Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor





A publicação e a leitura de livros cresce exponencialmente. "No primeiro século desde a imprensa (1450-1550) publicaram-se 35 mil títulos; no último meio século (1950-2000) publicara-se, mil vez mais: 36 milhões". A taxa de publicações (2,8% ao ano) cresce a um ritmo muito superior ao da população (1,8% ao ano), o que significa que "se a nossa paixão pela escrita não for controlada, num futuro muito próximo haverá mais gente a escrever livros do que a lê-los", afirma Gabriel Zaid baseando-se no anuário estatístico 1999 da UNESCO (in, Livros de mais). Para além dos livros em papel, sugiram versões digitais, ebooks que podem ser lidos em vários dispositivos - o Kindle, por exemplo. A possibilidade de auto-publicação na Internet vem facilitar e democratizar o processo de edição de livros, oferecendo ainda inegáveis vantagens ambientais. A revolução digital em curso, ao permitir cópias, baratas ou gratuitas, convida igualmente à reflexão sobre os Direitos de autor reconhecidos pela Declaração Universal dos Direitos do Homem (artigo 27) e pela Constituição da República Portuguesa (artigo 42).

Estes foram, entre outros, alguns dos motivos que levaram a escola, na passada sexta feira, a assinalar este Dia.

A aquipa da biblioteca da Leal da Câmara fê-lo promovendo o encontro com dois escritores: Sérgio Luís de Carvalho, licenciado em História e mestre em História Medieval e Raquel Ochoa, ex-aluna da escola, licenciada em Direito e recentemente galardoada com o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa Luís.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Ebook gratuito: «Esteiros» de Soeiro Pereira Gomes

8Dias