8Dias
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"Quer fazer uma pergunta?" in Revista Ler - Abril de 2010
O artigo de José Mário Silva espelha uma situação muito curiosa.
Diz-nos o autor que, ao dinamizar conferências, debates ou apresentações de obras literárias não receia uma qualquer intervenção mais arrojada ou crítica sobre os temas apresentados. O que perturba é um público que oscila entre o silêncio insuportável e a apropriação abusiva do microfone. Ou seja, no período em que a assistência pode apresentar as suas dúvidas, avançando para um momento de sã discussão dos temas tratados, dá-se a situação - muito comum, pelos vistos - em que há quem não diga coisa alguma ou quem aproveita a situação para "contar a sua vida toda".
Esta situação traduz a angústia do orador ou do professor quando apresenta uma ideia ou dinamiza uma aula. À pergunta: "Que me dizem deste argumento?" ou "Compreendem agora a relação destas teses com as que são defendidas pelo autor X?", muitas turmas revelam este comportamento.
José M. Silva conclui que, face a esta angústia intensa e repetidamente vivida, fica aliviado quando ninguém levanta o braço para pedir a palavra.Que pensam os leitores da situação descrita? E da conclusão apresentada?
Por mim, nem a situação me angustia, nem a conclusão se aceita.
Não sei - ainda - se é porque gosto de sofrer ou das surpresas e possibilidades que cada participante representa numa discussão.
Eu acho que deveria haver um meio termo, nao tem de se la chegar e fazer um discurso interminavel, mas sim, resumir as ideias em palavras chave, facei de captar para o ouvinte.
ResponderEliminarBruno Pinto 10º C6