quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Novidade: «A Vida Verdadeira de Domingos Xavier» de José Luandino Vieira


A Vida Verdadeira de Domingos Xavier, de José Luandino Vieira

SINOPSE

Domingos António Xavier, o tractorista, nunca fizera mal a ninguém.
Só queria o bem do seu povo e da sua terra. E por lhes querer bem não falou os assuntos do seu povo nem se vendeu.
E por lhes querer bem o mataram.
E por isso, no dia da sua morte, ele começou a sua vida de verdade no coração do povo angolano.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Novidade: «Conhecimentos Vs. Competências Uma dicotomia disparatada na educação» de João Costa e João Couvaneiro


Conhecimentos Vs. Competências - Uma dicotomia disparatada na educação, de João Costa e João Couvaneiro

SINOPSE

Há uma disputa antiga na educação, em que uns defendem os conhecimentos, e outros, as competências. Este livro mostra que a dicotomia não faz sentido. São ambos indispensáveis e indissociáveis na formação dos alunos. É necessário que tenham conhecimentos para serem competentes e que desenvolvam competências para aprofundarem conhecimentos.
Neste livro, os autores revelam como os dois conceitos estão interligados e como é possível avaliá-los com rigor e objetividade. Abordam ainda o papel da memória no processo de desenvolvimento, a importância de uma educação inclusiva e a necessidade de abertura da escola ao contexto e à comunidade para reforçar o desenvolvimento de conhecimentos e competências.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Novidade: «A Noite da Espera» de Milton Hatoum


A Noite da Espera, de Milton Hatoum

SINOPSE

Vencedor do Prémio união brasileira dos escritores.

Um dos 10 finalistas do Prémio Oceanos.

Num magistral romance de formação ambientado na ditadura que amordaçou o Brasil, Milton Hatoum transita com a habilidade que lhe é própria entre as dimensões pessoal e social do drama e faz de uma ruptura familiar a outra face de um país dividido.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Abertas candidaturas ao Conselho Nacional de Crianças e Jovens




Até ao dia 20 de janeiro de 2020, crianças e jovens residentes em território nacional e com idades compreendidas entre os 8 e 17 anos podem candidatar-se a participar no Conselho Nacional de Crianças e Jovens, cuja ação deverá ter impacto nas políticas públicas e de transformação social. 
Este conselho permanente de consulta é uma iniciativa da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens e tem como objetivos promover o acesso a novos espaços de participação social e política, permitir que desenvolvam competências comunicacionais, de relacionamento interpessoal e de reflexão crítica, proporcionar o diálogo entre as crianças e jovens e decisores políticos, formar e sensibilizar os/as participantes sobre os Direitos da Criança e promover o intercâmbio de experiências entre as crianças e jovens de diversos pontos do país.
Para mais esclarecimentos, contactar a CNPDPCJ.

Livro da semana: «O Caminho Imperfeito»

Título:
O Caminho Imperfeito
Autor:
José Luís Peixoto
N.º de págs.
189
Sinopse:












A sinistra descoberta de várias encomendas contendo partes de corpo humano numa estação de correios de Banguecoque fará com que a deambulação se transforme em procura, com consequências imprevisíveis. Todos os episódios dessa excêntrica investigação formam O Caminho Imperfeito e, ao mesmo tempo, constituem uma busca pelo sentido das próprias viagens, da escrita e da vida.
 José Luís Peixoto leva-nos através do seu olhar a Banquecoque e a Las Vegas. Dividido em duas partes, a primeira parte centra-se nas cores e sabores da capital tailandesa. São revelados factos importantes sobre a cultura do país e os costumes do povo. A segunda parte é uma surpresa. Episódios vários vividos pelo autor num tom de surpresa e admiração enchem as páginas do livro. Nunca deixa de ser interessante, nunca deixa de prender o leitor. São retalhos de viagens enriquecedoras. Há uma entrega absoluta do autor. É num tom intimista que começa a segunda parte, revelando dados em relação à diferença das gerações da sua família.


