sexta-feira, 20 de abril de 2012

Felizmente Há Luar


Em resposta ao desafio lançado pelos professores de Português do 12º ano, o Grupo de Teatro Reticências encenou a peça de Luis de Sttau Monteiro, Felizmente Há Luar. O trabalho foi apresentado no auditório do Centro paroquial de Rio de Mouro, nos dias 14, 15 e 18 de abril.
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Portugal, 1817. Com o rei e a corte  refugiados no Brasil, o povo vive um ambiente de miséria e medo.
Os "senhores do Rossio", atentos ao sinais de uma conspiração, calam as vozes que se levantam contra o poder absoluto que exercem, sustentado e reforçado pelo domínio  inglês. As forças policiais proibem os ajuntamentos, os delatores movimentam-se para colher informações a troco de dividendos. Todos apontam um nome como o cabecilha do movimento de contestação que convém eliminar - o General Gomes Freire de Andrade. Com a sua prisão acentua-se o desânimo e desesperança do povo. Mas Matilde, a "mulher coragem" move montanhas para salvar o seu homem, suplica, confronta, aponta o dedo às consciências.  E os poderosos apressam-se, condenando sem provas e querem uma morte que sirva como exemplo, que iniba qualquer vontade de contestação. O silêncio é conveniente! E a morte decorrerá de noite, há luar... Ninguém deixará de olhar... Mas Matilde prepara-se para este momento e não permitirá que a morte do seu homem seja em vão... O luar, o clarão da fogueira, apontam o caminho para a Libertação. Felizmente Há Luar!

Portugal, século vinte, década de 60. Miséria, medo, opressão, vozes caladas. Mas há quem resista, há vontades que não se submetem. A canção ganha força! A mensagem vai passando, as vontades crescem e muitos,  unidos, preparam a madrugada da Libertação!

professora Fátima Monteiro



Fichas artística e técnica, aqui.

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