sexta-feira, 28 de junho de 2013
Umberto Eco (2)
Nos nosso dias, três redatores editorias italianos, cansados da rotina, são levados pela curiosidade e sede de cultura a retomar a curiosa história de um segredo dos Templários.
Um segredo que os cavaleiros teriam ocultado no momento da extinção da ordem e da condenação à morte dos seus dirigentes em 1312. A descoberta de um "Plano" centenário para dominar o mundo vai levar os três homens muito longe na procura da verdade. Umberto Eco consegue assim, num mesmo volume, misturar romance histórico, aventura e mistério. O resultado é um inquietante relato que nos faz pensar: poderá ser verdade? Poderemos ser todos vítimas de uma enorme conspiração de proporções cósmicas?
«O livro trata de esoterismo, mundo de coisas ocultas dentro de outras já manifestadas. O autor parte de um fantasma da cultura ocidental: a extinção dos Templários. No Convento de Cristo, em Tomar, um dos protagonistas tem a revelação do "Plano".
O que é o "Plano"? Só lendo...»
Expresso
«Partindo do pêndulo, da ideia do universo suspenso e ao mesmo tempo equilibrado, o livro fala-nos das "forças" ocultas que dirigem a nossa vida. É fabuloso!»
Francisco José Viegas
O lirvro está disponível na biblioteca.
Cota: 82 - ECO
Design
A seleção final de objetos ilustrada nestes 15 volumes é o resultado de um processo rigoroso de seleção e de uma investigação minuciosa. A coleção inclui uma grande variedade de produtos de consumo que vão da cadeira ao avião, desde o período da Revolução Industrial até à atualidade. (...)
Para tornar esta coleção tão contemporânea quanto possível, incluímos também objetos de criação mais recente.
Torna-se, naturalmente, mais difícil avaliar quais destes produtos criados nas últimas décadas serão considerados como clássicos, mas incluímos aqueles que pensamos poderem vir a ser os "clássicos do futuro".
Ibidem.
A coleção Design, 1000 Objectos de Culto está disponível na biblioteca.
Cota: 74 MOR
sexta-feira, 21 de junho de 2013
RAP
Um livro essencial para compreender o nosso tempo, especialmente da parte da tarde.
Boca do Inferno é uma composição de peças humorísticas com a assinatura inconfundível de Ricardo Araújo Pereira (RAP). Das crónicas que pervertem os assuntos mais banais às que colocam na berlinda políticos de ponta, o traço comum é uma ironia certeira, um olhar sempre inesperado, que nos surpreende de cada vez que julgamos nada mais haver para inventar.
Falar deste conjunto de crónicas de RAP é, acima de tudo, perder tempo. Nada se poderá dizer delas que o leitor não descubra logo à primeira leitura - ou ainda antes. No entanto, poucas coisas serão mais estimulantes para os ociosos do que uma tarefa fácil. Eis porque é, para nós, um prazer efetuar a recensão crítica deste livro. [...]
A obra de RAP integra todas as estratégias de depreciação do humano, e é muito interessante constatar como esse menosprezo concorre para compor uma homenagem, uma sublimação e uma redenção - o que é paradoxal apenas na aparência. E também vale a pena observar com particular cuidado a forma absolutamente brilhante como, ao longo de todo o livro, RAP consegue camuflar que, na verdade, não tem nada para dizer.
Manual Rosado Baptista
in, Posfácio Relativamente Interessantíssimo
«Para ter graça, antes de dar graça, é preciso ver graça. RAP tem esse poder de observação a tal ponto que consegue reproduzir fisica e verbalmente o que observa. [...] Estas crónicas -a maneira como estão escritas; a coragem da transparência narrativa; a inteligência de deixar as coisas e as pessoas falharem e espalharem-se ao comprido por si próprias - mostram que não é pelo humor puro que a escrita de Ricardo Araújo Pereira se vai ficar. Riam-se agora enquanto podem, que a coisa ameaça tornar-se muito mais engraçada dentro em breve.»
Miguel Esteves Cardoso, Público
Os livros estão disponíveis na biblioteca.