Filme da semana: «Hotel Ruanda»

Título:
Hotel Ruanda
Realizador:
Terry George
Duração:
110m
Sinopse:












Em 1994, o Ruanda foi palco de uma das maiores atrocidades da História, quando a milícia hutu atacou os cidadãos de etnia tutsi e os hutu moderados, resultando na morte de entre 800 mil a um milhão de pessoas. O filme baseia-se na história de Paul Rusesabagina, o gerente do hotel Ruanda, que salvou milhares ao conceder-lhes abrigo. Com Don Cheadle, Nick Nolte e Joaquin Phoenix no elenco, o filme foi nomeado para três Óscares em 2005.

Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Comemora-se hoje o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Para assinalar essa data, publicamos um trabalho sobre o tema dos alunos de Ciência Política Catarina B., Érica S. e Paloma A.

25 de novembro - Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres




O dia 25 de novembro foi escolhido como Dia Internacional para a Eliminação da Violência sobre as Mulheres e Violência no Namoro e é usado para promover o respeito pelos direitos humanos das mulheres, incluindo a igualdade de género e o empoderamento das mulheres.
Este dia foi escolhido em homenagem às irmãs Mirabal (Patria Mirabal, Minerva Argentina, Antonia Mirabal), assassinadas às ordens de Trujillo, ditador da República Dominicana na época, a 25 de novembro de 1960. As irmãs Mirabal acreditavam que Trujillo levaria o país ao caos económico e formaram um grupo de oposição ao regime, tornando-se conhecidas como Las Mariposas. O assassinato teve repercussões para o regime, pois o povo dominicano começou a apoiar os ideais políticos de Las Mariposas. Foi assim que, em 17 de dezembro de 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o dia 25 de novembro como Dia Internacional para a Eliminação da Violência sobre as Mulheres, em homenagem às Las Mariposas.

Existem várias formas de violência:

  • Violência Física: ser empurrado, agarrado ou preso, atirar objetos, dar pontapés, murros, etc…;
  • Violência Sexual: ser obrigado a praticar atos sexuais contra vontade ou acariciados/tocados sem que se queira;
  • Violência Verbal: insultar ou humilhar ou fazer comentários negativos, intimidar e ameaçar;
  • Violência Psicológica: controlar a forma de vestir, controlar os tempos livres e o que se faz ao longo do dia, manipular;
  • Violência Social: envergonhar ou humilhar em público o parceiro/a, sobretudo junto de amigos; quando mexem no telemóvel do companheiro/a ou vigiam o que o outro faz nas redes sociais sem permissão; quando proíbem o outro de conviver com os amigos e família;
  • Violência Digital: Quando entram nas contas de correio electrónico, redes sociais, etc…


