sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Clube de Cinema




Ágora, palavra de origem grega que significa assembleia, lugar de reunião.

Epicentro social e cultural da urbe, afirma-se na cultura ocidental como espaço privilegiado de encontros e desencontros, argumentação e retórica, criação e fruição, pulsar da vida a caminho da morte.

Compreende-se assim a pertinência da escolha que fizemos ao selecionar o filme de Alejandro Almenábar, Ágora, como ponto de encontro para uma conversa à volta do valor dos livros como guardiões do pensamento, do saber e das ideias que, como os átomos, vão adquirindo ao longo do tempo novas configurações, dando a pensar. Os livros que, independentemente das roupagens, abrem mundos de significação e de sentido, livros que dizem e interpelam dizeres.

Foi mais ou menos isto que aconteceu na nossa “Ágora”, no dia 31 de novembro, em sessão aberta à comunidade escolar, no âmbito das comemorações do mês internacional das bibliotecas escolares.

Quem por lá passou parece ter gostado, e nós também, pois como terá dito Hipátia de Alexandria: reserve o seu direito a pensar, mesmo que esteja errado é melhor que não pensar.


professora Manuela Martins


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