sexta-feira, 25 de maio de 2012

Steiner e Crépu



Temos tendência a esquecer que, por serem altamente vulneráveis, os livros podem ser suprimidos ou destruídos. Como as demais produções humanas, os livros são portadores de uma história, história essa cujos primórdios continuam já em germe a possibilidade ou a eventualidade de um fim.

Georges Steiner sublinha assim a permanência incessantemente ameaçada e a fragilidade da escrita, interessando-se paradoxalmente por aqueles que quiseram - ou querem - o fim do livro. A sua abordagem entusiástica da leitura une-se aqui a uma crítica radical das novas formas de ilusão, de intolerência e de barbárie produzidas no seio de uma sociedade dita esclarecida.
Essa fragilidade, responde Michel Crépu, não nos remeterá para um sentido íntimo da finitude que nos é transmitido precisamente pela experiência da leitura? Essa estranha e doce tristeza que se encontra no âmago de todos os livros como uma luz de sombra. 

A nossa época está prestes a esquecer-se disto. Nunca os verdadeiros livros foram tão silenciosos.


Ibidem.
O livro está disponível na biblioteca

Semana da Psicologia (3)



Há tradições que, pela sua natureza sempre jovem, renovadora e criativa, se devem manter. 
A semana da Psicologia adquiriu já esse estatuto e, uns anos com maior evidência, outros com mais descrição, volta, como as andorinhas, na primavera, para fazer ninho, partilhar voos e desafiar outros a ousarem faze-lo, entrando sem medo no recente mundo da Psicologia. Um mundo feito de encontros e desencontros, que pode ajudar-nos a encontrar o nosso lugar nesse Mundo mais vasto que, afinal, nos pertence, a nós, aos outros, com os outros.

professora Manuela Martins



A mostra dos trabalhos da disciplina decorre na biblioteca.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dia Internacional dos Museus


Clique na imagem para ler a programação do Palácio Nacional de Sintra para amanhã,  Dia Internacional dos Museus.

Livro de Artista



Exposição Livro de Artista – Narrativas Plásticas
na Biblioteca Municipal de Sintra

Dia 14 de maio, pelas 18.20 horas, no Espaço Infantil e Juvenil da Biblioteca Municipal de Sintra, na presença do presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho, Dr. Fernando Pereira, da representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação, Sra. D. Isabel Puga, da Dra. Isabel Santos da Biblioteca Municipal, dos alunos e familiares, foi feita a inauguração da Exposição.
A professora Fernanda Antunes apresentou os trabalhos dos alunos (11.º ano do Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais) realizados na disciplina de Desenho A, sob a orientação da professora Lúcia Carvalhas e dela própria, destacando aspetos imperceptíveis a um primeiro olhar e a uma primeira leitura. Desafiou ainda os alunos presentes a falarem das experiências que motivaram a sua criação.
Livros dos alunos da Escola que a comunidade pode contemplar e ler no espaço da Biblioteca Municipal de Sintra até 24 de maio.
A Escola agradece o cuidado dispensado pela Dra. Basilissa Calhau e pela Dra. Isabel Santos para apresentação dos trabalhos.
professora Liliana Silva

Ciência, Saúde...E os Meus Avós

 


Sempre fui da opinião de que o conhecimento, para além de ser a nossa melhor arma, é também a nosso melhor amigo. Não há um limite para o saber, nem uma única forma de aprender. Ser sábio não é saber resolver uma equação matemática, mas sim saber aproveitar todas as novas experiências, ter a ousadia de dizer que sim a uma boa aventura e acima de tudo sorrir ao enfrentar o desconhecido.

Foi neste espírito que decidi participar no concurso Prémio Católica 2012: Ciência, Saúde...E Os Meus Avós. Juntei-me com uma colega (Carla Franco), falei do projeto à minha professora de Português (prof. Luísa Supico) e num abrir e fechar de olhos tínhamos a nossa equipa formada. Depressa nos lançámos ao trabalho. Muito simples (à partida), elaborar um ensaio em que numa primeira parte fizéssemos um levantamento da situação atual da população idosa da nossa freguesia, Rio de Mouro, e em que numa segunda parte, após a análise dos dados recolhidos apresentássemos possíveis soluções para os problemas detectados. Com o apoio da Junta de Freguesia, do Centro de Saúde e da Escola, depois de muitas horas de trabalho e de outras quantas a bater com a cabeça nas paredes, terminámos o ensaio e enviámo-lo. Qual não foi o nosso espanto quando algumas semanas depois recebemos um mail a dizer que estávamos nos 15 finalistas! Saber que em 83 ensaios só 15 tinham resistido à primeira triagem e que nós eramos um desses 15 já nos soava a vitória. O nosso objectivo estava cumprido. No entanto, no dia 9 de maio, estivemos presentes na cerimónia de entrega de prémios e pelos vistos as surpresas ainda não tinham acabado. Quando mostraram a grelha de classificações não estávamos em décimo quinto, mas sim em sétimo lugar! E naquele momento sim, soou mesmo a vitória.

