Título:
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A utilidade do inútil
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Autor:
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Nuccio Ordine
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N.º de págs.:
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176
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Sinopse:
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O ensaio que este notável investigador e professor de
literatura quis partilhar com o mundo e, sobretudo, com o leitor europeu,
nasce da necessidade de interrogar o tempo em que vivemos e apela à nossa
mais profunda capacidade de reflexão face às nossas escolhas e rotinas de
vida. Poder-se-ia ilustrar a ideia fundamental que orienta o livro pela
pergunta: o que se pode comprar? E a resposta é óbvia para o
autor: não se pode comprar o que a lógica do lucro designa como inútil, como é o caso do amor e da
arte! Atormentado com o clima de crise económica que neste início de século
tem empobrecido os mais desfavorecidos e enriquecido ainda mais a minoria que
os explora (implementada a uma escala planetária), o autor interroga-nos
acerca da utilidade da produção
desregulada e que apenas se justifica pela acumulação de bens materiais e
efémeros e que redunda no empobrecimento dos valores culturais e na
desertificação do espírito. Partindo da sua longa experiência de pesquisa e
ensino dos clássicos, este texto, concebido assumidamente como um manifesto,
confronta-nos com o abandono da herança civilizacional que tanto cientistas
como escritores e filósofos quiseram oferecer ao futuro. Este alerta, que põe
também em questão as instituições de ensino atuais, aponta-nos a urgência de promover
uma educação assente na curiosidade e na liberdade intelectual ancorada no que
passou a designar-se como «supérfluo»: a literatura, a arte e a filosofia. Porque
a instrução e a cultura humanística são «a única forma de riqueza que podemos
transmitir sem ficarmos mais pobres.».
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A biblioteca escolar disponibiliza mais um título gratuito na sua Biblioteca Digital. Podes encontrar mais títulos aqui . Título : Esteiros Autor : Soeiro Pereira Gomes Edição : Agrupamento de Escolas Leal da Câmara Revisão e diagramação : Carlos Pinheiro Coleção : Clássicos da Literatura 1.ª edição : janeiro de 2020 Imagem da capa : Angelina Pereira Edição segundo as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, com base na edição de 1941 (Edições Sirius). Ebook em PDF Ebook em ePub «Esteiros, minúsculos canais, como dedos de mão espalmada, abertos na margem do Tejo. Dedos das mãos avaras dos telhais que roubam nateiro às águas e vigores à malta. Mãos de lama que só o rio afaga.»
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