Qual a situação da violência sobre as mulheres no mundo
Foi em 1999 que a ONU considerou que a violência contras as mulheres era uma pandemia. Segundo os dados das Nações Unidas, 70% das mulheres são vítimas de violência em algum momento da sua vida e esta violência sistemática é consequência da persistência das desigualdades de género. Ainda segundo a ONU, mais de 700 milhões de mulheres casaram-se quando eram ainda crianças, uma prática que hoje ainda é comum em países como o Afeganistão.
2017 é lembrado por ser o ano em que muitas mulheres se arriscaram a denunciar os casos de assédio sexual. Antes muitas delas mantinham silêncio e o assédio era inclusive percebido como algo inevitável. Algo que está a mudar gradualmente.
De forma geral, as regiões do planeta que menos garantem os direitos das mulheres continuam a ser a África Subsariana, a Ásia Meridional e o Médio Oriente. Mas a Tunísia, a Jordânia e o Líbano têm-se destacado pelos seus avanços.
Na Europa, o continente que mais pune a violência de género, a Rússia sobressai como o país menos seguro para as mulheres. Na União Europeia  (UE), a Bulgária destaca-se por não ter leis que criminalizem a violação dentro do casamento e a Hungria por não punir o assédio sexual.
A maioria das mulheres que denunciam situações encontra-se nos Estados Unidos e na Europa, onde a legislação é mais eficaz, ainda que os processos sejam demorados. De acordo com os especialistas, somente uma pequena parte das vítimas denuncia o que lhes aconteceu.
Segundo o Ministério Público, a violência doméstica, o tráfico de seres humanos, violação e outras agressões sexuais, casamento forçado, mutilação genital feminina ou assédio sexual são alguns dos crimes praticados contra as mulheres.
A comemoração do 25 de novembro serve, pois, os propósitos de homenagear todas as mulheres vítimas de violência de género e de lembrar a importância da luta pelos Direitos das Mulheres, pondo assim em evidência as múltiplas discriminações existentes em diferentes domínios. Na realidade, as mulheres continuam a ser objeto de desigualdades várias que afetam o seu acesso a direitos e a oportunidades iguais.
Atualmente, dois terços dos países (140) punem a violência doméstica. Porém, mais de 40 não o fazem.
O Secretariado das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) calculou que, no mundo todo, 50% das mulheres assassinadas são vítimas dos cônjuges ou de homens da sua família. Na sua maioria, os países que não contam com leis que punem a violência contra a mulher no âmbito familiar estão na África Subsariana – menos de metade dos países tem legislação sobre o tema –, Médio Oriente e Norte da África (um em cada quatro), segundo o Banco Mundial. Dois casos têm-se destacado em particular: o russo e o tunisino, ainda que por motivos opostos. A Rússia, um país onde uma mulher é assassinada a cada 40 minutos, descriminalizou a violência de género, reduzindo a pena a uma mera sanção económica. Já o Parlamento da Tunísia, ao contrário, adotou a lei contra a violência de género mais ambiciosa do mundo árabe, que pune todos os tipos de agressões sexistas e o assédio sexual.

Qual a situação do problema em Portugal
Todos os anos, dezenas de mulheres morrem às mãos dos seus companheiros, maridos, ex-companheiros ou ex-maridos em Portugal.
Só no ano de 2019, contam-se já 19 mulheres assassinadas, vítimas de violência doméstica. É considerado um dos mais graves problemas da sociedade portuguesa, mas não é um exclusivo. E no estrangeiro, como em Portugal, também se procuram medidas e estratégias para o combater.
No ano de 2018 houve 87 casos de homicídio em Portugal, 32 (36,78%) dos quais em contexto de violência doméstica, 20 (23%) com vítimas mulheres, ou seja, quase um em cada quatro homicídios é de uma mulher em contexto de relacionamento íntimo e perto de 37% dos homicídios ocorridos em Portugal têm como ponto comum a existência de violência doméstica. Em quinze anos já foram mortas cerca de 500 mulheres que deixaram cerca de um milhar de órfãos.
Quanto à violência no namoro, 54,7% dos jovens em Portugal já sofreram pelo menos um ato de violência. Comportamentos como a difamação, o recurso às redes sociais para chantagear o outro, o hábito de vasculhar no telemóvel ou nos bolsos do casaco, as agressões físicas e a coação para práticas sexuais não desejadas não são estranhos a mais de metade dos 2683 jovens inquiridos no estudo “Violência no Namoro”. Entre rapazes e raparigas, além das 54,5% mulheres e dos 55,3% homens que se declararam vítimas de violência num contexto de namoro, 34,5% dos participantes assumiram terem praticado pelo menos um ato de violência. No plano da violência doméstica, os homens surgem como sendo quem mais exerce violência sobre o outro, “a violência no namoro é sofrida e praticada por ambos os sexos”.
Quanto a ameaças, gritos ou comportamentos como partir objetos e rasgar a roupa, foram sofridos por 14,7% das mulheres e 6,9% dos homens. E 12,9% das mulheres (contra 9% dos homens) reportaram que já foram ameaçadas ou chantageadas através das tecnologias da comunicação. A percentagem das mulheres que já se sentiram controladas na forma de vestir, no penteado ou nos locais que frequentam é um pouco superior: 19,6%. Entre os homens, 8,7% declararam terem também vivenciado tais experiências.