Se deu trabalho? Claro que deu. Se nos tirou tempo livre? Sim, tirou. Mas que é que isso importa? Deu-nos muito mais do que nos tirou. Deu-nos mais uma peça para o nosso puzzle, fez-nos crescer e enriqueceu-nos em todos os aspectos. Se repetíamos? Sim, repetíamos. Afinal de contas o saber não ocupa lugar, pode ocupar-nos algum tempo, sim, mas eu sei que esse tempo não será, de todo, tempo perdido. Aventurem-se.

Ana Mendes 11º C5

O trabalho pode ser lido e descarregado aqui .





quinta-feira, 17 de maio de 2012

José Manuel Mendes



Dia 8 de Maio, de manhã, esteve na nossa escola, para nos falar de Saramago, o Dr. José Manuel Mendes – escritor, professor universitário, em Braga, presidente da APE (Associação Portuguesa de Escritores) e um grande amigo do nosso Nobel.
Num discurso claro, rico de informação, despertou o interesse e a atenção do auditório e deixou-nos a todos muito mais próximos do homem e do escritor que foi José Saramago.
Obrigada, Dr. José Manuel Mendes!
professora Fátima Monteiro
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Pela primeira vez, em 11 anos de ensino, consegui ficar atenta durante 90 minutos. É verdade, e tal proeza não é tarefa fácil.
 Mas não foi preciso grande aparato: Não foi preciso pesquisas científicas, cálculos matemáticos ou mesmo um conjunto de teorias filosóficas.
Precisei apenas de uma cadeira, um auditório e, acima de tudo, de uma pessoa que me despertasse o interesse.

E assim foi. A falar de José Saramago.

Mas deixem-me dizer-vos que não foi uma pessoa qualquer. Foi uma pessoa que me fez sentir que estava a conversar com um rapaz da minha idade. A sua simpatia, o seu sentido de humor, a juventude e a maneira como falava de um assunto que, se fosse abordado por outra pessoa qualquer, me teria feito contar todos os minutos e todos os segundos que faltavam para eu sair dali.
Foi apenas preciso a juventude de um rapaz que, afinal, já passou a juventude física há muitos, muitos anos.
E foi por todas estas razões – e por muitas outras – que fiquei com vontade de ler um livro de José Saramago.
E, acima de tudo, foi por isto que no final da palestra fui ter com o tal rapaz, de barbas e cabelo branco, e lhe disse:
“Parabéns. Foi a primeira vez que consegui ficar atenta durante 90 minutos”


 Sofia Nogueira


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            Difícil será falar sobre alguém. Mais difícil será falar sobre um prémio nobel da literatura como foi José Saramago. No entanto, foi isso que José Manuel Mendes fez.

Com discurso eloquente e cativante conseguiu chamar a atenção de um auditório sobrelotado falando sobre um escritor como Saramago.
Desde os traços literários do escritor da Azinhaga até aos aspetos mais marcantes da sua personalidade, nada foi esquecido.
Eu – que adoro Saramago – nunca tinha visto tamanha façanha: conseguir que jovens (que cada vez mais preferem as tecnologias em detrimento de leitura) ficassem em silêncio e com atenção quase hora e meia a ouvir falar sobre um escritor tão singular como José Saramago.
Os meus mais sinceros parabéns pela magnífica visão dada, não só do escritor galardoado e laureado, mas também do ser humano.


