quarta-feira, 30 de junho de 2010

A história de um número


Tomando o Sol como um círculo, o seu perímetro dividido pelo diâmetro é igual a um número irracional conhecido por todos os alunos de Matemática: o Pi.

Este número surge não só na Matemática, como na Economia e Astronomia e na natureza de formas surpreendentes e misteriosas.

Ao longo dos tempos foram vários os matemáticos que tentaram calcular o valor de Pi com o maior número possível de casas decimais. Um deles foi Arquimedes, matemático grego que nasceu no ano 287 a.C em Siracusa, na Sicília, destacando-se também na área da mecânica e da física. Arquimedes descobriu um método para calcular o valor do número Pi, usando polígonos regulares com 96 lados inscritos e circunscritos a uma circunferência.

Esta descoberta foi posta em poema:
"Bom e belo é poder comunicar um número farto aos povos. Imortal Siracusão artista, engenhoso..."
O número de letras de cada palavra do poema corresponde, sucessivamente, aos algarismos da escrita decimal do número Pi.
És capaz de descobrir, a partir do poema, os primeiros 15 dígitos de Pi?

Hoje em dia o valor de Pi é conhecido com milhões de casas decimais!!

Uma curiosidade: foi criado o dia do Pi, que se comemora em vários países a 14 de Março ( 3/14). Esta data também foi escolhida por ser o dia de nascimento de um grande cientista a quem é atribuída a citação “Deus não joga aos dados” ou seja esse cientista “via” nesta estruturação matemática do Universo uma prova da existência de Deus.
Qual o nome deste cientista?

Se este texto te despertou interesse consulta um artigo escrito por Nuno CratoAQUI.
Podes ainda ver no Youtube os 10 episódios  da História do Pi.
Fica o 1/10.  Os restantes poderão ser visionados, uma vez aberto o primeiro, na barra lateral direita do Youtube. AQUI.

professora Helena Rodrigues
professor António Rodrigues

Festa dos EFA (2)


Afinal existe vida e muito trabalho na escola durante o período nocturno…

Não acreditam? A prova está nas fotografias que seleccionámos para vos mostrar como decorreu a Actividade Integradora que teve lugar no passado dia 11 de Junho sob o lema “Celebrar a Diversidade”.

Os formadores e formandos meteram mãos à obra, realizando a primeira mostra de trabalhos dos cursos de Educação e Formação de Adultos da escola - com esmero e bom gosto. Depois, acrescentaram comida caseira, música e dança, boa disposição e muitos convidados… para que todos pudessem confirmar que o rigor, a objectividade e a excelência se estendem, nesta escola, também a estes cursos!

Apoiando o estudo do tema Celebrar a Diversidade, a biblioteca disponibilizou um conjunto de documentos que integram um Boletim Bibliográfico que pode ser lido AQUI.

professora Marina Santos

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Morro, mas morro bem (*)


"O assassínio do Presidente da República Sidónio Pais, ocorrido em 1918, é um mistério. Apesar de a polícia ter prendido um suspeito, este nunca foi julgado. A tragédia ocorreu quando Lisboa estava a braços com a pneumónica, a mais mortífera epidemia que atravessou o séc. XX e, ainda, na ressaca da 1ª Guerra Mundial.

É neste ambiente magoado e receoso que Sidónio Pais é assassinado na estação do Rossio em Dezembro de 1918.
Francisco Moita Flores constrói um romance de amor e morte. Fundamentado em documentos da época, reconstrói o homicídio do Presidente-Rei, utilizando técnicas forenses que, de certa forma, continuam a ser reproduzidas em séries televisivas de grande divulgação sobre as virtualidades da polícia científica.

Os resultados são inesperados e Mataram o Sidónio! é um verdadeiro confronto com esse tempo e as verdadeiras histórias que ao longo de décadas foram divulgadas, onde o leitor percorre os medos e as esperanças  dessa Lisboa republicana que despertava para a cidade que hoje vivemos.

E sendo polémico, é terno, protagonizado por personagens que poucos escritores sabem criar.
Um romance que vem da História.
Uma história única para um belo romance."
in, Mataram o Sidónio!

