A equipa da BE-CRE deseja a todos(as) boas férias e boas leituras.
terça-feira, 19 de março de 2013
Inédito
A Fundação José Saramago vai publicar um novo livro do escritor, A Estátua e a Pedra, com lançamento mundial na segunda quinzena de abril, na Feira do Livro de Bogotá. A obra, em edição bilingue, em português e espanhol, estará disponível no mercado português no início de abril.
O livro «é uma reflexão de José Saramago sobre os seus livros e sobre a importância decisiva que o facto de viver numa ilha de pedra e vulcões como Lanzarote teve para entender o seu estilo literário e de vida. Na verdade, este é um livro que não existiria sem Lanzarote», explica a fundação, através de um comunicado.
O texto de José Saramago é acompanhado de dois textos introdutórios dos Professores italianos Luciana Stegagno Picchio e Giancarlo Depretis e de um epílogo do escritor espanhol Fernando Gómez Aguilera.
Fonte: ionline
Concurso Nacional de Leitura (4)
Obras selecionadas para a 2º fase do Concurso Nacional de Leitura e disponibilizadas aos alunos apurados para as eliminatórias distritais.
sexta-feira, 15 de março de 2013
Malba Tahan
Um humilde pastor persa do século XIII, Beremiz Samir, exímio no exercício da arte de calcular, é o protagonista deste livro. O enredo ambienta-se no exotismo do Médio Oriente, mesclando aspetos da cultura islâmica, da herança grega e de outras grandes culturas e reflete com realismo fascinante o clima filosófico, religioso e social da época. No universo narrativo estão integrados curiosos problemas e enigmas matemáticos e lógicos, aparentemente complicados mas sempre iluminados pela simplicidade dos raciocínios que lhes propõem solução. (...)
Malba Tahan é na realidade o pseudónimo de Júlio César de Mello e Souza, um professor de múltiplos talentos, entre outros o de contador de histórias tradicionais, que foi acima de tudo um pedagogo visionário, preocupado em refletir sobre os métodos de ensino.
Dele se diz que, na sala de aula, lembrava um ator empenhado em conquistar plateias e as suas propostas didáticas tinham tanto de ousadas como de inovadoras. A Matemática foi o terreno por excelência escolhido para transmitir conteúdos pedagógicos de forma lúdica e divertida. (...)
O Homem Que Sabia Contar impôs-se como um verdadeiro clássico, uma espécie de As Mil e Uma Noites da Matemática, para deleite de leitores de todas as idades, mas especialmente dedicado a um público juvenil.
Ibidem
O livro está disponível na biblioteca.
Cota: 51- TAH
sexta-feira, 8 de março de 2013
Gabriel Mithá Ribeiro
Nas sociedades ocidentais da atualidade, muito mais que limitações ao nível dos recursos materiais e humanos, é no domínio cultural e ideológico que residem os maiores bloqueios. Um dos mais importantes fatores explicativos dessa situação é a herança secular do materialisno dialético que, ao penetrar no pensamento do senso comum um pouco por todo o mundo, tornou-nos a todos, de uma ou de outra forma, depositários de versões (ultra)simplificadas das teorias de Karl Marx. Tendemos a não duvidar de que as condições económicas determinam muito daquilo que pessoas ou grupos valem. Se há nisso inegável verdade, andamos há muito a exagerar na dose, o que nos arrasta para vícios de perceção da realidade. Quanto maiores os recursos naturais, maior a tentação de se deitar dinheiro para cima dos problemas. Em muitos casos, essa atitude agrava as dificuldades porque alimenta bloqueios culturais que impedem a procura de soluções eficazes fora do círculo materialista.
O resultado é vivermos numa época de incapacidade de isolar as questões culturais das questões materiais. Desse modo, dificilmente se percebe que uma melhor regulação da vida institucional no que respeita aos comportamentos e atitudes possa ser, em si, condição essencial para a melhoria sustentável do bem estar coletivo.
Ibidem.
Numa iniciativa do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro, decorrerá no dia 10 de abril, pelas 18:30, na Biblioteca da Leal, a ação Como ensinar História no séc. XXI, dinamizada pelo autor do livro, Gabriel Mithá Ribeiro.
O livro está disponível da biblioteca.
Cota: 94 - RIB
Newton gostava de ler (2)
As palavras têm PH
«O meu avô dizia que a melhor parte da vida haveria de ser ainda um mistério e que o imprtante era viver procurando».
«O meu avô dizia que a melhor parte da vida haveria de ser ainda um mistério e que o imprtante era viver procurando».
«Eu brincava com as palavras e o meu avô, que
adorava ler depois o que eu escrevia, dizia
que eu tinha aprendido a sonhar, porque sonhar é achar que estamos a fazer algo
que se passa só na nossa cabeça. Eu estava a aprender a sonhar de dia, e quem
sonha de dia transforma sempre a sua vida, transforma o mundo.»
«Só os
que sonham apenas durante a noite é que não levam os sonhos a sério e desistem
de mudar o mundo. Depois, a minha mãe ainda me disse que sonhar assim não era
algo que se passava apenas na minha cabeça, mas também no coração. As coisa que
se passam no coração, isso aprende-se com o tempo, são as mais importantes de todas.»
