segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dia do Mar



Dia Nacional do Mar – 16 de novembro

“Uma língua é um lugar donde se vê o mundo e em que se traçam os limites do nosso pensar e sentir.
Da minha língua vê-se o mar.” 
                                                                                                               Vergílio Ferreira

Foi no dia 19 de novembro, pelas 10 horas que a Escola Secundária de Leal da Câmara marcou presença na loja Pingo Doce do Fórum Sintra para dizer poemas de escritores portugueses alusivos ao mar.

Num cenário construído em redor de uma pequena embarcação, depositada sobre redes de emalhar, areia, conchas e búzios e no qual se podiam observar instrumentos de pesca artesanal, como os alcatruzes para a pesca do polvo e os covos para a captura do safio, da enguia e da lagosta, os alunos do grupo de teatro da Escola criavam cenas do quotidiano daqueles que encontram no mar o seu sustento. Fazendo acompanhar o grito de expressões como “Olhem! Há peixe!”, “Vamos! Força! Puxem a rede!”, dos gestos de quem puxa as redes lançadas ao mar, os alunos dispunham-se configurando a própria embarcação que lhes servia de cenário. Neste quadro ouviam-se excertos da Canção do Mar de Mariza.

Após esta cena de abertura, os alunos assumiram as figuras do pescador, da varina transportando canastras de vime sobre rodilhas depositadas na cabeça e de seres criados pela fantasia, como as sereias e os tritões. Disseram então poemas de escritores como Sophia de Mello Breyner Andresen, Almeida Garrett, Eugénio de Andrade, Matilde Rosa Araújo e Luísa Ducla Soares.

A sessão terminou com os alunos em interação com o público, designadamente as crianças que olhavam com surpresa e maravilha toda a representação.

Estes momentos mágicos feitos a pensar naqueles que visitam a loja Pingo Doce no Fórum Sintra foram preparados com a colaboração da D. Helena Moreira e receberam o apoio do Eng. João Neves, diretor da loja. A Escola Secundária de Leal da Câmara quer deixar-lhes aqui uma palavra de especial agradecimento. Um sincero obrigada também ao pescador do mercado da Ericeira que emprestou os instrumentos de pesca artesanal que configuraram este especial Dia do Mar.
Bem hajam!

professora Liliana Silva

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Biblioteca em movimento


O concurso Biblioteca em movimento tem por objetivo distinguir os melhores filmes produzidos pelos alunos no âmbito da promoção/divulgação do Centro de Recursos Educativos/Biblioteca Escolar da Escola Secundária de Leal da Câmara, enquanto espaço privilegiado de aprendizagens, aquisição e produção de conhecimentos.

Os participantes devem realizar filmes em formato digital, com a duração máxima de 2 minutos, que abordem o tema “Biblioteca em Movimento" e
poderão inscrever-se, até ao dia 15 de dezembro, preenchendo a ficha de inscrição aqui disponível.

Os filmes produzidos deverão ser entregues na biblioteca escolar até ao dia 28 de fevereiro de 2012, data a partir da qual se iniciará o processo de apreciação e escolha por parte do júri selecionado para o efeito.

Consulta o Regulamento do concurso: aqui.

Participa!



professora Manuela Martins

Inventário


Título: Património Metropolitano (Inventário Geo-referenciado do Património da Área Metropolitana de Lisboa)
Edição: Junta Metropolitana de Lisboa
Data: Fevereiro de 2002
Nº Registo: 224
Nº informático: 2485