A obra está disponível na biblioteca.
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(*) Sidónio Pais

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Tabela Periódica


Desde a descoberta do primeiro elemento ( Fósforo) por H. Brand, em 1675, que os químicos tentavam criar um esquema de organização dos elementos até então conhecidos, de acordo com as suas propriedades.

Foi Mendeleev, químico russo nascido em Tobolsk, Sibéria, que, baseando-se em trabalhos iniciados por outros químicos, nomeadamente Newland ( Lei das oitavas) que inventou um sistema de organização que deu origem à actual Tabela Periódica dos Elementos.
Como? Jogando às cartas, ou seja, criando para cada um dos elementos conhecidos na altura (63) uma "carta" que continha, para além do valor da massa atómica do elemento, dados relativos a propriedades físicas e químicas desses elementos.
Colocou-as em cima da mesa por ordem crescente das massas atómicas dos elementos e agrupou-as de acordo com a semelhança das suas propriedades. Verificou que ficavam alguns espaços livres entre as cartas, facto que explicou como sendo o espaço destinado a elementos que ainda não tinham sido descobertos...o que se veio a confirmar mais tarde com a descoberta de elementos que "encaixavam" nesses espaços.

Mais informações AQUI, AQUI e AQUI.

professora Helena Rodrigues

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Fundação Francisco Manuel dos Santos




A Fundação Francisco Manuel dos Santos, presidida pelo sociólogo António Barreto, foi criada pelo empresário Alexandre Soares dos Santos e seus filhos, em homenagem aquele que esteve na génese do Grupo Jerónimo Martins.

Realiza um conjunto de projectos permanentes cuja característica essencial é pôr à disposição dos cidadãos a mais vasta informação existente sobre a sociedade portuguesa. Numa primeira fase destacam-se:
- a informação quantitativa da PORDATA, coordenada por António Barreto e desenvolvida pela Dra. Maria João Valente Rosa e  sua equipa;
- as ideias e elementos de reflexão, no caso dos "Ensaios da Fundação".
Os três primeiros volumes publicados pelas Fundação foram oferecidos à biblioteca, no final da sessão de apresentação da Pordata, pela própria Dra. Maria João Rosa, encontrando-se disponíveis para consulta da comunidade escolar.

PORDATA



Dia 22 de Junho teve lugar na biblioteca da escola uma sessão de apresentação da PORDATA, promovida pela Dra. Margarida Toscano (Rede de Bibliotecas Escolares) e dirigida a alunos monitores e professores bibliotecários de escolas de Sintra.
A PORDATA disponibiliza e permite o cruzamento de dados - em função dos interesses pessoais de cada utilizador - de 40 instituições, designadamente o Instituto Nacional de Estatística. Desta forma, possibilita uma tomada de posição fundamentada, baseada em evidências quantitativas, em áreas tão diversas como a ciência, a educação, a cultura, a justiça, a saúde, o comércio, a indústria, entre outras. Os dados disponibilizados têm uma actualização automática e em tempo real.

A PORDATA permite o acesso ilimitado às estatísticas e indicadores produzidos desde os anos 60 até aos dias de hoje.
Navegue nos indicadores da evolução da sociedade portuguesa, AQUI.
O acesso é  livre e gratuito.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Estação Meteorológica





Sabia que a Leal tem uma estação meteorológica?

A criação de uma estação meteorológica na Leal resultou do reconhecimento de que a zona de Rio de Mouro, onde a escola se situa, é dominada por um microclima ao qual os boletins meteorológicos televisivos não fazem referência.

O seu projecto foi concebido no âmbito de uma candidatura ao Ciência VIVA (Agência Nacional para a Cultura Cientifica e Tecnológica), subordinada ao título Medir o Tempo.

Originalmente, esta iniciativa foi implementada no pavilhão C da escola, num período em que a internet era restrita e não se falava em blog, facebook, H5, etc. e envolveu os alunos da, já extinta, disciplina de Técnicas Laboratoriais de Física. Os  responsáveis foram os professores de Físico-Química, António Lobo e  Luís Cerqueira, de Geografia.

Com o apoio da equipa do Plano Tecnológico de Educação, em particular dos professores Victor Alves, Francisco Gonçalves e Cristina Ochoa; do clube Infografia, responsável pelo logotipo e pela imagem e do funcionário da biblioteca, Sr. João Fernandes, hoje é possível consultar os dados climatéricos através da consola que se encontra na biblioteca ou na internet no sitio da estação, AQUI.