Blimunda
A Blimunda [ex "Lucerna"], revista literária digital da Fundação José Saramago, encontra-se disponível a 18 de cada mês e comemora este junho o seu primeiro aniversário.
Na 13ª edição da revista destaca-se uma entrevista de Sara Figueiredo Costa a Ricardo Araújo Pereira, humorista e cronista, recentemente distinguido com o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores.
No infantil e juvenil, uma viagem de Andreia Brites pelo trabalho de Miguel Horta e destaque para o livro Irmão Lobo, de Carla Maia de Almeida.
Dois textos, de José Saramago e Eduardo Lourenço, sobre o nome que a revista da Fundação escolheu como seu, fecham esta edição.
O nº 13 da Blimunda [pdf] pode ser descarregado, Aqui.
Na 13ª edição da revista destaca-se uma entrevista de Sara Figueiredo Costa a Ricardo Araújo Pereira, humorista e cronista, recentemente distinguido com o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores.
No infantil e juvenil, uma viagem de Andreia Brites pelo trabalho de Miguel Horta e destaque para o livro Irmão Lobo, de Carla Maia de Almeida.
Dois textos, de José Saramago e Eduardo Lourenço, sobre o nome que a revista da Fundação escolheu como seu, fecham esta edição.
O nº 13 da Blimunda [pdf] pode ser descarregado, Aqui.
Primavera Poética (5)
Estações
poéticas: na linha de Sintra, as mais apetecidas! Ciclo já bem enraizado no
trabalho dos Reticências da ESLC, que
consiste na realização de performances
à volta do texto poético, na transição de estações: solstícios e equinócios de
inverno e primavera. Este equinócio de primavera, nesta temporada bem luminoso,
desenvolveu-se em duas fases de trabalho: em início de abril, e assistindo à
dinâmica de agrupamento, a convite da EB nº 2 SM, criação de um espectáculo – “Primas Veras” – a partir da poesia para
a infância, de autores portugueses, as atrizes saudaram, assim, as centenas de
alunos desta escola, com muita luz, flores e boas brisas nas palavras dos poetas.
O segundo momento dá-se no início
de maio, agora para turmas da ESLC, como resposta ao desafio do CRE. É um canto
ao mar! Com agadoizoh, poesia de
brisas marinhas, também privilegiando os poetas lusos, numa performance-coreografia que revelou,
novamente, ao jovem público o poder da palavra e da dança. E o professor
Fernando Bação falou dos peixes de Hemingway, d` O Velho e o Mar – as palavras acompanhadas dos traços, que iam
tomando forma de peixes, cativaram alunos e professores!
Rui Mário
professora Fátima Monteiro
professora Fátima Monteiro
Antologia (2)
É com prazer que deixo aqui o
convite à leitura do livro Ensinar filosofia? O que dizem os filósofos,
editado pelo Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.
Integrado no Projeto O Ensino/Aprendizagem da Filosofia
(PTDC/FIL-FIL/102893/2008), coordenado por Maria Luísa Ribeiro Ferreira, este
livro reúne uma coletânea de textos sobre a problemática da ensinabilidade da
filosofia, perspetivada por pensadores e pensadoras de diversas épocas, como
problema eminentemente filosófico.
Ensinar filosofia? Porquê? Para
quê? O quê? Como? A quem?
Este livro não nos dá a resposta,
como seria de esperar, mas lança-nos num transversal movimento hermenêutico
através do qual descobrimos leituras orientadas por olhares, sensibilidades,
entendimentos, afirmações, respostas, necessariamente diferentes que,
certamente, nos levarão a repensar a nossa posição pessoal acerca deste
problema.
Reconheço que os tempos e os
ventos que correm e sopram não são os mais favoráveis às lucubrações filosóficas
e que atividades mais terrenas preenchem a nossa existência, ocupando-nos o
tempo. Acredito, contudo, no poder da Filosofia enquanto força impulsionadora
capaz de nos elevar para outras dimensões ontológicas, no mínimo, mais
desafiadoras, e ousar é preciso!
professora Manuela Martins
O livro está disponível na biblioteca
sexta-feira, 14 de junho de 2013
EUkids Online
Comportamentos online dos jovens.
