A sessão ficou marcada pela leveza, simplicidade e simpatia da autora, que também já foi aluna da Leal. As viagens da autora e a função da escrita na sua vida prenderam a nossa atenção e transportaram-nos a paragens longínquas, estimularam a nossa imaginação, espevitaram a nossa curiosidade… Também a nossa criatividade foi desafiada – a escritora propôs que reescrevêssemos a história do Capuchinho Vermelho sem usar a vogal “u”.
Aqui ficam alguns dos resultados desse desafio.
"Certo dia a mãe da menina da capa vermelha pede-lhe para levar a cesta do lanche à avó, habitante do lado de lá da floresta. Era importante evitar o lobo e percorrer os caminhos mais protegidos.
Mas a floresta era encantadora nos recantos mais afastados e era impossível resistir-lhe… "
professora Luísa Supico
No contexto desta actividade foram entregues os prémios do concurso "Conta um Conto", cujos textos publicaremos em breve.
No contexto desta actividade foram entregues os prémios do concurso "Conta um Conto", cujos textos publicaremos em breve.
Capinha Vermelha
ResponderEliminarCerto dia, a mãe da capinha vermelha disse à filha para levar o cesto de compras à avozinha. A menina lá foi toda contente por ir visitar a avó. Mas pelo caminho o lobo (aparecera à sua frente) disse:
-Onde vais?
- Visitar a minha avó que está doente… - Disse a menina.
-Onde é a casa dela?
-Fica depois da montanha é logo a terceira casa à direita.
-Então olha, vai por este caminho… é mais perto!
-Obrigada.
E lá foi ela, pelo caminho mais longe, pensando ser o mais perto. Depois de chegar foi à divisão mais acolhedora da casa, visto não a ter encontrado no resto da casa, e lá estava a avó. Depois de bater à porta e entrar foi logo falar com a avó:
-Olá avó trago-lhe um cesto com compras, sei que está um bocadinho doente.
-Obrigada minha netinha. – Disse o lobo, mascarado de avozinha.
-Avó está com a voz tão grave…
-É devido à tosse.
-Avó tem os braços tão grandes…
-É para te abraçar melhor.
-Avó mas tem as orelhas tão grandes…
-É para o aparelho caber melhor.
-Avó mas e os olhos? Estão tão grandes!
-Oh minha netinha, é para ter ver melhor.
-Avó tem uma boca tão grande!
-É para te comer melhor!
O lobo, faminto, foi atrás da menina. Esta com medo, corria para não ser apanhada. Antes de ser apanhada, apareceram os lenhadores da floresta e como viram a menina em perigoso ajudaram-na, deram cabo do lobo.
A menina depois de tanta correria já sabia a lição: Não falar com estranhos. E dali para frente tem visitado a avó sem correr perigo.