A localização privilegiada da Área Metropolitana de Lisboa, conferiram-lhe, desde sempre, condições de excelência para a fixação do Homem.
Esta presença humana,cuja origem se perde nos tempos, deixou um legado histórico-cultural de elevado valor patrimonial, que importa salvaguardar e divulgar, mantendo viva a história de um passado que se projeta no presente, e ajuda a construir o futuro.
A edição deste CD-ROM com o inventário Geo-referenciado do Património da Área Metropolitana de Lisboa pretende divulgar o património histórico-cultural (património edificado e arqueológico) junto das escolas, universidades e do cidadão em geral.
O CD tem dois grandes objetivos: 1) Proporcionar uma visão metropolitana do património, não só do património classificado, mas também de um vasto conjunto de elementos não classificados, mas de relevo em termos patrimoniais, com especial destaque para a arqueologia e a arquitetura tradicional,
2) Construir uma base que sirva de ponto de partida a futuras investigações.
 Este CD-ROM permite a pesquisa da localização dos elementos patrimoniais - navegando em ortofotomapas - acedendo interativamente à ficha que contém a descrição do elemento e a fotografia do imóvel, e faculta ainda a sua procura por designação, por freguesia e concelho a que pertencem.

professor Mário Rui Simões


O CD-ROM  está disponível na biblioteca

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sabores e saberes




No dia 15 de novembro, aquando da cerimónia de entrega de diplomas aos formandos dos cursos EFA, a turma de Contabilidade ofereceu à BE/CRE, na pessoa do Diretor Dr. Jorge Lemos, o seu trabalho de fim de curso realizado no âmbito da Área Integradora: Constituição da Empresa: Sabores ECtrês.
Este trabalho procura mostrar as várias etapas conducentes à constituição de uma empresa bem como as suas práticas de funcionamento. O objetivo que conduziu esta iniciativa foi aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo dos três anos de formação na Área Técnica do Curso Efa de Contabilidade.

professora Maria do Carmo Silva



O livro está disponível na biblioteca

Dia de Festa (3)

Cerimónia de entrega de Diplomas dos Cursos EFA

 
Inserida nas comemorações do vigésimo quinto aniversário da Escola, decorreu no dia 15 a cerimónia de entrega de diplomas aos formandos dos cursos EFA.

As professoras Cristina Rodrigues e Maria do Carmo Silva, mediadoras dos cursos de Secretariado e de Contabilidade e Fiscalidade, respetivamente, tomaram assim a iniciativa de organizar este evento que englobou todos os formandos de todos os cursos que, desde 2009, foram concluindo o ensino secundário.


professora Cristina Rodrigues


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Umberto Eco


Durante o século XIX, entre Turim, Palermo e Paris, encontramos uma satanista histérica, um abade que morre duas vezes, alguns cadáveres num esgoto parisiense, um garibaldino que se chamava Ippolito Nievo, desaparecido no mar nas proximidades do Stromboli, o falso bordereau de Dreyfus para a embaixada alemã, a disseminação gradual daquela falsificação conhecida como Os Protocolos dos Sábios de Sião (que inspirará a Hitler os campos de extermínio), jesuítas que tramam contra maçons, carbonários e mazzinianos que estrangulam padres com as suas próprias tripas, um Garibaldi artrítico com as pernas tortas, os planos dos serviços secretos piemonteses, franceses, prussianos e russos, os massacres numa Paris da Comuna em que se comem os ratos, golpes de punhal, horrendas e fétidas reuniões por parte de criminosos que entre os vapores do absinto planeiam explosões e revoltas de rua, barbas falsas, falsos notários, testamentos enganosos, irmandades diabólicas e missas negras.

Ótimo material para um romance-folhetim de estilo oitocentista, para mais, ilustrado com os feuilletons daquela época. Há aqui com que contentar o pior dos leitores. Salvo um pormenor. Excepto o protagonista, todos os outros personagens deste romance existiram realmente e fizeram aquilo que fizeram. E até o protagonista faz coisas que foram verdadeiramente feitas, salvo que faz muitas que provavelmente tiveram autores diferentes. Mas quando alguém se movimenta entre serviços secretos, agentes duplos, oficiais traidores e eclesiásticos pecadores, tudo pode acontecer. Até o único personagem inventado desta história ser o mais verdadeiro de todos, e se assemelhar muitíssimo a outros que estão ainda entre nós.