Valter Hugo
Mãe, As Mais Belas Coisas do Mundo,
1.ª edição, Lisboa, Editora Objetiva, 2010.
Dia 5 de
fevereiro, pelas 15 horas, realizou-se, na biblioteca, o Módulo III do projeto,
Newton gostava de ler. A sessão
iniciou-se com a leitura, por parte da professora bibliotecária, Liliana Silva,
do livro do escritor valter hugo mãe, As
mais belas coisas do mundo. Em seguida, a professora de Física e Química, Maria
Manuel Costa, dirigiu a atividade experimental com os alunos. Participaram na
sessão as turmas 12.º C2 e 10.º C1 e a professora de Biologia e Geologia, Élia
Meneses.
A atividade
foi replicada na biblioteca da Escola Padre Alberto Neto, dia 19 de fevereiro,
pelas 15 horas, por parte de um grupo de alunos da turma 10.º C1, dirigidos
pela professora Élia Meneses.
Eis alguns
depoimentos sobre a sessão do dia 5 de fevereiro:
Foi uma atividade que relacionou a química com a leitura,
o que foi bem inovador. A interação com a outra turma correu bem e, apesar do
nosso grupo não ter conseguido concluir a atividade experimental, foi muito
enriquecedor!
Foi engraçado realizar a atividade e observar os seus
resultados.
A leitura do livro foi muito expressiva e fez-nos pensar
sobre as coisas da vida.
Foi uma atividade deveras interessante!
Os alunos Catarina, Daniela, Mariana e
Pedro do 12.º C2
Na sessão
tocou-me particularmente a curiosidade, o interesse, o rigor de procedimentos e
o espírito de entreajuda dos alunos. Estas coisas invisíveis são, para um
professor, das mais belas coisas do mundo.
A professora bibliotecária
O livro está disponível da bilioteca.
Cota: 821.134.3-MAE
O livro está disponível da bilioteca.
Cota: 821.134.3-MAE
sexta-feira, 1 de março de 2013
Falsa ciência
Este livro conta histórias de falsa ciência. Abundam as aldrabices na internet, de que o vídeo que mostra milho a transformar-se em pipocas devido à radição de telemóveis é um bom exemplo. Também há muitas tarefas nos media, a começar pelos horóscopos e pelas descobertas no inesgotável campo das Ciências Engraçadas. As prateleiras de supermercado estão recheadas de falsas promessas de medicina preventiva, das quais uma das mais delirantes foi revelada pelo escândalo «iogurtegate». Mas, pasme-se, a falsa ciência também é praticada e ensinada nalgumas escolas e está bem mais presente do que se julga na área da saúde. Nem as revistas científicas escapam, pois também aí se encontra uma boa coleção de fraudes que mais cedo ou mais tarde acabaram por ser descobertas.
Não há lugares seguros.
Não há lugares seguros.
A segurança terá de estar no leitor: com uma atitude crítica, poderá evitar muitos contratempos e poupar dinheiro. Lembre-se de que a ciência assenta na observação, na experiência e na correção de erros, e não nas palavras de pretensas autoridades que nunca aceitam ser corrigidas.
Não se deixe enganar!
Ibidem.
Ibidem.
O livro está disponível na biblioteca.
Cota: 575.8 - MAR
Livros que fizeram história (2)
Exposição itinerante
Santillana - Livros que fizeram história
AULA ABERTA
Dias
15 e 22 de fevereiro, pelas 10 horas, teve lugar na biblioteca da Escola uma
Aula Aberta sobre Livros que fizeram
história, exposição itinerante amavelmente emprestada pela editora Santillana.
Os
oradores que nos vieram falar destes livros foram a aluna Inês Margato do 12.º H3
(O Capital de Karl Marx) e os
professores Fátima Loureiro (Biblia),
Lucília Oliveira (As viagens de Marco
Polo), Isabel Oliveira (Romeu e Julieta
de William Shakespeare), João Manique (A
origem das Espécies de Charles Darwin), Liliana Silva (Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll), Maria Manuel Costa
(A Teoria da Relatividade de Albert
Einstein), Luísa Supico (O Principezinho
de Antoine de Saint-Exupéry), Guadalupe Gomes (O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir) e Carlos Pinheiro (A enciclopédia).
Os
livros sobre os quais falaram são livros infinitos, suscetíveis de inúmeras
leituras ou interpretações, intemporais e que mudaram o destino do mundo, da
história da humanidade – as palavras têm este poder! – e, alguns deles, das
pessoas que discursaram durante a sessão.
Neste
contexto foi pedido a estes oradores uma missão quase impossível: apresentar a
obra de que são porta-vozes durante dez minutos. Por este facto, esta Aula não foi
mais do que uma passagem de testemunho: as palavras dos livros sobre os quais
falaram passaram a estar nas mãos dos elementos do auditório para que estes as
leiam e discutam.
A
biblioteca bateu o seu record de audiência: estiveram presentes nas duas
sessões desta Aula Aberta as turmas 10.º C5, 11.º H4, 12.º C1, 12.º E1 e 12.º
H3 com os respetivos professores, para além de outros elementos da comunidade.
A
qualidade da iniciativa justifica que passe a ter lugar, quinzenalmente, a
publicação de um post sobre cada um
dos livros desta exposição.
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