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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2012

Steiner e Crépu

Temos tendência a esquecer que, por serem altamente vulneráveis, os livros podem ser suprimidos ou destruídos. Como as demais produções humanas, os livros são portadores de uma história, história essa cujos primórdios continuam já em germe a possibilidade ou a eventualidade de um fim. Georges Steiner sublinha assim a permanência incessantemente ameaçada e a fragilidade da escrita, interessando-se paradoxalmente por aqueles que quiseram - ou querem - o fim do livro. A sua abordagem entusiástica da leitura une-se aqui a uma crítica radical das novas formas de ilusão, de intolerência e de barbárie produzidas no seio de uma sociedade dita esclarecida. Essa fragilidade, responde Michel Crépu, não nos remeterá para um sentido íntimo da finitude que nos é transmitido precisamente pela experiência da leitura? Essa estranha e doce tristeza que se encontra no âmago de todos os livros como uma luz de sombra.   A nossa época está prestes a esquecer-se disto. Nunca os verdadeiros livro

Semana da Psicologia (3)

Há tradições que, pela sua natureza sempre jovem, renovadora e criativa, se devem manter.   A semana da Psicologia adquiriu já esse estatuto e, uns anos com maior evidência, outros com mais descrição, volta, como as andorinhas, na primavera, para fazer ninho, partilhar voos e desafiar outros a ousarem faze-lo, entrando sem medo no recente mundo da Psicologia. Um mundo feito de encontros e desencontros, que pode ajudar-nos a encontrar o nosso lugar nesse Mundo mais vasto que, afinal, nos pertence, a nós, aos outros, com os outros. professora Manuela Martins A mostra dos trabalhos da disciplina decorre na biblioteca.

Dia Internacional dos Museus

Clique na imagem para ler a programação do Palácio Nacional de Sintra para amanhã,   Dia Internacional dos Museus.

Livro de Artista

Exposição Livro de Artista – Narrativas Plásticas na Biblioteca Municipal de Sintra Dia 14 de maio, pelas 18.20 horas, no Espaço Infantil e Juvenil da Biblioteca Municipal de Sintra, na presença do presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho, Dr. Fernando Pereira, da representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação, Sra. D. Isabel Puga, da Dra. Isabel Santos da Biblioteca Municipal, dos alunos e familiares, foi feita a inauguração da Exposição. A professora Fernanda Antunes apresentou os trabalhos dos alunos (11.º ano do Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais) realizados na disciplina de Desenho A, sob a orientação da professora Lúcia Carvalhas e dela própria, destacando aspetos imperceptíveis a um primeiro olhar e a uma primeira leitura. Desafiou ainda os alunos presentes a falarem das experiências que motivaram a sua criação. Livros dos alunos da Escola que a comunidade pode contemplar e ler no espaço da Biblioteca Municipal de Sintra até 24

Ciência, Saúde...E os Meus Avós

  Sempre fui da opinião de que o conhecimento, para além de ser a nossa melhor arma, é também a nosso melhor amigo. Não há um limite para o saber, nem uma única forma de aprender. Ser sábio não é saber resolver uma equação matemática, mas sim saber aproveitar todas as novas experiências, ter a ousadia de dizer que sim a uma boa aventura e acima de tudo sorrir ao enfrentar o desconhecido. Foi neste espírito que decidi participar no concurso Prémio Católica 2012: Ciência, Saúde...E Os Meus Avós. Juntei-me com uma colega (Carla Franco), falei do projeto à minha professora de Português (prof. Luísa Supico) e num abrir e fechar de olhos tínhamos a nossa equipa formada. Depressa nos lançámos ao trabalho. Muito simples (à partida), elaborar um ensaio em que numa primeira parte fizéssemos um levantamento da situação atual da população idosa da nossa freguesia, Rio de Mouro, e em que numa segunda parte, após a análise dos dados recolhidos apresentássemos possíveis soluções para os prob

José Manuel Mendes

Dia 8 de Maio, de manhã, esteve na nossa escola, para nos falar de Saramago, o Dr. José Manuel Mendes – escritor, professor universitário, em Braga, presidente da APE (Associação Portuguesa de Escritores) e um grande amigo do nosso Nobel. Num discurso claro, rico de informação, despertou o interesse e a atenção do auditório e deixou-nos a todos muito mais próximos do homem e do escritor que foi José Saramago. Obrigada, Dr. José Manuel Mendes! professora Fátima Monteiro ____________________________ Pela primeira vez, em 11 anos de ensino, consegui ficar atenta durante 90 minutos. É verdade, e tal proeza não é tarefa fácil.  Mas não foi preciso grande aparato: Não foi preciso pesquisas científicas, cálculos matemáticos ou mesmo um conjunto de teorias filosóficas. Precisei apenas de uma cadeira, um auditório e, acima de tudo, de uma pessoa que me despertasse o interesse. E assim foi. A falar de José Saramago. Mas deixem-me dizer-vos que não foi uma pessoa q