Informação que pode ler na interface de aquisição de dados e no computador da estação meteorológica disponível na biblioteca: temperatura local, máxima e mínima; temperatura aparente; humidade relativa; pressão atmosférica; variação da pressão atmosférica; precipitação diária e precipitação média, entre outras. Toda esta informação relativa ao próprio dia e ao dia seguinte.

professor António Lobo

Se quiser saber mais sobre o tema, consulte a obra:
RETALLACK, B., Meteorologia, Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, Lisboa, s/d.

E o Museu da Meteorologia, conhece? AQUI.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

José Saramago 1922-2010


“ Daqueles homens que conhecemos no outro dia, vão na viagem José Pequeno e Baltasar (…). Vão outros Josés, e Franciscos e Manuéis (…), tudo quanto é nome de homem vai aqui, tudo quanto é vida também, sobretudo se atribulada, principalmente se miserável, já que não podemos falar-lhes das vidas, por tantas serem, ao menos deixemos os seus nomes escritos, é essa a nossa obrigação, só para isso escrevemos, torná-los imortais.”
José Saramago,  in Memorial do Convento

A sua escrita imortalizou os mais miseráveis, os mais desprotegidos e será também por ela que José Saramago ascenderá ao mundo dos mais ilustres e fará, em glória, a sua última viagem para se juntar a todos os outros Josés que tanto venerou.

professora Lurdes Gonçalves

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Narrativas


A História é uma narrativa, sendo que as Histórias narradas pelo historiador serão tão mais convincentes quanto nelas ecoarem os mitos e as crenças culturais da sua época. O historiador deve, no entanto, realçar a importância do efeito da realidade na narrativa e simultaneamente da consciência da subjectividade.
Podemos pois afirmar que a História apenas existe nos discursos contemporâneos dos historiadores, os quais não podem ignorar as interpretações ou as tramas dos documentos.

O passado não é descoberto, mas criado e representado pelo historiador como texto.

Rui Ramos, de quem o CRE adquiriu a sua História de Portugal, insere-se neste registo historiográfico, assumindo que “(…) a História é uma revisão das lendas e do que nós julgamos saber. Nós julgamos saber algumas coisas, ouvimos, julgamos que aprendemos na escola, e a história documental, que é baseada nos documentos e na reflexão sobre os documentos, é uma revisão disso mesmo, é uma crítica e uma revisão. Quando me pergunta se sou um historiador revisionista, respondo: sou um historiador, logo um revisionista.”

A História de Portugal de Rui Ramos é um livro amplamente aclamado pelo rigor posto na “revisão” documental, apesar de ter dado origem a polémica alargada, nomeadamente devido à abordagem feita ao período histórico do Estado Novo. No entanto, deve-se realçar que uma das áreas de especialização de Rui Ramos é precisamente a história política da fase entre o fim das guerras liberais (1834) e a consolidação do Estado Novo (1936), período fundamental para se perceber os momentos mais importantes da história política portuguesa contemporânea. Só com essa longa perspectiva se consegue compreender, de facto, a Monarquia Constitucional, a República e o Estado Novo, e é esse conhecimento profundo que permite a Rui Ramos construir uma outra narrativa, uma outra interpretação.

Assumindo-se como intelectual interventivo e polémico, Rui Ramos refere “(…) é a irritação que algumas pessoas podem ter em ler algumas coisas que escrevo, mas isso tem de se perguntar a essas pessoas porque é que elas ficam tão incomodadas, à direita e à esquerda. Quando estou a dizer isto, obviamente não me estou a fazer de inocente, sei que digo determinadas coisas, que irão provocar mais, para pôr as pessoas a ler e a pensar (...)”, acrescentando noutro lado “(…) a História é um domínio académico onde é necessário afirmar originalidade, o que leva às interpretações próprias e diversas.”

