O Pianista (2002) é um filme de guerra e drama realizado por Roman Polanski que nos fala de um pianista polaco que reside em Varsóvia, no gueto judeu, e vê a sua cidade natal ser destruída, gradualmente, pelas tropas nazis durante a Segunda Guerra Mundial. Separado da sua família, consegue sobreviver, escondido por entre os escombros, evidenciando capacidades humanas de resiliência impensáveis.
A Segunda Guerra Mundial é, por si só, um tema muito marcante que acaba por inspirar muitos autores, tanto no cinema como na escrita, pelo que é um tema recorrente em muitos filmes e livros. Não obstante, este período histórico é muito bem representado neste filme, porque faz com que o espectador sinta empatia com a personagem principal, admiravelmente interpretada por Adrien Brody (óscar para melhor ator), consiga colocar-se no papel de quem sofreu durante esses anos.
Não sendo eu uma exceção, como espectadora a angústia, o medo e a tristeza apoderaram-se de mim gerando também revolta e incompreensão. Toda esta mistura de sentimentos levaram-me a refletir, daí o filme ter tido um peso tão grande, chegando a ser tão marcante como o próprio acontecimento retratado.
A incompreensão fruto da injustiça e a revolta por não perceber a razão de ser de tantas atrocidades, fizeram com que percebesse que a maldade existe e pode manifestar-se no ser humano sempre que este não olha a meios para atingir os seus fins. Por isso, partilharmos as marcas que filmes como este nos deixam é muito importante, para que acontecimentos desta natureza nunca mais se voltem a repetir!
Veja o trailer do filme aqui:
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