Como resolver a situação:
No que diz respeito à violência doméstica em Portugal, o apoio às vítimas continua a apresentar lacunas graves. É urgente melhorar a resposta às vítimas, aos menores envolvidos e à formação de polícias e magistrados.
Relativamente às 20 mulheres mortas o ano passado, muito raramente as vítimas estavam a ser ou tinham sido acompanhadas por associações de apoio. É muito preocupante saber que a maior parte das vezes a situação de violência doméstica não acontece numa situação de crime único, isto é, quando acontece um homicídio este vem já na sequência de uma escalada de violência. Isto demonstra que a sociedade, no geral, ainda esconde estas situações que só se tornam visíveis na sua forma mais extremada – o homicídio.
A violência está mais presente entre as pessoas que apresentam “crenças de género mais conservadoras”. Estas crenças colocam o homem numa posição de superioridade e as mulheres numa posição submissa, sustentando a violência. O foco para este combate tem de estar na educação, nomeadamente em casa e nas escolas, acreditando que se esta educação para a cidadania e para a igualdade de género for feita desde o pré-escolar, estas crenças serão mais facilmente desconstruídas.
Para além das dezenas de homicídios ocorridos nos últimos anos em Portugal verificaram-se também mais de 26 000 ocorrências de violência doméstica, para além das situações que continuam invisíveis. No sentido de combater este flagelo, todas as pessoas, e não só as vítimas, devem denunciar as situações de violência contra as mulheres.

Fontes:
https://www.cig.gov.pt/acoes-no-terreno/campanhas/campanha-para-a-eliminacao-de-todas-as-formas-de-violencia-contra-as-mulheres/
https://www.publico.pt/2016/11/24/p3/cronica/dia-internacional-para-a-eliminacao-da-violencia-contra-as-mulheres-1826981
https://apav.pt/apav_v3/index.php/pt/estatisticas/estatisticas
https://www.dn.pt/pais/violencia-domestica-com-peso-preocupante-entre-os-crimes-de-homicidio-em-portugal---apav--10891220.html
https://www.publico.pt/2019/04/16/sociedade/noticia/propostas-violencia-domestica-seguem-negociacoes-especialidade-nao-serem-chumbadas-1869483

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Novidade: «A Sabedoria dos Mitos» de Luc Ferry


A Sabedoria dos Mitos
, de Luc Ferry

SINOPSE

Luc Ferry conta a história dos grandes mitos da Grécia antiga que estão na base da nossa civilização, revelando o seu profundo significado e influência sobre a origem da filosofia, bem como a sua espantosa atualidade. Uma obra que confirma que a mitologia desperta o mesmo fascínio que os contos de fadas.
Quase sem pensar, utilizamos no dia a dia imagens ou metáforas retiradas da mitologia grega: «pegar o touro pelos cornos», «estar entre Cila e Caríbdis», seguir um «fio de Ariadne», um «dédalo de ruas», enfrentar o «pomo da discórdia», «fazer de Cassandra» e tantas outras. Neste livro, Luc Ferry desperta as metáforas adormecidas de Oceano, Sereias, Tifão, Tritão, Píton e outros seres maravilhosos que habitam secretamente a nossa linguagem quotidiana, contando as histórias que constituem a sua origem. Mas a mitologia não se reduz a uma sucessão de «contos e lendas». Por isso, os grandes mitos que Luc Ferry nos explica propõem, num plano filosófico, uma plêiade de lições de vida de uma profundidade tremenda.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Novidade: «A Confissão da Leoa» de Mia Couto