Para Rui Ramos, “(…) este livro é uma proposta de síntese interpretativa da História de Portugal desde a idade média até aos nossos dias. Está construída como uma narrativa que combina a História politica, económica, social e cultural, de modo a dar uma visão integrada de cada época e momento histórico, ao mesmo tempo que integra Portugal no contexto da Europa e do mundo.”

professor João Gaspar

quarta-feira, 16 de junho de 2010

GEOlinks


Tens de investigar sobre situações concretas para um trabalho de grupo?
Queres aprofundar um dos temas que abordaste na sala de aula?
Queres saber mais sobre um assunto específico que foi tratado nas aulas?
O Professor lançou-te um desafio e tu queres responder à altura?
Tens de desenvolver um trabalho de pesquisa sobre uma região de Portugal ou de qualquer outro país?
Tens de construir um dossier sobre um tema relacionado com a geografia de Portugal?
O teu manual apresenta lacunas sobre determinado assunto?

Tudo isto deixou de ser problemático porque agora já podes explorar vários sites  relacionados com os conteúdos da disciplina Geografia dos 10.º e 11.º anos.

Jeans, hipopótamos e ornitorrincos

Ben Warner, um típico adolescente a passar umas férias de Verão enfadonhas, surpreende-se quando Lila, uma mulher jovem e atraente, lhe faz um bizarro convite. Embora tentado, Ben sente-se inseguro. E tem razões para isso!... Lila quer levá-lo para o Mundo das Ideias, um lugar completamente desconhecido para Ben. Mas Lila tem uma missão. O seu chefe, Sócrates, presidente do Mundo das Ideias - cargo que mantém há 1209 anos - fez uma aposta com o seu arqui-rival Wittgenstein. Para ganhar e manter o seu cargo, Sócrates terá de fazer crer a Ben que a filosofia pode melhorar a sua vida. (...)
Assim começa a sua viagem mental à volta das grandes e pequenas questões da vida: O que é a felicidade? A morte é o pior que nos pode acontecer? Teremos vontade própria?

Excêntrico, divertido  e original, O Dia em Que Sócrates Vestiu Jeans é a história de um jovem que escapa da sua vida entediante para um excitante mundo paralelo, despertando para a real importância da vida através da aprendizagem dos conceitos básicos da filosofia".

in, O Dia em que Sócrates Vestiu Jeans



Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para os 10º, 11º e 12º anos.

"Finalmente, uma hilariante e irreverente viagem pelas grandes escolas, tradições e pensadores filosóficos.
Platão e Um Ornitorrinco Entram Num Bar… é um livro para todos aqueles que não querem levar demasiado a sério as coisas sérias. Não precisa de saber muito de filosofia para desfrutar em pleno deste livro, pois está escrito ao estilo de Marx (Groucho, não Karl). Os autores, ambos licenciados em Filosofia por Harvard, tiveram o cuidado de não deixar nada de fora e, como tal, através deste divertido livro qualquer leitor compreenderá as grandes ideias da filosofia ocidental e fará uso delas da melhor forma possível: com humor. O livro provoca o riso, mas também deixa o leitor a pensar. É um autêntico curso intensivo em que se explica a filosofia através de uma série de anedotas e histórias cómicas."


"Heidegger e um Hipopótamo Chegam às Portas do Paraíso é um livro que, de forma séria mas também divertida, aborda algumas das questões mais prementes da filosofia: morte, justiça, moral, imortalidade, existência de Deus, religião, à luz de filósofos como Schopenhauer, Sartre, Hegel, Kierkegaard ou Heidegger."

Fiéis ao seu próprio estilo,   Thomas Cathcart e Daniel Klein,   garantem nesta obra recentemente publicada pela D. Quixote e já disponível na biblioteca,  que "através da filosofia e do humor se explica a vida, a morte, a vida depois da morte e todos os entretantos."

João Aguiar 1943-2010



Morreu o escritor João Aguiar.

Quem não recorda, com prazer, o humor e a ironia, quase sarcasmo, de obras como Eça agora, Os Herdeiros de Os Maias, Os Novos Mistérios de Sintra ou O Código d’ Avintes, que contaram com a sua participação e que fizeram as delícias da nossa leitura?

João Aguiar tornou-se, aos 40 anos, um escritor tardio. Deixou uma obra vasta e multifacetada, que marcou gerações pela cumplicidade que sempre soube estabelecer com o leitor.

Escrevia apenas sobre o que conhecia, com base num trabalho exaustivo de pesquisa e de investigação. Esta circunstância determinou, certamente, a sua preferência pelo romance histórico, com a escrita de obras sobre a história, como A Voz dos Deuses (1984), A Hora de Sertório (1994), A Encomendação das Almas (1995), Navegador Solitário (1996) e, mais recentemente, O Priorado do Cifrão (2008), que retractam as grandes questões da nossa identidade lusa, a nível individual e nacional, traduzindo as perplexidades do quotidiano, do tempo presente e passado.