Discussão dos resultados de um estudo realizado na Escola
Em matéria de tecnologias de informação e comunicação (TIC) a preocupação fundamental das escolas é de ordem técnica: assegurar o número e a qualidade necessária de máquinas para responder às necessidades da população que serve. Sem pretender desvalorizar esta preocupação de base – a velocidade de acessos à Internet nos mais diversos formatos e plataformas cresce a enorme velocidade, pelo que as exigências nesta área são fortíssimas! – importa, para além dela, conhecer os comportamentos dos jovens online na Escola e, em casa - lugar onde atualmente eles mais acedem à Internet – de forma a definir uma estratégia em matéria de educação ética e segura dos jovens online que envolva os diferentes parceiros nesta área: os professores, os pais e os representantes das indústrias, entre outros.
Foi com este propósito que a equipa da biblioteca escolar tomou a iniciativa de adaptar o questionário do projeto europeu EU Kids Online sobre comportamentos dos jovens online, sujeita-lo à aprovação da sua coordenadora em Portugal, professora Cristina Ponte (UNL) e aplica-lo na Escola.
Os resultados foram divulgados no passado dia 28 de maio, em sessão realizada na biblioteca e aberta à comunidade. Teve o privilégio de contar com as participações de Cristina Ponte e Ana Jorge do projeto EU Kids Online e de Tito de Morais, coordenador de Miúdos Seguros Na.Net. O auditório reunido, não obstante a sua dimensão reduzida, é influente no meio, integrando pais, professores, coordenadores de diretores de turma, representantes da Associação de Pais e Encarregados de Educação, Coordenadora Interconcelhia de Bibliotecas Escolares de Sintra, Conselho Geral e Direção do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro.
A Escola deve permitir o uso de telemóveis em sala de aula sob determinadas condições? O professor deve tornar-se amigo dos seus alunos nas redes sociais? O estudo que os jovens levam a cabo em diferentes ambientes e plataformas potencia uma aprendizagem mais eficaz dos conteúdos curriculares? A Escola desenvolve uma política de educação cívica na área da educação para os media, sensibilizando os jovens para uma utilização crítica e responsável destes meios? Estas foram algumas das questões debatidas na sessão que terminou com a promessa de apresentação de um plano plurianual nesta área que reúna os diferentes intervenientes.
No final a Pastelaria Arca de Noé, localizada em frente à Escola, serviu uns deliciosos pãezinhos com chouriço e bolinhos que a todos agradaram.
professora Liliana Silva
Reading for Pleasure
Now that the school
year is coming to an end and your free time is getting longer, don’t miss the
chance of having a book wherever you go. That may be quite relaxing, enriching
and funny.
Recently our school
library has been given a generous gift of plenty of books by the Embassy of the
United States of America in Lisbon. Among them you can find many different
topics such as: history, science, sport, biographies, novels, teen literature
and many others.
Either your
proficiency in English is good or not that good, it might be a good idea to
pick up some of these books from the library to have great fun and a great time
…. Reading for Pleasure.
Here you are just some of the book covers:
professora Maria do Carmo Silva
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Tito de Morais
Atualmente
a internet constitui o ambiente no
qual os jovens socializam e adquirem experiência, enfim, VIVEM.
E
os jovens vivem online da mesma forma
que os peixes vivem na água: sob o seu ponto de vista, não existe qualquer
distinção entre o mundo online e o
mundo offline, um é a continuação
natural do outro, pelo que as consequências ocorridas num têm necessariamente
efeitos no outro. A insegurança que se vive nas ruas veio apenas reforçar a oportunidade
que esta nova tecnologia oferece, a de viver na rede social de amigos no
ambiente virtual.
Assim,
é natural que, enquanto estão online,
os jovens façam amigos, cortem relações – o verbo ‘desamigar’ passou a integrar
o vocabulário usual dos jovens - ou, até mesmo, possam ocasionalmente falar com
estranhos e criar novas amizades, sobretudo se têm idades superiores a 15 anos,
como é o caso da maioria dos alunos da Escola. É também natural para estas
idades e como é o caso dos alunos da Leal da Câmara (consultar resultados do
inquérito aplicado na plataforma moodle),
fazê-lo sobretudo a partir do próprio quarto de dormir.
