quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Centenário da publicação


«Certa manhã, ao acordar de sonhos inquietos, Gregor Samsa viu-se transformado num gigantesco inseto», assim começa A Metamorfose, de Franz Kafka, uma das ficções mais influentes da História da Literatura universal, publicada há cem anos, em outubro de 1915.

Escrita no final de 1912, em apenas três semanas, quando o escritor checo (1883/1924) tinha 29 anos, seria uma das poucas publicadas em vida, numa revista literária. E tornar-se-ia uma das mais editadas de sempre, em todo o mundo, incluindo em Portugal.
O JL evoca um século de A Metamorfose e a obra do autor, que se tornou um "monstro" literário, referência fundamental de inúmeros escritores de várias gerações - por exemplo, Sartre, Camus e García Marquéz, entre tantos outros. Assim, publicamos um ensaio de um especialista do autor de O Processo, a quem dedicou a sua tese de doutoramento, o professor de Letras da Universidade do Porto Gonçalo Vilas-Boas; um texto (...) de  Jorge Listopad, poeta, dramaturgo, encenador e também checo (e português); o testemunho sobre A Metamorfose, de Isabel Castro Silva, sua tradutora ( e de outros títulos) para a Relógio d´Água; as opiniões de três escritores - A.M.Pires Cabral, António Vieira e José Viale Moutinho - sobre o legado kafkiano e possível "presença" na sua escrita.

Ibidem, pág.8


O nº  1172 do Jornal de Letras Artes e Ideias, [2 a 15 de setembro], está disponível na biblioteca.


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