Daniel, 12ºC1



Com cravos de todas as cores


Quando me contou que tinha feito uns bonitos arranjos para oferecer e descreveu, cheia de entusiamo, o que já tinha encontrado para novas experiências, senti-a de volta. Senti-lhe a alegria, nos ocres e nas cores vivas dos pigmentos, em cada textura que descrevia. Regressava pelo cheiro imaginado das especiarias, que foi desfiando na conversa como se de pérolas se tratasse. A cada frase, a canela, a pimenta-de-caiena e a da Jamaica, o açafrão, o cardamomo e o anis-estrelado iam-se transformando em belos ornamentos.
Vibrante e criativa, sempre à procura de sentido, tinha uma energia e uma capacidade extraordinárias para nos contagiar.
Lembras-te quando vim de Goa carregada de especiarias, armada em aprendiz de feiticeiro?
Tudo lhe servia para fazer a diferença, fruto de um bom gosto em que se movia como ninguém.
Lembra-se, D. Irene, como todos nos deslumbrávamos?
Mais uma vez, acreditei.
Tenho de te levar a nova caneta que comprei. Uma bela caneta de aparo, das que tanto gostas de usar para escreveres os teus dizeres.
Muitos saberemos ainda de memória algumas das palavras que nos ofereceu, naquela caligrafia inconfundível. Era perita em tornar especiais todas as ocasiões. Em nos fazer sentir únicos.

Já num dos dias de luto, a Rosa Borges partilhou comigo esta última memória:
“No dia 25 de abril a Eugénia telefonou para a Dínamo. Não poderia estar presente mas queria dizer a surpresa que nos tinha preparado: 24 cravos de cores diferentes com uma mensagem: É por causa de abril que podes escolher aquele de que mais gostas.
Esta é a Eugénia que agora escolho relembrar. Como diz a Rosa, esta é a Eugénia que nos ensinou “a força, a ternura dos gestos cuidadosos e amorosos, a alegria de viver”. A que amou e ensinou a amar a Liberdade.

Foi uma mulher de convicções. Sempre fez questão de não abdicar do sonho.
Como professora, trabalhou com empenho e dedicação. Entusiasmava os alunos. Incentivava-os a ir rio acima, sempre adiante. Convictamente, acreditava que todos seriam capazes. Muitos dos que foram seus alunos ainda hoje lhe agradecerão por se ter envolvido sem tréguas nem condescendência.
Educar foi, desde sempre, a sua primeira vocação: deixou-nos um filho que é prova maior dessa missão.
Com os colegas, aprendeu e partilhou o seu saber com alegria, acreditando que juntos valeríamos mais. Cultivou o gosto pelo outro e respeitou a diferença. Amou o que é vário.
Andarilha e irrequieta, trazia o mundo consigo.
Assim recordaremos Maria Eugénia. Assim lhe prestamos homenagem.
Com cravos de todas as cores.

Tuta Brás dos Santos

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Twitter no dia 4 de junho





Há momentos em que descobrimos caminhos cuja existência nem suspeitávamos para chegar às pessoas, para construir o sucesso, para promover a integração… o dia 4 de junho de 2012 foi um desses momentos. Depois de anos de luta contra os telemóveis na sala de aula, de crítica feroz das redes sociais, de resmas de papel escrito a alertar para os perigos e a futilidade na internet,no facebook, no twitter, eis que se monta uma atividade em que duas turmas usam o twitter como ferramenta de escrita e comentário imediato de um evento na escola.

Uma turma de Humanidades e um Tecnológico de Desporto estiveram no twitter a comentar uma conferência que acompanhavam em circuito interno de televisão e fizeram-no com empenho e profissionalismo, com orgulho de pertencer a uma escola que lhes possibilita a utilização responsável das novas tecnologias. Tivemos repórteres atentos e isentos a cobrir os acontecimentos e o sentimento de partilha que se gerou entre os alunos foi a prova de que as relações humanas também podem ganhar com experiências destas.

professora Luisa supico
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Bem, nem sei por onde começar! No dia 4 de Maio, tive o prazer de acompanhar os Srs. Conselheiros do Conselho Nacional da Educação (CNE) durante a sua visita à nossa escola que, devo já dizer-vos, foi o máximo! Com esta visita pretendia-se discutir a importância dos media na educação. E agora pergunto-vos: Como seria a nossa escola sem Internet? E sem computadores? Conseguem imaginar-se a fazer um trabalho sem a preciosa companhia das novas tecnologias? Pois eu acho que a resposta é bastante óbvia: (Quase) Impossível. Por falar em novas tecnologias, e caso não saibam, eu tive também a excelente oportunidade de acompanhar e comentar via Twitter tudo o que se passou tanto na nossa escola como na Padre Alberto Neto. Por isso não há possível desculpa para terem perdido este acontecimento! Dou os parabéns a todos os que estiveram envolvidos neste projeto e agradeço a oportunidade que me deram de tratar de assuntos sérios de uma maneira tão informal e divertida!