Esta perspectiva crítica e dinâmica da História de Portugal, que o tornou apreciado pelo público mais adulto, não o afastou do público adolescente. Pelo contrário.

Escritor de textos para a “Rua Sésamo” e autor das colecções juvenis “O Bando dos Quatro” e “Pedro & Companhia” e de muitos outros textos para adolescentes, procurou sempre atrair as gerações mais novas, cativando a sua atenção, de modo a promover o gosto pela leitura e pela escrita, para que também elas pudessem aprender mais sobre a história.

Como testemunho pessoal desta atitude de abertura aos jovens, lembramos o debate animado que presenciámos, na nossa Biblioteca, em 2006, com alunos de Literatura Portuguesa. Nesse encontro, o escritor desvendou-se completamente, respondendo a questões dos jovens leitores suscitadas pela leitura das suas obras. Foram partilhadas e discutidas interpretações possíveis. Foi gratificante este diálogo e acreditamos que terá motivado para a leitura de outros textos do autor.

Cremos ser esta a missão do escritor. João Aguiar soube cumpri-la pelo testemunho que nos legou com a sua presença e através da sua escrita.

professora Teresa Lucas

segunda-feira, 14 de junho de 2010

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Os programas de computador permitem-nos transformar uns aparelhos enfadonhos que só sabem fazer contas com zeros e uns, em máquinas fantásticas que nos põem em comunicação com o outro lado do mundo, nos transportam para ambientes virtuais arrebatadores, nos facilitam as tarefas do dia-a-dia, como escrever um relatório, procurar uma informação específica, e milhentas outras coisas úteis, empolgantes, práticas… ou aborrecidas, viciantes e quase tudo aquilo que quisermos.

Mas, para os programas existirem, alguém tem que os criar. Para isso usam-se as linguagens de programação.

Se quiser saber muitas coisas sobre linguagens de programação, siga estas ligações:

Linguagem de programação "C" (em Inglês): AQUI.

Linguagem de programação "Java" com o NetBeans (em Inglês): AQUI

Bases de dados

Lições vídeo sobre a utilização do phpMyAdmin com o MySQL (em Inglês): AQUI.

Lições de programação em PHP para acesso a bases de dados MySQL (em Inglês): AQUI.

Programação em SQL (em Inglês): AQUI.

Observação:  a informação está em Inglês, mas se isso for uma dificuldade para si, pode tentar uma tradução automática AQUI.
Copie a hiperligação da página que quer traduzir, cole-a na caixa de texto na página do tradutor e clique “translate”.

Note que as traduções automáticas ainda têm muitas limitações, nomeadamente, a construção das frases vai ficar incorrecta, algumas palavras podem não ser traduzidas, outras podem ser traduzidas por palavras que não se aplicam naquele contexto, e os exemplos de código, que não deveriam ser traduzidos, ficam corrompidos por alteração das palavras que o tradutor reconheça.

professor Francisco Rodrigues

O pálido ponto azul

David Fu, The pale blue dot; locução de Carl Sagan. Versão HD.

Uma história portátil


"Você está aqui é uma fantástica viagem pelo Universo e uma análise da nossa relação com ele, tal como é hoje possivel observá-lo através das lentes do pensamento científico mais avançado. Christopher Potter examina brilhantemente o significado daquilo a que chamamos Universo. Conta a história de como algo evoluiu do nada e se tornou em tudo o que existe.
Como será a descrição material do nada e de todas as coisas? Como é que a ciência faz para descrever uma realidade que é feita a partir de uma qualquer coisa? Entre o nada e todas as coisas: é aí que vivemos."
in, Você está Aqui

"Erudito, elegante e cuidadosamente construído. (...) o melhor livro de ciência dos últimos anos e, juntamente com o compêndio de Richard Dawkins, The Oxford Book of Modern Science, o mais útil para o leigo"
The Sunday Times

"Um livro maravilhosamente sábio e explicativo que irá atrair leitores de todos os ramos. É simultaneamente um livro informativo e provocador".
Publishers Weekly

Obra disponível na biblioteca.