A Confissão da Leoa, de Mia Couto

SINOPSE

Um acontecimento real - as sucessivas mortes de pessoas provocadas por ataques de leões numa remota região do norte de Moçambique - é pretexto para Mia Couto escrever um surpreendente romance. Não tanto sobre leões e caçadas, mas sobre homens e mulheres vivendo em condições extremas.
A Confissão da Leoa é bem um romance à altura de Terra Sonâmbula e Jesusalém, já conhecidos do leitor português.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Novidade: «A Morte do Comendador», Volume II


A Morte do Comendador, Volume II, de Haruki Murakami

SINOPSE

No fim do primeiro volume, a abertura secreta que conduz à câmara de pedra na floresta afigura-se um nadinha diferente, enquanto o artista, obrigado a pintar as famílias dos alemães nazis, dá mostras de evidente transtorno. E agora, pergunta o leitor? Pois bem, neste segundo volume, as personagens estreitam laços, mergulhando de cabeça na insondável trama engendrada por Murakami, e as Metáforas Duplas pedem meças às Ideias. Do alto (leia-se, superioridade) dos seus setenta e pouco centímetros, o Comendador faz alarde da proverbial sabedoria e prossegue com as suas diatribes.

O pintor e narrador da história, que gosta de preparar uma boa refeição caseira, mas que, em matéria de pensamento abstrato e matemático, é um zero à esquerda, prefere não fazer como os golfinhos (que têm a capacidade de pôr a dormir a metade esquerda ou a direita do cérebro)... e afoga as mágoas na cozinha e num copo de puro malte escocês. Ah, é verdade, o sino evapora-se e deixa de tocar às duas da matina. E ao narrador só lhe resta responder ao chamamento do poço, que é como quem diz, da câmara de pedra. O mistério adensa-se.

À medida que trabalha afanosamente no retrato de Marie Akikawa, dando mostras de ter reencontrado finalmente a sua arte, o pintor recorda ao pormenor a irmã que morreu aos doze anos. Confrontado com o súbito desaparecimento de Marie, parece disposto a tudo para salvar a rapariguinha de treze anos: lutar contra javalis e vespas, os atacantes mais perigosos por aquelas bandas... e cavalos de Troia.

Sucedem-se episódios mais ou menos obscuros em que se cruzam memórias de uma Viena ocupada pelos nazis e do Massacre de Nanquim. A Noite de Cristal e a anexação da Áustria por Hitler. O suicídio do irmão de Tomohiko Amada, pianista que tocava primorosamente Chopin e Debussy, envolvido na resistência antinazi.

Poderá a História contribuir na luta contra a perda de memória?
Atacado pela demência, o velho mestre à casa na montanha torna.
A nossa alma volta sempre ao lugar onde mora o coração?

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Novidade: «Carrie» de Stephen King


Carrie, de Stephen King

SINOPSE

Carrie era a ave rara da escola e o alvo da chacota e da maldade dos outros adolescentes, que passavam a vida a pregar-lhe partidas. Maltratada e brutalmente reprimida pela mãe, uma fanática religiosa para quem tudo é pecado, Carrie direcionava as suas energias para os objetos, fazendo-os moverem-se apenas com o poder da mente. Quando o rapaz mais popular da escola a convida para o baile de finalistas, a tímida Carrie começa a ver-se a si própria de maneira diferente e a ganhar confiança. No entanto, um ato de uma crueldade indizível mudará para sempre o rumo das coisas. Ao ser vítima da mais terrível das humilhações, Carrie liberta por fim todo o seu poder, transformando-se numa arma de terror e destruição. E enquanto todos os presentes no baile se riem dela, as portas trancam-se de repente e o riso depressa dá lugar aos gritos de medo e horror...

Novidade: «Berta Isla», de Javier Marías


Berta Isla, de Javier Marías

SINOPSE

Berta casou com Tomás pensando que o conhecia desde sempre mas, na realidade, não sabia nada verdadeiramente importante sobre ele. Tomás escondia-lhe algo que não podia partilhar com ninguém, nem mesmo com ela. Berta Isla é a história de um homem que quer intervir na História, acabando desterrado do mundo.

