Coordenadora do projeto EU Kids Online . As intervenções debruçaram-se sobre o novo paradigma de socialização que a dependência das novas tecnologias cria nas crianças e nos jovens, sendo equacionada a possibilidade de os comportamentos aditivos poderem fazer parte de patologias aditivas de origem nervosa, uma espécie de “vício sem substâncias psico-ativas”. Para os inte

Vargas Llosa (2)

Na civilização dos nossos dias é normal e quase obrigatório que a cozinha e a moda ocupem uma boa parte das secções dedicadas à cultura e que os «chefs» e os «costureiros» e «costureiras» tenham agora o protagonismo que antes tinham os cientistas, os compositores e os filósofos. Os fornos, os fogões e as passarelas confundem-se dentro das coordenadas culturais da época com os livros, os concertos, os laboratórios e as óperas, assim como as estrelas de televisão e os grandes futebolistas exercem sobre os costumes, os gostos e as modas a influência que antes tinham os professores, os pensadores e (mais antigamente) os teólogos. (...) Não digo que esteja mal o ser assim. Digo, simplesmente, que é assim.  pág.35 A banalização das artes e da literatura, o triunfo do jornalismo sensacionalista e a frivolidade da política são sintomas de um mal maior que afeta a sociedade contemporânea: a ideia temerária de converter em bem supremo a nossa natural propensão para nos divertirmos.

2013