Observação nocturna


Numa iniciativa do Clube de Astronomia da Leal  decorreu no passado dia 2 de Junho, pelas 21:00, uma palestra com o astrónomo Grom D. Matthies

Grom intitulou a sua palestra de "O Fim de Tudo", utilizando uma linguagem simples e motivante, levando o público a participar activamente com perguntas e com intervenções de pura curiosidade sobre a Astronomia. O público era constituido por alunos do ensino nocturno, alunos do 12ºano, professores e familiares.
S. Pedro deu uma ajudinha na observação nocturna e conseguiram observar-se Júpiter, Saturno e os seus anéis, estrelas duplas e triplas. A actividade terminou perto da meia-noite.

Grom D.Matthies, em meados dos anos 70, na sua terra natal Alemanha, participou no restreio internacional, nomeadamente na redescoberta, de asteróides "perdidos". No fim da década de 1970 investigava os fenómenos atmosféricos do gigante gasoso Júpiter visíveis a partir do solo terrestre, com a finalidade de obter dados de calibração/comparação para a chegada iminente das imagens das sondas Voyager.

A sua área de especialização é o estudo da actividade solar, o que faz há 35 anos, e a interacção e o efeito dessa actividade com e sobre a Terra.
Foi também o autor do livro anual Calendário da Astronomia.
Desde 2002 dedica-se principalmente a divulgação da astronomia.

professora Luísa Carreira

sábado, 12 de junho de 2010

8Dias

Falando ainda de construções.

No seguimento dos textos que temos publicado e das participações que temos recebido, é-me difícil resistir a partilhar, com todos, mais estas palavras. Espero que nelas revejam os elos dos anteriores dilemas apresentados.
Algumas pessoas já devem ter reparado - mesmo aquelas que entram hoje de férias - que alguém resolveu deixar a sua marca perto do portão da nossa Escola. Bom, salto as considerações de ordem estética (afinal é apenas uma assinatura -tag) e pergunto: a pessoa que decidiu proceder e essa "intervenção" pode dizer-se livre? Nesse comportamento podemos vislumbrar intenção ou finalidade como as que assinalámos anteriormente quanto às expressões artísticas?
E esta pergunta está relacionada com algumas intervenções da nossa caixa de comentários. Diziam algumas leitoras (não vou citar literalmente, mas a ideia é a seguinte): se eu quiser andar nua na rua não posso, logo não sou livre. Ora, ambos os casos se aproximam da ideia de que, ser livre, é poder fazer (tudo) o que se quer. Seja "assinar" o muro da Escola ou decidir aliviar-me de toda a roupa. Por exemplo, para ir fazer os exames nacionais - que se avizinham apressadamente - de modo mais descontraído.

Não estarão as pessoas, neste caso, confundidas acerca do conceito de liberdade?
Que pensam os leitores?
Isto sem prejuízo da preparação dos ditos exames, claro!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Festa dos EFA



Hoje a Leal celebra a Diversidade realizando a primeira mostra de trabalhos dos Cursos de Educação e Formação para Adultos - biénio 2008/2010.
A biblioteca associa-se a esta iniciativa divulgando os seus serviços e contactos e alguns dos materiais didácticos utilizados nas Oficinas de Formação realizados ao longo deste ano com as turmas dos Cursos EFA.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ridendo castigat mores (*)


Gato Fedorento, RTP, 2007

Desafio: Identifica e corrige os problemas de expressão desta versão da música dos Clã.

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(*) Tradução livre da expressão latina: "A rir se corrigem os costumes."

Prémio Camões 2010



Associado a este Dia foi instituído em 1988, pelos governos do Brasil e de Portugal, o Prémio Camões. Destinado ao reconhecimento dos autores que tenham contribuído, no conjunto da sua obra, para o enriquecimento do património literário e cultural da língua portuguesa, o Prémio Camões é considerando o mais importante prémio literário de autores lusófonos.

O distinguido este ano foi o poeta e ensaísta brasileiro Ferreira Gullar.