É a história de uma mulher que espera por uma vida completa e, nessa espera, se transforma. É sobretudo uma história da fragilidade e tenacidade de uma relação condenada ao segredo, ao fingimento, ao desencontro; uma história de amor em que lealdade e ressentimento se entrelaçam.

Blogue da disciplina de Ciência Política da ESLC


A disciplina de Ciência Política (12.º ano) da nossa escola tem desde o início deste ano um blogue onde são regulamente publicados trabalhos dos alunos desta disciplina. Se quiseres combater a Amencefalia, não percas o Politicando.

Livro da semana: «O Último Europeu»

Título:
O Último Europeu
Autor:
Miguel Real
N.º de págs.
277
Sinopse:












Em 2284, a Europa é maioritariamente composta por Baldios governados por clãs guerreiros que escravizam as populações esfomeadas; subsiste, porém, um território isolado por um cordão de segurança com uma sociedade que, por via da ciência e da tecnologia, atingiu um nível altíssimo de felicidade individual, pois todos os desejos podem ser consumados, ainda que apenas mentalmente. Mas este mundo aparentemente perfeito sofre uma inesperada ameaça: a Grande Ásia, lutando com graves problemas de demografia, acaba de invadir a Nova Europa…

Filme da semana - «O Grande Ditador»

Título:
O Grande Ditador
Realizador:
Charles Chaplin
Duração:
123m
Sinopse:











Uma sátira burlesca de Charles Chaplin a Hitler e ao nacional-socialismo, apesar de Chaplin ter acabado por declarar que se, na altura da rodagem, tivesse ideia da verdadeira extensão das atrocidades nazis “nunca poderia ter gozado com tal insanidade homicida”. O filme, rodado em segredo no final dos anos 30, estreou na América em 1940, em plena II Guerra Mundial. A história tem como protagonista um soldado-barbeiro judeu que, no final de uma batalha, perde a memória e vai parar a um asilo. O barbeiro tem uma grande semelhança com o ditador Adenoid Hynkel que ganha poder e se prepara para invadir o país vizinho Osterlich. Para isso, tenta arranjar financiamento junto da comunidade judaica, mas esta recusa-se a ajudá-lo. Para essa razão, Hynkel reprime-os violentamente e o barbeiro vai parar a um campo de concentração. Uma das grandes obras de Charles Chaplin e a sua primeira com som, 13 anos após o fim do mudo. O filme foi nomeado para cinco Óscares, entre os quais o de melhor filme.


sábado, 16 de novembro de 2019

Novidade: «Como Desenhar o Corpo Humano»


Como Desenhar o Corpo Humano - 20 Anos de jovens criadores

SINOPSE

Em vinte e um anos, a cena literária portuguesa renovou-se com uma geração de incríveis novos autores que trouxeram consigo um novo fôlego de qualidade e criatividade, uma promessa de algo nunca feito, tanto na prosa como na poesia.

Em vinte e um anos, jovens promessas fizeram-se escritores. João Tordo, José Luís Peixoto, Margarida Vale de Gato, Valério Romão, Bruno Vieira Amaral, Ondjaki, Rui Costa são apenas alguns dos nomes distinguidos pelo prémio Jovens Criadores, e que hoje comemoramos com a publicação desta colectânea de prosa e poesia.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Novidade: «A Nossa Casa Está a Arder - A nossa luta contra as alterações climáticas»



A Nossa Casa Está a Arder - A nossa luta contra as alterações climáticas, de Greta Thunberg, Svante Thunberg, Beata Ernman e Malena Ernman

SINOPSE

Greta Thunberg falou claro quando discursou para os líderes mundiais e iniciou a sua luta contra as alterações climáticas, defendendo que «ninguém é demasiado pequeno para fazer a diferença».