Com cravos de todas as cores

Quando me contou que tinha feito uns bonitos arranjos para oferecer e descreveu, cheia de entusiamo, o que já tinha encontrado para novas experiências, senti-a de volta. Senti-lhe a alegria, nos ocres e nas cores vivas dos pigmentos, em cada textura que descrevia. Regressava pelo cheiro imaginado das especiarias, que foi desfiando na conversa como se de pérolas se tratasse. A cada frase, a canela, a pimenta-de-caiena e a da Jamaica, o açafrão, o cardamomo e o anis-estrelado iam-se transformando em belos ornamentos. Vibrante e criativa, sempre à procura de sentido, tinha uma energia e uma capacidade extraordinárias para nos contagiar. Lembras-te quando vim de Goa carregada de especiarias, armada em aprendiz de feiticeiro? Tudo lhe servia para fazer a diferença, fruto de um bom gosto em que se movia como ninguém. Lembra-se, D. Irene, como todos nos deslumbrávamos? Mais uma vez, acreditei. Tenho de te levar a nova caneta que comprei. Uma bela caneta de aparo, das que

Twitter no dia 4 de junho

Há momentos em que descobrimos caminhos cuja existência nem suspeitávamos para chegar às pessoas, para construir o sucesso, para promover a integração… o dia 4 de junho de 2012 foi um desses momentos. Depois de anos de luta contra os telemóveis na sala de aula, de crítica feroz das redes sociais, de resmas de papel escrito a alertar para os perigos e a futilidade na internet,no facebook, no twitter, eis que se monta uma atividade em que duas turmas usam o twitter como ferramenta de escrita e comentário imediato de um evento na escola. Uma turma de Humanidades e um Tecnológico de Desporto estiveram no twitter a comentar uma conferência que acompanhavam em circuito interno de televisão e fizeram-no com empenho e profissionalismo, com orgulho de pertencer a uma escola que lhes possibilita a utilização responsável das novas tecnologias. Tivemos repórteres atentos e isentos a cobrir os acontecimentos e o sentimento de partilha que se gerou entre os alunos foi a prova de que as r

Um dia com os media

Usar os media de forma crítica é um saber de base, tal como aprender a ler e a contar.                                                                                                                 Jacques Gonnet           No contexto da comemoração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, conforme aprovado pela UNESCO, dia 3 de maio, o Conselho Nacional de Educação (CNE), associado a outras organizações, decidiu empreender uma iniciativa nacional para promover a discussão e a reflexão sobre os media tendo como mote Um dia com os media. Neste âmbito, o CNE convidou a Escola Secundária Leal da Câmara e a EB 2,3 Padre Alberto Neto a integrarem a iniciativa promovendo, no dia 4 de maio, um apresentação dos projetos que a Escola desenvolve nesta área no auditório e um conjunto de oficinas, dinamizadas pelos alunos: -            Edição de vídeo – criação de um cenário virtual/A escola em notícia – Centro de Produção Audiovisual e TVLC coordenado pelos professores R

Gonçalo M. Tavares (3)

«Vamos desenhar uma casa errada?!»                 Numa conversa animada e muito estimulante a propósito da leitura e da escrita, que muito interesse despertou por parte de todos os participantes, o escritor português Gonçalo M. Tavares partilhou com o auditório a sua conceção muito própria sobre a importância dos atos de LER e de ESCREVER.                 A partir de um exercício de reprodução icónica daquilo que para cada um poderia ser considerado como «a sua casa errada», ficou claro o poder subversivo da Arte/ Leitura/Escrita: apesar de condicionada por modelos e padrões que pautam o nosso conhecimento da realidade (normal), a representação final do que é uma “casa errada” traduziu-se na criação de imagens únicas, diversas, que “desarrumaram” totalmente aqueles modelos iniciais e remeteram para uma outra ”realidade” do domínio da criatividade, da fantasia, do não-real.                 Da mesma forma que esta imagem pictórica da “casa errada” nos introduz na dimensão

Concurso Conta um Conto

11ª Edição do Concurso Conta um Conto 2011/2012 1º PRÉMIO – Daniel Xavier Lopes – 10º H5, «A noite dispersa» 2º PRÉMIO – Maria Varanda Pinto – 12º C, «O cheiro da felicidade» 3º PRÉMIO – Rodrigo Prista Garcia – 11º C3, «Uma história de um voo» Pela qualidade literária e pelo grau de correção linguística evidenciados, o júri decidiu ainda premiar o texto O Jardim com uma menção honrosa: MENÇÃO HONROSA – Mariana Varanda Pinto – 12º C Parabéns a todos os vencedores! Os prémios serão atribuídos em data a anunciar oportunamente. Agradecemos a participação de todos os concorrentes. Continuação de boas escritas. professora Teresa Lucas

