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Rui Mário (actor e encenador do grupo de teatro Reticências)
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Em homenagem a Maria Almira Medina
Manhãs de infância
Ter-te nas mãos em concha ó Serra
de Sintra verde pomba mansa de heras
manhãs de infância hibernadas
pitosporo a exalar primaveras
paralelas obsessivas derramadas
no tempo escorregadio voz e violino rosto à janela
manto inconsútil nómada sobre castelo e bosques
morrinha orvalho lágrima chorada
pelo coração do mar.
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Esta actividade contou com a participação dos grupos de teatro e dança da escola e com o apoio do Centro de Produção.
Que venha a Primavera!
Momento de Luz. Tão esperado... desejado! O ritual começa: na sagração da cor, da terra ainda húmida, da flor. E no teatro tal se cumpre - é essa a sua missão - o encontro renovado e renovador entre autores portugueses - Fernando Pessoa, Florbela Espanca, José Gomes Ferreira, Maria Almira Medina, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner , Eugénio de Andrade - e o seu público, neste iniciar de um tempo novo, um tempo que se espera de descoberta de novos caminhos, de novos olhares sobre a vida... e que melhor lugar que este admirável mundo novo? ... a escola.
Vivamo-la, somos humanas cigarras!
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Em homenagem a Maria Almira Medina
Manhãs de infância
Ter-te nas mãos em concha ó Serra
de Sintra verde pomba mansa de heras
manhãs de infância hibernadas
pitosporo a exalar primaveras
paralelas obsessivas derramadas
no tempo escorregadio voz e violino rosto à janela
manto inconsútil nómada sobre castelo e bosques
morrinha orvalho lágrima chorada
pelo coração do mar.
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Esta actividade contou com a participação dos grupos de teatro e dança da escola e com o apoio do Centro de Produção.
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