Ana Magalhães, 11º C5

Um dia com os media



Usar os media de forma crítica é um saber de base, tal como aprender a ler e a contar.
                                                                                                                Jacques Gonnet         



No contexto da comemoração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, conforme aprovado pela UNESCO, dia 3 de maio, o Conselho Nacional de Educação (CNE), associado a outras organizações, decidiu empreender uma iniciativa nacional para promover a discussão e a reflexão sobre os media tendo como mote Um dia com os media. Neste âmbito, o CNE convidou a Escola Secundária Leal da Câmara e a EB 2,3 Padre Alberto Neto a integrarem a iniciativa promovendo, no dia 4 de maio, um apresentação dos projetos que a Escola desenvolve nesta área no auditório e um conjunto de oficinas, dinamizadas pelos alunos:

-           Edição de vídeo – criação de um cenário virtual/A escola em notícia – Centro de Produção Audiovisual e TVLC coordenado pelos professores Rafael Figueiredo e Rui Hilário;

-           Planear, criar, selecionar e editar – percurso para mais uma edição do Jornal 100Letras coordenado pela professora Regina Leitão;
-           O 25 de abril na escola de hoje - Rádio Onda Jovem dirigida pelo professor Manuel Alves e
-           Filmes com histórias de ciência (B. Bryson, Breve história de quase tudo) - projeto de sala de aula dirigido pela professora de Físico-Química, Arlete Cruz e pelo professor de Biologia e Geologia, João Manique.

A sessão de apresentação foi transmitida em direto para a escola e para o mundo através da TVLC e do CPA. Enquanto assistiam à sessão (transmitida por videoconferência) na biblioteca os alunos das professoras Lucília Oliveira e Luísa Supico respondiam, via Twitter a duas questões:
-   E o futuro? Como é que a comunidade projeta os media na escola para os próximos 25                   anos?

-  Como seria a vida sem os media? Proposta de criação de um slogan (iniciativa RBE).


A visita às escolas terminou com um debate sobre a Educação para os media que as escolas praticam e nela foram levantadas questões sobre as quais importa refletir: As escolas, designadamente os conselhos pedagógicos, param para refletir sobre este tema? Os professores integram o ensino dos media nos conteúdos curriculares das disciplinas que lecionam? Qual a formação prestada aos professores nesta área por parte dos CFAE e da própria escola? Qual a importância dos cursos profissionais para o desenvolvimento de projetos na área dos media?

A reportagem de toda a iniciativa nas escolas foi realizada pelos alunos Ana Magalhães e Ricardo Bernardino, via Twitter e utilizando um iPad amavelmente emprestado pela EB 2, 3 P. Alberto Neto.

Para a Escola a vinda de representantes do CNE, da UNESCO e da RTP constituiu um estímulo ao desenvolvimento da sua ação. Bem hajam pela iniciativa e pelo convite!


professora Liliana Silva


A newsletter no CNE pode ser lida, aqui.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Gonçalo M. Tavares (3)



«Vamos desenhar uma casa errada?!»

                Numa conversa animada e muito estimulante a propósito da leitura e da escrita, que muito interesse despertou por parte de todos os participantes, o escritor português Gonçalo M. Tavares partilhou com o auditório a sua conceção muito própria sobre a importância dos atos de LER e de ESCREVER.
                A partir de um exercício de reprodução icónica daquilo que para cada um poderia ser considerado como «a sua casa errada», ficou claro o poder subversivo da Arte/ Leitura/Escrita: apesar de condicionada por modelos e padrões que pautam o nosso conhecimento da realidade (normal), a representação final do que é uma “casa errada” traduziu-se na criação de imagens únicas, diversas, que “desarrumaram” totalmente aqueles modelos iniciais e remeteram para uma outra ”realidade” do domínio da criatividade, da fantasia, do não-real.
                Da mesma forma que esta imagem pictórica da “casa errada” nos introduz na dimensão do (ir) real, também a leitura e a escrita devem assentar na revelação / construção de imagens e de redes de sentido que revolucionem, de forma criativa, os códigos instituídos, para proporcionar novas leituras e novas formas de representação da realidade, sem moralismos declarados.
                Nesta perspetiva assumida por Gonçalo M. Tavares, a Escrita e a Leitura estão em interação contínua - a escrita dificilmente subsiste sem a leitura; a leitura sem a escrita não tem fundamento: o bom escritor tem de ler o que os outros escreveram, para se distanciar deles e não os repetir. O autor deve ser capaz de se distanciar da leitura de que as suas obras são objeto, para não se deixar afetar por ela. É nesta tensão permanente entre o poder da escrita e a influência da leitura que se afirma a eficácia da criação literária / artística na procura do que é único, diferente, capaz de subverter o que já está instituído, sem, contudo, abdicar da sua intencionalidade comunicativa.
 Experimentemos desenhar a «nossa casa errada».