Formação Cívica

Todos os dias 12 adolescentes dão à luz em Portugal e mais de dez por cento das interrupções voluntárias de gravidez ocorrem em adolescentes até aos 19 anos. Estes são números de 2010 divulgados pela Associação para o Planeamento Familiar. Na tabela dos 27 países da União Europeia e, de acordo com os dados da ONU relativos a 2007, Portugal surge em oitavo lugar, com uma taxa de fertilidade em adolescentes de 16,5 quando a média na zona euro é de 8,4. A única forma de alertar para esta realidade é informar os jovens sobre o fenómeno da reprodução e discutir com eles falsos preconceitos sobre o tema, como por exemplo: quando se está menstruada ou quando ainda não surgiu a primeira menstruação não se pode engravidar ou há uma idade certa para se ter a primeira relação sexual. Também é fundamental que eles conheçam e saibam usar os diferentes métodos de contraceção e que, no caso da rapariga ficar grávida, saber que há sempre pessoas e instituições que a podem apoiar. O ab

Dia da Europa (2)

No âmbito das celebrações do Dia da Europa, o Centro de Informação Europeia Jacques Delors, CIEJD , divulga  um conjunto diversificado de conteúdos  concebidos a nível interno tendo em vista o apoio à sua atividade de formação e de animação pedagógica. O documento  produzido visa partilhar um conjunto de recursos pedagógicos, apelando à comunidade escolar que celebre a União Europeia dos Valores, da Paz e da Diversidade. O  flyer alusivo ao 9 de maio pode ser consultado  aqui. professora Ana Silva

João Ricardo Pedro

Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só o saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem por aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tramou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu. Através de episódios aparentemente autónomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 - este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial. Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nestas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras - que formam uma espécie de trama onde um qualquer segredo se esconde. Dotado de enorme tale

Oficina de leitura

No âmbito das atividades realizadas no Dia Mundial do Livro, os alunos do 10º A1 e 10º C7 participaram na Oficina de Formação dinamizada pelas professoras Teresa Lucas e Manuela Martins. Após a problematização de dois vídeos temáticos os alunos foram desafiados a definir criativamente  o conceito de "Livro",  num texto de 80/100 palavras, sem  utilização da palavra "Livro". ___________________________________________ Intemporal. Imutável, dador de saber, de criatividade, de sensações e sentimentos. Uma sinestesia para complementar a vida. Desde logo, bem cedo, todo o ser humano tem necessidade de encontrar algo mais para além daquilo que conhece. Faz parte do crescer. A curiosidade inerente a ser criança traz consigo o interesse por tudo o que se demonstre ser criador de universos concorrentes ou completamente paralelos ao de cada mente. Seja papel ou ecrã,  grande ou pequeno; tenha a forma que tiver, com imagens ou não, o que nos importa

Dia Mundial do Livro (2)

No dia 23 de abril celebrou-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Para comemorar esta efeméride, a nossa escola levou a cabo algumas iniciativas visando promover o gosto pela leitura e chamar a atenção para a importância do livro: debate em torno de vídeos relacionados com o livro e a leitura, flash mob , projeção de curtas-metragens, mural e animações exteriores... Neste âmbito, em resposta a um desafio proposto pela Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares (RBE) às escolas de Sintra - (SINTRA PARA para LER) - a Leal parou para ler entre as 9h e as 9h30 e as 14h e as 14h30. A equipa do CRE solicitou, assim, a todos os professores que fomentassem esta ação junto das suas turmas, através de atividades que privilegiassem a leitura naqueles períodos: oficina de leitura, conversas em torno das leituras preferidas, comentários de imagens e de pequenos vídeos alusivos ao livro e à leitura... Neste dia, fizemos a nossa festa da leitura: Parando, Lendo, Desf

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Como seria a vida sem os media? Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos do Homem No atual contexto das tecnologias digitais e das novas modalidades de comunicação em rede, os jovens passam uma parte significativa do seu tempo ligados ao telemóvel, ao computador, à televisão, ao mp3/mp4, a tablets e à consola de jogos. Leem informação não apenas através da Internet (destaque para as redes sociais, designadamente o Facebook e o Youtube), mas também dos meios clássicos de comunicação: livros, jornais, revistas e cinema. E isto de tal forma que se torna difícil responder à pergunta, Como seria a vida sem os media? Usando da tua imaginação, sugerimos-te que cries um slogan , uma frase, capaz de responder, de forma clara e signi