Um romance fantástico, de um autor que uma vez mais mostra saber como nenhum outro combinar erudição, humor e reflexão.

in, O Cemitério de Praga




O romance de Umberto Eco está disponível na biblioteca.

Rodolfo Castro






Rodolfo Castro - Habitar o som. Uma proposta de compreensão leitora e leitura em voz alta.

O som é a primeira casa em que habitamos. Som de proximidade e de afetos, som de embalo, daqueles que nos geraram contando-nos histórias sobre nós próprios e sobre a sua experiência – real ou ficcionada - das coisas. Formamos a nossa memória e identidade, conhecemos e imaginamos o mundo a partir de narrativas, mais marcadas pelo canto de colo daqueles que cuidavam de nós do que pelos conteúdos que nos iam transmitindo. Neste contexto, ler constitui uma necessidade vital e um prazer que antecede a fase do nascimento.
Ler literatura em voz alta em sala de aula, dando-se o direito de desfrutar da história lida, imaginando-a e acreditando nela, constitui o grande desafio que se coloca ao professor moderno, mais treinado para transmitir informação útil especializada do que em desenvolver a compreensão leitora dos jovens.
Estas foram algumas das ideias apresentadas, de forma apaixonada e bem humorada, pelo narrador oral argentino Rodolfo Castro.
A sessão decorreu no auditório, tendo sido transmitida, em direto, por videoconferência, para a biblioteca e, através do projeto TVLC, para toda a Escola e para o mundo. No âmbito desta iniciativa foi aberto um chat que foi recebendo participações por parte dos elementos que seguiam a sessão na biblioteca e na Internet. As professoras Teresa Lucas e Maria João Martins acompanharam o desenvolvimento da iniciativa na biblioteca, dando feed-back da mesma junto da assistência reunida no auditório. Segundo o professor Rui Hilário, “a sessão na biblioteca foi ainda mais divertida do que a do auditório”.
Para esta iniciativa a Escola teve o privilégio de receber, para além dos alunos das turmas 10.º H4, 10.º E1, 11.º C7 e 11.º P3, alunos do grupo de teatro Reticências, professores de todas as disciplinas, elementos da Direção, representantes da Câmara Municipal de Sintra, as coordenadoras interconcelhias de bibliotecas escolares de Sintra e da Amadora, vários professores bibliotecários do concelho, para além de professores de outras escolas.
O texto de Rodolfo Castro, Os peixes, o infinito  e os livros, lido pela aluna Beatriz Darame do 12º ano, encerrou a sessão.
Asseguraram – na perfeição! - a parte técnica destas três horas mágicas em torno da leitura, os alunos do Centro de Produção, dirigidos pelo professor Rafael Figueiredo e o professor Rui Hilário.
Bem hajam!

professora Liliana Silva

ETerna Biblioteca (2)





“E se, um dia, eu reconhecesse os alunos da Leal não pelo currículo formal, igual em todas as escolas, mas pelas palavras e imagens que intencionalmente dele extravasámos e partilhámos, com o sentido de construirmos a nossa singularidade como cidadãos?
Que bela história de autonomia: não uma disciplina de oferta própria mas antes a oferta própria de um percurso formal de leituras!”

professor João Manique


Convidada a participar no painel das escolas da 9.ª edição da ETerna Biblioteca que decorreu no passado dia 4 de novembro, a Escola proferiu uma comunicação na qual foram apresentadas algumas das suas propostas de leitura a partir do currículo: kits pedagógicos, base de conteúdos em linha por disciplina e nível (blogue), guiões de filmes, oficinas de formação de utilizadores, exposições com consulta de documentos e visitas guiadas, visitas de estudo orientadas (por exemplo, à Torre do Tombo), percursos de leituras por disciplina e nível e histórias de ciência. Estas propostas conhecem atualmente um uso sistemático e generalizado, constituindo boas práticas da Escola.
A comunicação proferida foi da responsabilidade do presidente do Conselho Geral, professor João Manique e da professora bibliotecária, Liliana Silva.
A Escola saúda esta feliz iniciativa e agradece à Câmara Municipal de Sintra, na pessoa da Dra. Raquel Camacho, o convite que lhe foi dirigido.