A minha Pátria é a língua portuguesa (*)



Angola

Brasil

Moçambique
Guiné-Bissau

Cabo Verde


A biblioteca tem ainda encomendadas as obras Crónica de uma Travessia e Recordações de Infâncias dos escritores timorenses Luís Cardoso de Noronha e Fernando Sylvan, respectivamente, bem como o livro da poetisa são-tomense Conceição Lima, A Dolorosa Raiz do Micondó.
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(*) Fernando Pessoa

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Primeira edição de Os Lusíadas, 1572


Celebrado hoje, este Dia é um feriado nacional que assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580.

Foi implantado com a I República sendo comemorado até ao 25 de Abril de 1974 como o Dia da Raça.

A biblioteca da Leal associa-se à comemoração do Dia de Portugal disponibilizando uma colecção de alguns dos mais conceituados autores lusófonos: Mia Couto, Pepetela, Chico Buarque, Germano de Almeida, Filinto de Barros, Ondjaki, entre outros.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Forno solar



No âmbito da disciplina de Área de Projecto, coordenada pela professora Maria Manuel Costa, os alunos Samuel, Ruben, Luís e Ana Filipa do 12º C, construíram um forno solar.
E não é que funciona mesmo?
No dia 5 de Junho pelas 11 horas, o forno, testado e atestado por vários Encarregados de Educação, professores e alunos, chegou aos 100 graus centígrados. O tempo não tem permitido a repetição da experiência, mas diz quem provou que o esparguete cozido neste forno se recomenda. Os criadores estimam que aquela temperatura possa ser ultrapassada por isso esperam que até ao final do ano lectivo dar a provar maçãs assadas.

Mais informações AQUI e AQUI.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Prémio Pulitzer (*)


"O Pecado de Darwin leva-nos à Inglaterra vitoriana para nos revelar os segredos que rodeiam a vida e a obra do cientista britânico, num romance que, além de combinar harmoniosamente factos históricos e ficção, responde a questões como: o que levou Darwin a formular a Teoria da Evolução? Porque demorou vinte e dois anos a publicar A Origem das Espécies? Que misteriosa doença o debilitou durante tantos anos? Quem era o seu rival secreto?

Este romance intrigante revela-nos que ninguém, hoje em dia, conhece a verdade para além da história, e muito menos a verdade que rodeia a vida de qualquer pessoa".

(*) O Prémio Pulitzer atribuído a Jonh Darnton em 1982 - categoria International Reporting - deve-se ao seu trabalho jornalístico sobre a Polónia durante o período da lei marcial e não a este romance. Página oficial do PP, AQUI.
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As obras hoje divulgadas representam apenas uma amostra de títulos que a biblioteca dispõe sobre este tema.

Sobre A Origem das Espécies


"O livro que mais alterou o entendimento que as pessoas têm de si próprias foi A Origem das Espécies, de Charles Darwin. Causou sensação mal foi publicado em 1859 e nunca deixou de gerar controvérsia e complexidade. A ideia de que os seres vivos evoluem gradualmente através de selecção natural chocou profundamente os leitores vitorianos, pondo em causa aquela que era, para muitos, no quadro da vivência religiosa da época, a inabalável crença na existência de um Criador."

"Uma jóia. (...) Browne explica com uma certeza absoluta as fontes, a natureza, a recepção e o legado de A Origem das Espécies". The Times

"Browne conta a história das ideias de Darwin com uma frescura límpida, que transforma a leitura do livro num prazer contínuo" John Gray, New Statesman

" Esta introdução excelente é perfeita para todos os leitores que queiram compreender melhor o aceso debate que A Origem das Espécies ainda suscita nos nossos dias". Publishers Weekly (livro recomendado)

Da passagem

"Darwin em Portugal é uma obra científica e erudita sobre a chegada do naturalista inglês à cultura portuguesa e sobre a adaptação desta à inovadora teoria da descendência com modificações. (...) A cultura portuguesa não faz opções exclusivistas e fundamentalistas. Antes, revela um modo de ser profundamente original e bem temperado com traços de ironia tão pedagógica como inofensiva. Ironia distante e apaixonada. Prudente e ousada.
Darwin visto pela Geração de 70 e por muitos outros vultos da comunidade científica e das elites pensantes do tempo, naturalistas, médicos, juristas, jornalistas e outros, é um Darwin encantador e generoso."

Museu Virtual da Evolução

Disse Darwin ser o homem descendente do macaco?
A Teoria da Evolução já passou à história?
Qual a razão de tantas e variadas formas de vida na Terra?

