segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Feliz Natal!



A equipa da BE/CRE deseja a todo(a)s Boas Festas e boas leituras.

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Guilherme d' Oliveira Martins





Neste inesperado livro de viagens relatam-se diversas peregrinações de «Os Portugueses ao Encontro da Sua História» do Centro Nacional de Cultura, em todos os continentes. Trata-se de um caminho fantástico de múltiplos encontros em que a literatura e a aventura se misturam. 

Na História portuguesa, temos vários símbolos da viagem, desde D. Pedro das Sete Partidas aos novos Argonautas, os Lusíadas, que foram à Índia e acharam os múltiplos caminhos do mundo...
É apaixonante ver como os portugueses e Portugal se encontram em todos os continentes. Sente-se a cada passo, o humanismo universalista. [...]
Sophia define que vivemos «de pouco pão e de luar», porque a viagem nos anima, para que possamos combater a mediocridade e  a indiferença! Almada Negreiros ensinou-nos: «Nós somos do século de inventar outras vez as palavras que já foram inventadas».
Viajar é inventar de novo.

Ibidem.

Cota: 94 (469) MAR

Dia internacional contra a corrupção




Dia Internacional Contra a Corrupção

90% dos portugueses concorda que a corrupção é generalizada no país; porém menos de 1% afirma que lhes foi solicitado ou que deles foi esperado o pagamento de um suborno no ano passado: esta é a conclusão do Relatório Anticorrupção da União Europeia publicado em fevereiro de 2014, indiciando parecer haver uma certa tolerância ou mesmo falta de consciência dos portugueses em relação ao fenómeno da corrupção. Atos como os de puxar os cordelinhos, cunhas, oferecer presentes em troca de favores parecem não ser moralmente condenáveis, mas antes fazer parte da arte do desenrascanço tão útil quando é difícil o acesso aos serviços públicos em Portugal.

Outro dos fatores que contribui para esta indiferença dos portugueses em relação ao fenómeno da corrupção decorre da impunidade daqueles que praticam este crime. O estudo da OCDE, publicado a 2 de dezembro de 2014 e que abrange os 41 países que em 1999 assinaram a Convenção Anticorrupção, revela que dos 427 casos comprovados de suborno em negócios internacionais, no período entre 1999 e 2014, poucos foram os países que sancionaram os esquemas de suborno operados, sendo que em Portugal se registaram zero sanções.[aqui e aqui]. Será útil denunciar situações de corrupção, tanto mais que parece não haver proteção adequada das testemunhas?

Estas e outras questões serviram de ponto de partida para análise e discussão do tema da corrupção com 5 turmas reunidas no auditório durante a manhã do dia 9 de dezembro. A sessão, orientada pelas professoras Guadalupe Gomes e Liliana Silva, tomou ainda como referência a leitura de dois textos: o de Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno (excerto do Juíz e do Procurador) – haverá maior inferno do que o da falta de justiça? As razões da condenação moral da justiça no século XVI não serão semelhantes às da atualidade? - e o de José Rodrigues dos Santos, redigido na sequência da sua tese de doutoramento, A Verdade da Guerra – não será a regra do jornalismo e, do discurso humano em geral, a reconstrução - e não a reprodução - da realidade? Será que temos consciência de que a perceção sobre a corrução que formamos, privilegiadamente com base nas notícias, é parcial e subjetiva?

Apesar do debate no auditório ter sido muito animado, o momento alto do dia foi, sem dúvida, a vinda do Senhor Presidente do Tribunal de Contas e do de Conselho de Prevenção Contra a Corrupção, Guilherme Oliveira Martins, para uma aula consagrada ao tema Prevenir o Futuro. Transmitida em direto online pelos alunos do Centro de Produção Audivisual/TVLC esta aula foi visualizada silmultaneamente na biblioteca, onde os alunos e professores aí reunidos comentavam online, via Twitter, o discurso do Senhor Presidente; os twittes digitados eram visualizados de forma agrupada e em direto no ecrã do auditório. Neste cenário em que o uso das tecnologias pareceu quebrar os limites do espaço e do tempo as turmas envolvidas aderiram com grande entusiasmo ao discurso do orador intervindo com comentários e questões. Esta sessão contou ainda com a participação do Diretor-Geral do Tribunal de Contas e Secretário Geral do Conselho de Prevenção da Corrupção, José Tavares, do Comissário do Plano Nacional de Leitura, Fernando Pinto do Amaral, do Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta e do Diretor do Agrupamento, Jorge Lemos. 
Na assistência tivemos a honra de poder contar com o Presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, Bruno Parreira, a coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares, Manuela Silva, a  coordenadora interconcelhia de bibliotecas escolares de Sintra, Isabel Mendinhos, a assessora de imprensa do Senhor Presidente, Edite Coelho, para além de outros conselheiros e membros do Tribunal de Contas. A sessão no auditório terminou com a visita do Senhor Presidente à biblioteca para autografar o seu mais recente livro, desta vez consagrado ao tema das viagens, Na Senda de Fernão Mendes. A visita dos nossos ilustres convidados foi apoiada pelos alunos do Curso Profissional de Técnico de Secretariado da Escola Secundária de Mem-Martins que, orientados pela professora Ofélia Santos, tiveram um excelente desempenho.