professora Liliana Silva

domingo, 13 de novembro de 2011

LEFF' 11


Termina este fim-de-semana a 4ª edição do Estoril & Lisbon Film Festival que teve abertura oficial a 4 de Novembro. Já considerada como a melhor programação de sempre, a edição deste ano alargou-se à capital e diversificou ainda mais as suas atividades numa ligação muito abrangente entre diversas formas de expressão artística.Com muitos destaques e antestreias, iniciativas e a presença de muitas figuras notáveis, um dos pontos que mais tem notabilizado este certame é a aposta do seu diretor, o produtor Paulo Branco, na qualidade dos Júris convidados. Este ano, a escolha recaiu, entre outros, em J.M.Coetzee (laureado com o Nobel da Literatura em 2003), Paul Auster (escritor e realizador), Don de Lillo (que assina Cosmopolis,),  Peter Handke (escritor), Luca Guadagnino (realizador), Gidon Kremer (Músico) e José Barrias (artista em diversas áreas, como pintura, desenho e fotografia).

Das obras presentes têm sido realçadas pela crítica como favoritas: Faust de Sokurov (Leão de Ouro em Veneza este ano), Melancholia, de Lars Von Trier e A Dangerous Method de David Cronenberg.

Para além de sessões especiais de retrospetiva e de homenagem a realizadores recentemente desaparecidos, foram apresentados em paralelo outros eventos como concertos, exposições de pintura e fotografia e o Simpósio: Que futuro para as industrias culturais na era da Internet? acerca dos direitos autorais.

O destaque para a última sessão, onde será atribuído o prémio de melhor filme da edição de 2011, vai para o filme de encerramento, La Piel que Habito, de Pedro Almodovar.


professora Guadalupe Gomes


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A arte da ciência


Em entrevista exclusiva, o autor de O erro de Descartes fala sobre a mente, emoções, literatura, cinema e o seu percurso de vida.


O número 1070 do JL (outubro de 2011) está disponível na biblioteca.


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Veste a camisola da Leal


No âmbito do 25.º aniversário da Escola Secundária Leal da Câmara, os alunos das turmas do 11.º ano de Artes Visuais do ano letivo de 2010/2011, levaram a cabo um projeto de imagem gráfica para t-shirt comemorativa.
Estão expostas no 1.º andar do pavilhão central 22 propostas que aguardam a tua visita.
Vota na tua favorita até dia 10 de novembro.
A sondagem encontra-se na coluna à direita.
Associa-te à festa!
Veste a camisola da Leal!


professora Lúcia Carvalhas

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Apoio à leitura



A loja Pingo Doce do Fórum Sintra apoia a leitura e a iniciativa da Escola Secundária Leal da Câmara no mês internacional das bibliotecas escolares.


Nunca se leu tanto como nos dias de hoje. Livros, DVD, jornais e revistas integram as nossas atividades diárias e são disponibilizados junto de bens de primeira necessidade como pão, fruta e peixe.
Dia a dia tendemos, porém, a restringir a leitura a documentos formais, de estudo, úteis para se ser produtivo e obter êxito e impomos este tipo de leitura aos jovens que, nem sempre, a acolhem bem.
Para que a leitura adquira a magia e a sedução do tempo em que os livros eram raros, há que ler também textos literários e, sempre que possível, em voz alta, com os outros, para que as palavras, por via da expressividade do corpo de quem lê, adquiram um valor emotivo e simbólico, para além do seu significado literal.