A greve à escola pelo clima levada a cabo por uma estudante adolescente em frente do Parlamento sueco tornou-se uma mensagem global que inspirou centenas de milhares de jovens de todo o mundo a seguir o seu exemplo no âmbito dos #fridaysforfuture.

Greta iniciou uma revolução que parece destinada a não parar, uma batalha travada em prol de um futuro sonegado às novas gerações ao ritmo vertiginoso de 100 milhões de barris de petróleo consumidos diariamente.

A Nossa Casa Está a Arder é a história de Greta, dos seus pais e de Beata, sua irmã, que, como ela, sofre de perturbações do espetro autista. É o relato de como uma família sueca decidiu confrontar -se com uma crise iminente que afeta o nosso planeta.

É uma tomada de consciência de que é urgente agir agora, quando nove milhões de pessoas morrem anualmente por causa da poluição. É um grito de socorro de uma rapariga que convenceu a própria família a mudar de vida e que agora procura convencer o mundo inteiro a fazer o mesmo.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Livro da semana: «Rosa do Mundo. 2001 Poemas para o Futuro»


Título:
Rosa do Mundo. 2001 Poemas para o Futuro
Autor:
Antologia Poética, Dir. Editorial de Manuel. H. Monteiro, Assírio e Alvim
N.º de págs.
1816
Sinopse:












Como dizem os poetas, pelo sonho é que vamos! Mas num tempo de cansaço, sem ócio e com pouco lugar para a imaginação criadora, acorrentados à nossa lista de urgências, esquecemo-nos deste outro modo de afirmação, alternativo e poderoso, que tantas vezes devia ser a nossa própria forma de agir. Também o artista sente na pele as dores do mundo mas responde com o voo na voz, com a audácia no peito, com a coragem no corpo. A arte incita-nos à descoberta do mundo e, como num gesto inocente e primordial, ao desvelamento da nossa própria singularidade partilhada. É por essa comoção profunda que nos achamos como seres únicos mas plurais e, sobretudo, como habitantes de uma pátria comum: a nossa própria e autêntica Humanidade.
Esta antologia, construída como um projeto cultural ambicioso para erguer através da poesia pontes de entendimento e vontades de futuro entre povos e geografias distantes, convida-nos a parar e a ficar disponíveis para esta aventura. 

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
(…)
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora imprecisa se desmorone
não posso adiar  para outro século a minha vida
nem o meu amor nem o meu grito de  libertação
Não posso adiar o coração.
                                                                         António Ramos Rosa         (pp.1631/2)                                            





Novidade: «Conduz o Teu Arado sobre os Ossos dos Mortos», de Olga Tokarczuk


Conduz o Teu Arado sobre os Ossos dos Mortos, de Olga Tokarczuk

SINOPSE

Numa remota aldeia polaca, a excêntrica Janina Duszejko, professora reformada, divide os seus dias a traduzir a poesia de William Blake e a observar os sinais da astrologia, fazendo por manter-se afastada das pessoas e próxima dos animais, cuja companhia prefere; mas a pacatez dos seus dias vê-se interrompida quando começam a aparecer mortos vários membros do clube de caça local. Certa de encontrar respostas, Janina decide lançar-se na investigação do caso, chegando a uma estranha teoria que espalhará o terror pela comunidade.

Sob a máscara de policial noir ou fábula macabra, Conduz o Teu Arado Sobre os Ossos dos Mortos é um romance mordaz e desconcertante que questiona a nossa posição acerca dos direitos dos animais e responsabilidade sobre a natureza, bem como todas as ideias preconcebidas sobre a loucura, a justiça e a tradição.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Novidade na biblioteca: «A Distância Entre Mim e a Cerejeira»

A Distância Entre Mim e a Cerejeira, de Paola Peretti 

Sinopse: 

Todas as crianças têm medo do escuro, mas felizmente, para a maioria, o escuro é temporário e o medo transitório. Para Mafalda, de nove anos, o escuro é a sua única certeza e o seu futuro: dentro de seis meses, uma doença macular degenerativa condená-la-á a uma cegueira irreversível. Como será a sua vida então? Um livro com uma mensagem inspiradora e muito poética sobre superação, sonho e amizade.

