sexta-feira, 19 de maio de 2017

Fredrik Backman


Cota: 82-31 BAC

À primeira vista, Ove é o homem mais rabugento do mundo. Sempre foi assim, mas piorou desde a morte da mulher, que ele adorava. Agora que foi despedido, Ove decide suicidar-se. Mal sabe ele as peripécias em que se vai meter. Um casal recém-chegado destrói-lhe a caixa de correio, o seu amigo mais antigo está prestes a ser internado a contragosto num lar, e um gato vadio dá-se a conhecer. Ove vê-se obrigado a adiar o fim para ajudar a resolver, muito contrariado, uma série de pequenas e grandes crises.

Este livro simultaneamente hilariante e encantador fala-nos de amizades inesperadas e do impacto profundo que podemos ter na vida dos outros.

A obra é  recomendada pela RBE para o Concurso Nacional de Leitura 2016/2017 (ensino secundário).

sexta-feira, 12 de maio de 2017

National Geographic (6)



A genialidade é camaleónica.

Quem pode ser considerado um génio?
A questão fascina a humanidade e suscitou muitos problemas enquanto produzíamos a reportagem da edição deste mês.

Algumas mentes são tão excecionais que mudam o mundo.
Não sabemos ao certo o que eleva estes indivíduos estraordinários acima dos outros, mas a ciência encontrou algumas pistas

Estabeleçamos como premissa que Einstein era um génio. O seu rosto e cabelos são icónicos, símbolos internacionais para a genialidade. Nesta edição queríamos ir para lá do homem e explorar a natureza do próprio génio. Por que razão algumas pessoas são mais inteligentes ou criativas do que as restantes? E quem são elas? Foi aqui que começamos a ter problemas. Assumimos que seria mais difícil identificar, entre as personalidades vivas, aquelas que seriam verdadeiramente geniais e por isso apostamos nas figuras do passado. [...]
Os estereótipos perduram. Um estudo publicado na revista "Science" descobriu que, desde os 6 anos de idade, as raparigas têm menos probabilidades do que os rapazes de afirmar que elementos do seu género «são mesmo muito inteligentes». [...] Também há boas notícias. Num mundo ligado virtualmente estamos em posição de detetar traços de genialidade onde quer que eles apareçam.  E quanto mais vemos, mais somos capazes de perceber que fatores como o género, a etnia e a classe, não garantem a genialidade nem a impedem.

Por outras palavras, como escreve Claudia Kalb nesta edição, os génios do futuro existem onde quer existam indivíduos com «inteligência, criatividade, perseverança e...sorte».

Susan Goldberg. Editora.


O número de maio da NG, Portugal está disponível na biblioteca.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Pedro Chagas Freitas (2)



Encontro com Pedro Chagas Freitas

Nunca como hoje a leitura e a escrita ocuparam um lugar tão central nas nossas vidas. Nos telemóveis e outros dispositivos eletrónicos, para além do papel, lemos e escrevemos à medida que respiramos e vivemos, de preferência, ligados a uma rede global na qual o que é difícil é a reserva da própria intimidade.

Bem consciente deste poder da palavra na atualidade, Pedro Chagas Freitas sensibilizou um auditório repleto de alunos e seus familiares e amigos, para além de professores e funcionários, a assumir um compromisso regular com a escrita, valorizando as suas capacidades de reflexão, síntese e criatividade. Neste trabalho de envolvimento com a palavra escrita é fundamental perder o medo de falhar, o que nem sempre é fácil porque a literatura sugerida pelos currículos e veiculada nas sala de aula é a de autoridades aparentemente intangíveis que versam sobre personagens que se apresentam como heróis isentos de erro ou imoralidade que mais bloqueiam do que inspiram à escrita e à ação.

Foi num registo descontraído e bem-humorado que Pedro Chagas Freitas, artífice da palavra em plena era digital, foi dirigindo este desafio para a escrita ao auditório que insistia em retê-lo muito embora o tempo para este encontro com o escritor já tivesse há muito esgotado.

Muito obrigada às alunas que tiveram esta feliz iniciativa (Diana Cunha, Mara Pereira, Inês Simões, Mariana Marques e Jéssica Mohamed são alguns dos nomes), à Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Leal da Câmara que a apoiou sem hesitação e à professora Teresa Lucas que presidiu à comunidade de leitores reunida às quartas-feiras antes do encontro. 
Valeu a pena! Gostamos muito!

professora Liliana Silva