Para chamar a atenção da importância da leitura e do valor das bibliotecas das escolas na atual sociedade da informação e do conhecimento, a Associação Internacional de Bibliotecas Escolares decretou outubro o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares.
O grupo de teatro Reticências da Escola Secundária Leal da Câmara assinalou esta data junto da comunidade, criando pequenas peças humorísticas em torno da leitura e do livro e lendo em voz alta, na loja Pingo Doce do Fórum Sintra, durante a manhã de 29 de outubro.

A Escola agradece ao diretor da loja, engenheiro João Neves e à Sra. D. Helena Moreira, o apoio prestado na realização destas atividades e a sensibilidade demonstrada em relação à importância da leitura na atualidade.


professora Liliana Silva

Marcos de Leituras


A Escola Secundária Leal da Câmara assinalou  o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares com a realização de duas iniciativas: Marcos de Leituras 2011 e Leitura de Livros em sala de aula.

A primeira destas iniciativas realizou-se no dia 24 e constituiu uma retrospetiva, levada a cabo por professores e alunos, dos prémios, comemorações e acontecimentos que, no mundo e, sobretudo, em Portugal, marcaram o livro impresso no ano em curso.
A sessão iniciou-se com uma referência, feita por parte da professora Lucília Oliveira, a D. Dinis (1261 - 1325), o rei que tornou o português a língua oficial do reino e cujo papel cultural foi determinante na época. Comemoram-se este ano 750 anos do seu nascimento.
Em seguida, a professora Luísa Supico lembrou Sophia de Mello Breyner, a escritora cujo espólio passou a pertencer, a partir de janeiro de 2011, à Biblioteca Nacional por generosa oferta da família.
Numa terceira parte, foram apresentadas as obras dos seguintes escritores premiados: Tomas Tranströmer, Prémio Nobel da Literatura pela professora Bela Xavier; Gonçalo M. Tavares, Prémio Autores com o livro Uma viagem à Índia pelo aluno Alexandre Ribeiro do 11.º E1; Manuel António Pina, Prémio Camões e João Ricardo Pedro, Prémio Leya, com o livro O teu rosto será o último pela professora Teresa Lucas e Mia Couto, Prémio Eduardo Lourenço pela professora Teresa Boavida.
Finalmente, a professora Fátima Monteiro lembrou Alves Redol (1911-1969) a propósito do centenário do seu nascimento. Com grande pena do público presente não houve tempo para homenagear Manuel da Fonseca (1911-1993), apresentação preparada pela professora Manuela Martins no âmbito da comemoração do centenário do seu nascimento, nem o escritor Jorge Amado (1912 - 2001), apresentação preparada pelas alunas Gabriela Oliveira, Ingrid Silva e Viviane Campos do 11.º E1, a pretexto do décimo aniversário da sua morte.
Pelo interesse e duração da iniciativa, a sessão terminou com a promessa de um novo encontro, com uma maior duração, a realizar no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Livro 2012.


Na época em que há meios tecnológicos que podem substituir o livro impresso publica-se mais do que nunca: mais de um milhão de títulos novos por ano; um livro editado em cada 30 segundos.
Mas... e se fossem destruídos todos os livros, como viveríamos?
Foi esta a hipótese colocada pelas professoras Fátima Monteiro, Manuela Martins e Liliana Silva em várias salas de aula, durante o dia 25 de outubro, com base na leitura do livro, História Universal da Destruição dos Livros (2004) de Fernando Báez, bibliotecólogo, poeta e ensaista venezuelano.
Um momento que serviu para lembrar que cada livro nos oferece a experiência de pensar e de sentir de forma totalmente diferente, de conviver com o outro distinto de nós, ensinando-nos a ser tolerantes, condição necessária ao convívio entre os homens. Ao longo da história da humanidade houve dirigentes políticos e religiosos que ordenaram a destruição maciça de livros como forma de eliminar da memória dos homens as marcas de determinados grupos minoritários - foi assim que o holocausto nazi foi precedido por um bibliocausto. 

professora Liliana Silva