Uma história comovente para todas as idades inspirada na vida da autora.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Filme da semana: «Horizontes de Glória»

Título:
Horizontes de Glória
Realizador:
Stanley Kubrick
Duração:
87m
Sinopse:












Em 1916, durante a primeira Guerra Mundial, Mireau, um general francês, ordena um ataque suicida, e como nem todos os seus soldados puderam lançar-se ao ataque, ele exige que a sua artilharia ataque as próprias trincheiras.
Mas o general não é obedecido neste pedido absurdo e então resolve pedir o julgamento e a execução de todo o regimento por este se comportar cobardemente no campo de batalha e assim justificar o fracasso da sua estratégia militar.
Depois concorda que sejam “apenas” cem soldados e finalmente é decidido que três soldados serão escolhidos para servirem de exemplo, mas o coronel Dax não concorda e decide interceder de todas as formas para tentar suspender esta insana decisão.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Concurso Nacional de Leitura - fase de escola

Já estão abertas as inscrições para a fase escolar do Concurso Nacional de Leitura. Se desejares participar, contacta a biblioteca. As obras escolhidas para os alunos do Ensino Secundário são as seguintes (e podes encontrá-las na Biblioteca):
A Nossa Casa Está a Arder
A nossa luta contra as alterações climáticas
de Greta Thunberg, Svante Thunberg, Beata Ernman e Malena Ernman

Ensaio Sobre a Cegueira
de José Saramago

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Livro da semana: Máscaras de Salazar

Título:
Máscaras de Salazar
Autor:
Fernando Dacosta
N.º de págs.
368
Sinopse:












Uma obra decisiva para a compreensão do século XX português
Máscaras de Salazar é a recriação de uma crónica pessoal a partir de testemunhos, de diálogos, de declarações, de confidências, de segredos que Fernando Dacosta teve com vários protagonistas (e opositores) do Estado Novo, inclusive Salazar. Para julgar é preciso compreender. Daí o contributo deste livro, memória de gerações de pessoas convictas de um desígnio que foi morrendo com elas. É urgente reter a palavra, o testemunho com que influenciaram para sempre o nosso presente e o nosso futuro.
Através de dezenas de depoimentos inéditos, incluindo os do próprio Salazar e de D. Maria, a governanta-virgem, a revelação de dados até agora completamente desconhecidos:
  • O ex-presidente do Conselho não caiu de nenhuma cadeira.
  • Conservou, escondidas, duas cápsulas de cianeto fornecidas por Hitler.
  • A PIDE matou Delgado sem o seu conhecimento.
  • Foi ele que sugeriu a fuga de Cunhal da prisão de Caxias.
  • As razões que levaram a Santa Sé a considerá-lo a «encarnação viva do demónio».

Filme da semana: "América Proibida"

Título:
América Proibida
Realizador:
Tony Kaye
Duração:
117m
Sinopse:











O filme aborda a disseminação de ideias e movimentos de índole nazi na América multirracial contemporânea. Um tema delicado visto à luz da relação entre dois irmãos; Derek Vinyard é o irmão mais velho, que finalmente regressa a casa após três anos preso. Todos o aguardam ansiosamente: a sua mãe, a sua namorada e, mais do que ninguém, Danny, o seu irmão mais novo, que sempre o considerou um herói. Nesse mesmo dia, Danny entrega na escola um trabalho sobre Mein Kampf de Hitler. O diretor da escola fica indignado e recusa-se a aceitá-lo. Em contrapartida, pede-lhe que conte a história de Derek que, após a morte do pai por um grupo de negros, decidira fazer justiça pelas próprias mãos, organizando um grupo de extrema- direita. Passado pouco tempo, Derek tornara-se o carismático líder de um grupo ativo de skinheads, autor de várias ações violentas.