professora Teresa Lucas

Concurso Conta um Conto




11ª Edição do Concurso Conta um Conto 2011/2012


1º PRÉMIO – Daniel Xavier Lopes – 10º H5,

«A noite dispersa»

2º PRÉMIO – Maria Varanda Pinto – 12º C,
«O cheiro da felicidade»

3º PRÉMIO – Rodrigo Prista Garcia – 11º C3,
«Uma história de um voo»



Pela qualidade literária e pelo grau de correção linguística evidenciados, o júri decidiu ainda premiar o texto O Jardim com uma menção honrosa:


MENÇÃO HONROSA – Mariana Varanda Pinto – 12º C


Parabéns a todos os vencedores!

Os prémios serão atribuídos em data a anunciar oportunamente.

Agradecemos a participação de todos os concorrentes.

Continuação de boas escritas.



professora Teresa Lucas

Formação Cívica


Todos os dias 12 adolescentes dão à luz em Portugal e mais de dez por cento das interrupções voluntárias de gravidez ocorrem em adolescentes até aos 19 anos. Estes são números de 2010 divulgados pela Associação para o Planeamento Familiar.

Na tabela dos 27 países da União Europeia e, de acordo com os dados da ONU relativos a 2007, Portugal surge em oitavo lugar, com uma taxa de fertilidade em adolescentes de 16,5 quando a média na zona euro é de 8,4.

A única forma de alertar para esta realidade é informar os jovens sobre o fenómeno da reprodução e discutir com eles falsos preconceitos sobre o tema, como por exemplo: quando se está menstruada ou quando ainda não surgiu a primeira menstruação não se pode engravidar ou há uma idade certa para se ter a primeira relação sexual. Também é fundamental que eles conheçam e saibam usar os diferentes métodos de contraceção e que, no caso da rapariga ficar grávida, saber que há sempre pessoas e instituições que a podem apoiar. O aborto é uma opção traumática com consequências físicas e psicológicas muito prejudiciais à saúde da jovem. Finalmente é essencial que cada jovem crie objetivos de vida pessoais e profissionais que o façam pensar na possibilidade de vir a ter um filho sempre como fruto de um ato de amor e de responsabilidade.

Estas e muitas outras questões foram apresentadas e discutidas pela enfermeira Lucinda Silva do Centro de Saúde  de Rio de Mouro, num ambiente descontraído e bem humorado que proporcionou a todos os alunos do 10ºA2 exporem as suas dúvidas e inseguranças relativamente à sexualidade.

Esta atividade vai ser desenvolvida em todas as turmas do 10º ano e insere-se no estudo do Bloco III - Educação para a Cidadania - da disciplina de Formação Cívica. A sua iniciativa coube à coordenadora da disciplina de Formação Cívica, professora Sofia Silva e conta com o apoio do PES.
Bem hajam por oferecerem aos alunos da Escola esta oportunidade!
Parabéns à enfermeira Lucinda pela sua comunicação junto dos alunos!
               . Projeto Sorri Jovem - Centro de Atendimento a Adolescentes
                 Av. Chaby Pinheiro, nº 9, 2º andar (Edifício Catus)
                 Mem Martins
                 Tel: 21 921 00 81
                . Linha da Juventude: 707 203 030
                . Centros de Saúde do concelho.

professora Liliana Silva





quarta-feira, 9 de maio de 2012

Dia da Europa (2)



No âmbito das celebrações do Dia da Europa, o Centro de Informação Europeia Jacques Delors, CIEJD, divulga  um conjunto diversificado de conteúdos  concebidos a nível interno tendo em vista o apoio à sua atividade de formação e de animação pedagógica.
O documento  produzido visa partilhar um conjunto de recursos pedagógicos, apelando à comunidade escolar que celebre a União Europeia dos Valores, da Paz e da Diversidade.

flyer alusivo ao 9 de maio pode ser consultado  aqui.

professora Ana Silva

sexta-feira, 4 de maio de 2012

João Ricardo Pedro



Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só o saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem por aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tramou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu.
Através de episódios aparentemente autónomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 - este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial.
Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nestas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras - que formam uma espécie de trama onde um qualquer segredo se esconde. Dotado de enorme talento, pianista precoce e prodigioso, afigura-se como o elemento capaz de suscitar todas as esperanças. Mas terá a sua arte essas capacidade redentora, ou revelar-se-á, ela própria, lugar propício a novos e inesperados conflitos?