Para além destas iniciativas o Dia foi assinalado com a passagem de filmes realizados no âmbito do concurso promovido pelo Conselho de Prevenção Contra a Corrupção, Imagens Contra a Corrupção, da entrevista filmada ao Senhor Presidente realizada na sede do Conselho pelos alunos Ana Maria Silva, Bárbara Dias e Frederico Conde e de outros trabalhos realizados pelos alunos das turmas do professor António Narciso que, durante duas semanas, trabalhou o tema da Corrupção com os seus alunos; a professora Lúcia Carvalhas criou um grande painel que lembrava aos mais distraídos o significado do Dia.

professora Liliana Silva



na BE


Os crimes económico-financeiros organizados, neles incluindo a corrupção e a fraude, não fazem, aparentemente, vítimas. No entanto, como se tenta demonstrar ao longo destas páginas, são provavelmente aqueles que maiores danos causam aos Estados e aos seus cidadãos. Geram pobreza, impedem o desenvolvimento económico, provocam injustiça social e são responsáveis pela degradação do sistema político e das instituições públicas.

Neste livro, onde se procura escrever sobre questões extremamente complexas e delicadas de um modo simples, pretende-se fazer uma análise, tão fundamentada quanto possível, da dimensão real desta criminalidade em Portugal. Por outro lado, sendo este um tema que continua arredado da agenda política, o que provoca dificuldades acrescidas a polícias e  magistrados no terreno, defende-se um modelo de combate ao fenómeno que tarda em ser aplicado.

Cota: 343.35 MOR




A corrupção enquanto forma de influência ou compra de decisões, permaneceu invariável ao longo dos séculos, mas o modo como o poder se estrutura e é exercido em sociedade tem evoluído, criando novas oportunidades e incentivos para este tipo de prática.
O que é a corrupção? Como se estrutura e processa? Que tipos de corrupção são vistos com tolerância e que tipos são considerados danosos para o funcionamento das instituições? Quais as causas que explicam a prevalência da corrupção em determinada sociedade ou contexto histórico? Que fatores de risco potenciam a sua ocorrência? Como se tem desenvolvido o combate à corrupção em Portugal? Que papel compete à política, à justiça, aos media e à sociedade civil?

Esta outras questões são objeto de reflexão neste livro.

Cota: 343.35 SOU


Weihnachtsparty



As professoras de Alemão, Frau Aparício e Frau Oliveira, e os alunos das turmas 10ºH4, 11ºH1 e 11ºH2 organizaram uma Weihnachtsparty (Festa de Natal), para que todos pudessem provar as especialidades alemãs próprias desta época de Natal: Stollen, Plätzchen, Kekse e Lebkuchen.
Alunos e professores gostaram do que saborearam e alguns pediram mesmo as receitas!

Die Deutschlehrerinnen, Frau Aparício und Frau Oliveira, und die Schüler der Klassen 10ºH4, 11ºH1 e 11ºH2 haben eine Weihnachtsparty organisiert, damit alle die Möglichkeit hätten, Weihnachtskuchen - Stollen, Plätzchen, Kekse und Lebkuchen – zu schmecken.
Alles hat den Schülern und den Lehrern sehr gut geschmeckt. Einige haben dann um die  Rezepte gebeten!

História e receita do Stollen, aqui e aqui.


professora Conceição Oliveira


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

David Marçal




Enquanto a ciência tiver credibilidade, haverá sempre quem queira vender as suas ideias, produtos e serviços, alegando que estes têm validade científica, sem que isso seja verdade. A pseudociência está em todo o lado e recorre a um conjunto de estratégias reconhecíveis, na tentativa de se validar.

Neste ensaio são apresentadas algumas dessas estratégias, como o uso abusivo da linguagem aparentemente científica e a evocação de figuras de autoridade, como autoproclamados especialistas ou médicos.

A ciência não se baseia em nada disso, mas sim em provas, passíveis de confirmação. São propostas algumas ferramentas para ajudar a distinguir ciência de pseudociência, mas o único antídoto para a pseudociência é a cultura científica.


O ensaio nº 48  da FFMS está disponível na biblioteca.
Cota:  165 MAR


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Obra completa



Concluída a edição da obra integral do Padre António Vieira


Dois anos  e cerca de 15 mil páginas depois, reunidas em 30 volumes preparados por uma equipa de mais de 72 especialistas e consultores internacionais, (...), está finalmente concluída "Obra Completa do Padre António Vieira". (...)
A edição da obra integral do padre António Vieira, o «maior orador português de todos os tempos», assim descreve a nota de imprensa, pretendia «colmatar uma grave lacuna na nossa cultura» e disponibilizar ao grande público a obra de um pensador «cujos textos revelam uma grande atualidade no plano da sua reflexão sobre os Direitos Humanos, a paz, a crítica à corrupção, o diagnóstico que faz aos problemas estruturais perenes de  Portugal e as soluções que apresenta para tornar o nosso país mais empreendedor."

Notícia completa: aqui.

Sob a égide da Universidade de Lisboa, o projeto  conta com o patrocínio principal da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e é uma publicação exclusiva do Círculo de Leitores.

A cerimónia de apresentação decorre hoje, 3 de dezembro, pelas 18:30 na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa.
São oradores convidados os Professores Carlos Reis, Eduardo Lourenço e Viriato Soromenho-Marques.