Descobre a resposta a esta e outras questões no Museu Virtual da Evolução.
Trata-se de um site da autoria da professora Marina Santos .

Descobre-o AQUI.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Projecto Educativo


- Eu só queria saber para onde é que eu devo ir?
- Bem, isso depende de onde você quer chegar.

(Diálogo entre Alice e o gato de Cheshire retirado da obra de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas)

O Projecto Educativo expressa o modo como a escola e a comunidade educativa toma consciência da sua identidade, afirma a sua autonomia e define o sentido da sua acção futura e ambição. A par do regulamento interno, do plano anual e plurianual de actividades e do orçamento, constitui um dos instrumentos de autonomia da escola (Decreto-Lei, nº 75/2008, de 22 de Abril).

Encontrando-se em discussão a proposta do Projecto Educativo para 2010/2013 e porque não têm sido publicados recentemente livros sobre o tema, a biblioteca gostaria de divulgar o Centro de Investigação em Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa que disponibiliza um conjunto actualizado de documentos nesta e noutras áreas da educação, nomeadamente no ensino da Matemática e das Ciências.

Pode visitar o CIE, AQUI.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Conversando






No âmbito da Semana da Leitura, no dia 27 de Maio, partilharam-se afectos com conversas a propósito de uma história sobre uma gaivota e um gato, o Zorbas, entre alunos de um curso EFA e do 4º Ano do 1º Ciclo da Escola EB/JI da Portela de Sintra.
Num ambiente descontraído falou-se das emoções e da amizade e todos percebemos que, na vivência daquelas, o essencial é saber ver para além das aparências.

História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, de Luis Sepúlveda é uma fábula simples que nos oferece uma mensagem de esperança. É uma leitura a não esquecer e, na perspectiva dos nossos pequenos convidados, “muito engraçada”.

Fórum de Leitura






Aconteceu na BE-CRE, no dia 27 de Maio, no âmbito da Semana da Leitura, um Fórum de Leitores.
A turma 10º H3 e a professora de Literatura Portuguesa, Teresa Lucas, partilharam impressões de leitura sobre as obras mais lidas da escritora portuguesa Maria Teresa Gonzalez: A Lua de Joana, O guarda da Praia, Sempre ao teu Lado, Gaspar e Mariana e Os Herdeiros da Lua de Joana.

Falou-se dos temas e da maneira como os jovens são retratados nestas obras; das motivações pessoais que levaram cada um a aproximar-se e a identificar-se com algumas personagens, apesar de já não se incluírem no público-alvo; dos sentimentos e valores intemporais transmitidos e da intencionalidade da escritora ao veicular a sua mensagem junto do público mais jovem.

Esta conversa constituiu uma experiência bastante interessante e motivadora para os alunos de Literatura, proporcionando-lhes uma oportunidade para confrontarem leituras e pontos de vista diferentes, e, deste modo, enriquecerem a sua experiência enquanto leitores activos na (des) construção de textos.

Semana da Leitura


No âmbito da Semana da Leitura que decorreu na escola de 25 de Maio a 1 de Junho foram realizadas, entre outras, as seguintes actividades:

- Exposição de portefólios de leitura na biblioteca;
- Fórum de leitores sobre obras de Maria Teresa Gonzalez - biblioteca, dia 27 às 15h25;
- Conversa à volta da História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, de Luís Sepulveda - biblioteca, dia 27 às 20h;
- Intercâmbio poético - sala de aula, horários combinados entre os docentes das turmas;
- Recital de literatura - anfiteatro ao ar livre, dia 1 às 11h45.

Boas foram as leituras!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia Mundial da Criança



Livro do Dia

Um livro para contemplar, um livro para pensar, um livro único.
São 12 pares de contrários para a pequenada descobrir de que modo os opostos precisam uns dos outros. Em cada par, uma pergunta para pensar e responder, seguida de uma breve conclusão.
As ilustrações de Jacques Després dão corpo e vida às ideias.
, autor, é Doutorado em Filosofia e trabalhou em muitos países para promover ateliers de Filosofia para adultos e de prática filosófica com crianças.
É autor, entre outros títulos, do relatório sobre a Filosofia não Académica no Mundo, financiado pela UNESCO.

O livro está disponível na biblioteca.