Esta é uma obra fascinante com uma estrutura exemplar, que valeu ao autor o Prémio LeYa em 2011.


Ibidem.


O livro está disponível na biblioteca.


Oficina de leitura








No âmbito das atividades realizadas no Dia Mundial do Livro, os alunos do 10º A1 e 10º C7 participaram na Oficina de Formação dinamizada pelas professoras Teresa Lucas e Manuela Martins.
Após a problematização de dois vídeos temáticos os alunos foram desafiados a definir criativamente  o conceito de "Livro",  num texto de 80/100 palavras, sem  utilização da palavra "Livro".

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Intemporal. Imutável, dador de saber, de criatividade, de sensações e sentimentos.
Uma sinestesia para complementar a vida. Desde logo, bem cedo, todo o ser humano tem necessidade de encontrar algo mais para além daquilo que conhece. Faz parte do crescer. A curiosidade inerente a ser criança traz consigo o interesse por tudo o que se demonstre ser criador de universos concorrentes ou completamente paralelos ao de cada mente.
Seja papel ou ecrã,  grande ou pequeno; tenha a forma que tiver, com imagens ou não, o que nos importa realmente nele é o que nos transmite: a potencialidade. O objeto superior das mil e uma ideias, a cor e a luz da razão, o provocador das problemáticas do quotidioano.
Porque é intemporal, é sempre nosso e para sempre o implacável conhecimento de se ser.
Passa por nós devagar, separa-nos da realidade e prepara os olhos para a estética e ciência que o saber ler representa.

Ana Vieira, 10º A1


Dia Mundial do Livro (2)

No dia 23 de abril celebrou-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.
Para comemorar esta efeméride, a nossa escola levou a cabo algumas iniciativas visando promover o gosto pela leitura e chamar a atenção para a importância do livro: debate em torno de vídeos relacionados com o livro e a leitura, flash mob, projeção de curtas-metragens, mural e animações exteriores...
Neste âmbito, em resposta a um desafio proposto pela Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares (RBE) às escolas de Sintra - (SINTRA PARA para LER) - a Leal parou para ler entre as 9h e as 9h30 e as 14h e as 14h30.
A equipa do CRE solicitou, assim, a todos os professores que fomentassem esta ação junto das suas turmas, através de atividades que privilegiassem a leitura naqueles períodos: oficina de leitura, conversas em torno das leituras preferidas, comentários de imagens e de pequenos vídeos alusivos ao livro e à leitura...
Neste dia, fizemos a nossa festa da leitura: Parando, Lendo, Desfrutando.


professora Teresa Lucas


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa





Como seria a vida sem os media?

Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

Artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos do Homem

No atual contexto das tecnologias digitais e das novas modalidades de comunicação em rede, os jovens passam uma parte significativa do seu tempo ligados ao telemóvel, ao computador, à televisão, ao mp3/mp4, a tablets e à consola de jogos. Leem informação não apenas através da Internet (destaque para as redes sociais, designadamente o Facebook e o Youtube), mas também dos meios clássicos de comunicação: livros, jornais, revistas e cinema. E isto de tal forma que se torna difícil responder à pergunta, Como seria a vida sem os media?

Usando da tua imaginação, sugerimos-te que cries um slogan, uma frase, capaz de responder, de forma clara e significativa, à questão colocada. Deverás depositar a tua resposta numa caixa própria existente na biblioteca até ao dia 9 de maio. O melhor slogan selecionado pela equipa da biblioteca será enviado à RBE para participação da Escola no concurso nacional, Como seria a vida sem os media? O prémio a atribuir ao autor do melhor slogan é um tablet.

Esta é uma iniciativa integrada na comemoração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, dia 3 de maio, conforme aprovado pela UNESCO.
Mais informações sobre o concurso, aqui.


professora Liliana Silva