Os
adultos, respeitando a privacidade e a intimidade dos jovens, exercem, neste
processo, uma vigilância atenta, mas subtil, do tipo sombra, dirigida para o acompanhamento
e influência através do diálogo que obriga a conter os conselhos que gostariam
realmente de dar, todos eles subordinados ao imperativo, ‘Não faças!’. E isto
porque sabem que não há outro modo de adquirir autonomia e responsabilidade, a
não ser por si próprio, na primeira pessoa.
Foi
enquanto adulto e investigador experiente do comportamento dos jovens online que Tito de Morais foi convidado,
por parte da equipa da biblioteca escolar, a realizar uma sessão de formação
para jovens no passado dia 29 de maio. Num auditório repleto de alunos e
professores o fundador do projeto Miúdos Seguros Na. Net contou histórias
verídicas que levaram os alunos a refletir sobre as diferenças entre o mundo
real e o mundo virtual e das quais é preciso ter bem consciência a partir do
momento em que se regista algo. Nestas histórias aspetos como a
pesquisabilidade, a replicabilidade, a escalabilidade, o anonimato e a
possibilidade de colapsar contextos dos conteúdos online estiveram no cerne da reflexão. Rendida às palavras do
conferencista a assistência reforçou a sua consciência do enorme poder –
inspirador e destruídos - da internet.
professora Liliana Silva
Blitz
O génio de Storm Thorgerson
Nasceu em 1944 e a sua infância nada teria de invulgar não fosse o facto de ter sido colega de escola, em Cambridge, de Roger Waters e Syd Barret, futuros elementos dos Pink Floyd. Formado em cinema e televisão, escolheu o design: tem o seu dedo a maior parte das capas dos Pink Floyd, incluindo o icónico prisma de The Dark Side of The Moon.
Storm Thorgerson faleceu em abril último aos 69 anos - a sua arte é explicada, detalhadamente, numa das suas entrevistas mais reveladoras, dada em 2009 a Jonathan Wingate. Recordamos a sua obra gráfica.
Storm Thorgerson faleceu em abril último aos 69 anos - a sua arte é explicada, detalhadamente, numa das suas entrevistas mais reveladoras, dada em 2009 a Jonathan Wingate. Recordamos a sua obra gráfica.
Ibidem, pág 40
O nº 84 da revista BLITZ [junho de 2013] está disponível na biblioteca.
João Ferreira do Amaral
Em 1581, Portugal rendia-se a Espanha. Em 1992, capitulava aos pés de instituições europeias crescentemente instrumentalizadas pela Alemanha. Não houve referendo, os leitores não foram consultados. As elites portuguesas, que esperavam vir a beneficiar largamente dos fundos estruturais europeus, entregaram levianamente a nossa moeda - e com ela a soberania monetária. O resto é história. A partir de 2008, a Comissão Europeia, cortando com toda a sua tradição anterior, tornou-se um órgão ao serviço do novo poder. A economia portuguesa, asfixiada pelo novo marco, sucumbiu.
Mas a tragédia tinha sido anunciada. Na década de 90, várias vozes nos tinham alertado para os perigos da adesão à moeda única. Uma das mais destacadas e consistentes foi a do professor de Economia João Ferreira do Amaral. O tempo, infelizmente, viria a dar-lhe razão - e concretizaram-se as suas mais negras previsões.
Não temos, no entanto, de nos conformar. O autor argumenta neste livro que podemos e devemos deixar o Euro. Explica-nos como e quando; enuncia as condições que têm de estar reunidas para o fazermos com sucesso; e aponta os caminhos para um Portugal pós-Euro.
Defende a sua tese com uma paixão que só possível a quem ama o seu país. Mas é ponderado e imparcial na análise da situação económica. E na mesma medida em que apoia a nossa permanência na União Europeia (com a devida distância), reivindica a imperiosa saída do euro como a única solução possível para recuperarmos a autonomia. E ultrapassarmos a crise.
O livro está disponível na biblioteca.
Cota: 336.7- AMA
O livro está disponível na biblioteca.
Cota: 336.7- AMA
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