Serão a ciência e a poesia compatíveis?
António Manuel Baptista, na entrevista ao número de Fevereiro da revista LER, afirma: "No nosso espírito é possível estabelecer pontes muito próprias para o território sagrado da mente humana. A ciência é uma delas. A poesia é outra."
Está de acordo?
Nesta revista, disponível na biblioteca, poderá ler-se toda a entrevista a este físico, investigador e autor de livros de divulgação científica. No mesmo número poderá ainda consultar-se uma lista de 50 obras de outros autores sobre este tema.
As férias estão aí!
Por que não a leitura de um dos livros sugeridos na LER?
Ficam algumas sugestões:
BERTOLAMI, O., O livros das escolhas cósmicas. Lisboa: Gradiva, 2006.
BIGOTTE DE ALMEIDA, L., A educação dos genes. Lisboa: gradiva, 2009.
BUESCU., O mistério do bilhete de identidade e outras histórias. Lisboa: Gradiva, 2001.
BRYSON, B., Breve história de quase tudo, Lisboa: Quetzal, 2003.
DAWKINS, R., O espectáculo da vida. Casa das Letras, 2009.
HAWKING, S., Breve história do tempo. Rocco, 2002.
KUHN, T., A estrutura das revoluções científicas. Lisboa: Guerra & Paz, 2009.
WEINER, J., O bico do tentilhão. Caminho, 2006.
Já agora, um desafio: qual o nome do cientista que escreveu o seguinte poema?:
"Pode ser que um dia deixemos de nos falar,
mas enquanto houver amizade
Faremos as pazes de novo."
Dos livros a cima mencionados li O mistério do bilhete de identidade e outras histórias do nosso Físico e Matemático Jorge Buesco, e, Breve história de quase tudo, de Bryson. Buesco é um professor Universitário, tendo estado muitos anos ligado à Matemática, e é um divulgador da Ciência por excelência, quer a nível oral quer a nível da escrita. Já li todos os seus livros de divulgação, e considero uma leitura muito agradável mesmo para quem não gosta de matemática, é uma leitura muito suave e interessante, neste livro e nos outros da sua autoria contêm muitas das curiosidades com que nos deparamos no dia a dia e cuja explicação não encontramos nem nos livros que consultamos frequentemente. Recomendo vivamente a leitura deste livro, a pessoas ligadas às ciências e sobretudo aquelas pessoas que não se sentem minimamente ligadas à matemática, experimentem, leiam e depois digam da sua justiça.
ResponderEliminarRelativamente à Breve história de quase tudo, é, a meu ver uma obra muito divertida, onde o autor nos leva a uma viagem quer no tempo quer no espaço. É uma leitura também muito suave e interessante onde a história geológica e biológica do nosso planeta é comunicada de uma forma divertida. Adorei esta obra, a sensação com que fiquei foi a de que todo o leitor deve passar pela leitura desta Breve história de quase tudo.
Maria Manuel Marques da Costa
Albert Einstein com certeza ; )
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