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Marcos de Leituras


A Escola Secundária Leal da Câmara assinalou  o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares com a realização de duas iniciativas: Marcos de Leituras 2011 e Leitura de Livros em sala de aula.

A primeira destas iniciativas realizou-se no dia 24 e constituiu uma retrospetiva, levada a cabo por professores e alunos, dos prémios, comemorações e acontecimentos que, no mundo e, sobretudo, em Portugal, marcaram o livro impresso no ano em curso.
A sessão iniciou-se com uma referência, feita por parte da professora Lucília Oliveira, a D. Dinis (1261 - 1325), o rei que tornou o português a língua oficial do reino e cujo papel cultural foi determinante na época. Comemoram-se este ano 750 anos do seu nascimento.
Em seguida, a professora Luísa Supico lembrou Sophia de Mello Breyner, a escritora cujo espólio passou a pertencer, a partir de janeiro de 2011, à Biblioteca Nacional por generosa oferta da família.
Numa terceira parte, foram apresentadas as obras dos seguintes escritores premiados: Tomas Tranströmer, Prémio Nobel da Literatura pela professora Bela Xavier; Gonçalo M. Tavares, Prémio Autores com o livro Uma viagem à Índia pelo aluno Alexandre Ribeiro do 11.º E1; Manuel António Pina, Prémio Camões e João Ricardo Pedro, Prémio Leya, com o livro O teu rosto será o último pela professora Teresa Lucas e Mia Couto, Prémio Eduardo Lourenço pela professora Teresa Boavida.
Finalmente, a professora Fátima Monteiro lembrou Alves Redol (1911-1969) a propósito do centenário do seu nascimento. Com grande pena do público presente não houve tempo para homenagear Manuel da Fonseca (1911-1993), apresentação preparada pela professora Manuela Martins no âmbito da comemoração do centenário do seu nascimento, nem o escritor Jorge Amado (1912 - 2001), apresentação preparada pelas alunas Gabriela Oliveira, Ingrid Silva e Viviane Campos do 11.º E1, a pretexto do décimo aniversário da sua morte.
Pelo interesse e duração da iniciativa, a sessão terminou com a promessa de um novo encontro, com uma maior duração, a realizar no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Livro 2012.


Na época em que há meios tecnológicos que podem substituir o livro impresso publica-se mais do que nunca: mais de um milhão de títulos novos por ano; um livro editado em cada 30 segundos.
Mas... e se fossem destruídos todos os livros, como viveríamos?
Foi esta a hipótese colocada pelas professoras Fátima Monteiro, Manuela Martins e Liliana Silva em várias salas de aula, durante o dia 25 de outubro, com base na leitura do livro, História Universal da Destruição dos Livros (2004) de Fernando Báez, bibliotecólogo, poeta e ensaista venezuelano.
Um momento que serviu para lembrar que cada livro nos oferece a experiência de pensar e de sentir de forma totalmente diferente, de conviver com o outro distinto de nós, ensinando-nos a ser tolerantes, condição necessária ao convívio entre os homens. Ao longo da história da humanidade houve dirigentes políticos e religiosos que ordenaram a destruição maciça de livros como forma de eliminar da memória dos homens as marcas de determinados grupos minoritários - foi assim que o holocausto nazi foi precedido por um bibliocausto. 

professora Liliana Silva

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