sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Eduardo Punset


Emoções, ideias, medos, desejos, espiritualidade... e tantos outros aspetos da nossa vida que nos caracterizam como seres humanos derivam das complexíssimas operações do cérebro. 
Quando nos interrogamos acerca de nós próprios, são muitas as perguntas que surgem: é a alma o resultado tão-só de reações químicas e elétricas? O amor, um aspeto tão relevante da nossa existência, depende de meras ligações neuronais? O pensamento das outras pessoas pode ser manipulado? Será que os artistas têm um cérebro diferente? Teremos nós o mesmo cérebro que os nossos antepassados da Idade da Pedra?
A quantidade de peguntas que o cérebro e a sua maneira de funcionar suscitam é infinita. Cientistas, filósofos, artistas, enfim... todos os grandes pensadores ao longo dos tempos se sentiram atraídos por este enigma, mas agora, por fim, nos séculos XX e XXI, têm vindo a ser descobertas as soluções do que antes pareciam mistérios insondáveis. 
Este livro, que coloca as perguntas que todos nós fazemos aproxima-nos, pela mão de Eduardo Punset, das reflexões dos investigadores mais relevantes, e permite-nos penetrar, a partir de uma posição privilegiada, nesse grande segredo que é o cérebro.

Cota: 159.91 PUN

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Dia 19




Melhor conhecido como «O pior contador de histórias do mundo».
No ano 1993 comecei a contar histórias profissionalmente. Esforcei-me sempre por ser o melhor. Para isso treinei, estudei, trabalhei... e não consegui. Quando comprovei que não podia ser o melhor decidi ser o pior... e consegui. Antes disso trabalhei de pedreiro e de carteiro, de sapateiro e de vendedor ambulante. Tentei o futebol e a actuação, fui professor de ensino básico e tive a minha banda de música. Vendi postais de natal nas ruas de Buenos Aires e artesanato no México. Sou escritor e formador creditado na área da literatura e dos contos.
Nasci e cresci em Buenos Aires, formei-me profissionalmente no México, hoje vivo em Lisboa.

Rodolfo Castro


Fonte: www.narracaooral.blogspot.pt

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Os Maias





 

Entre Afonso da Maia e o seu neto Carlos, constrói-se o último laço forte da velha família Maia. Formado em medicina na Universidade de Coimbra e posteriormente educado numa longa viagem pela Europa, Carlos da Maia regressa a Lisboa no Outono de 1875, para grande alegria do avô. Nos catorze meses seguintes, nasce, cresce e morre a comédia e a tragédia de Carlos como a tragédia e a comédia de Portugal. A vida ociosa do médico aristocrata, invariavelmente acompanhado pelo seu par amigo, o génio da escrita e de obras “inacabadas”, o manipulador João da Ega, leva-o a ter amigos, a ter amantes e ao dolce fare niente, cheio de convicções. Até que se apaixona de verdade por uma mulher tão bela como uma madona e tão cheia de mistérios, como as heroínas da estética naturalista. Um personagem novo num romance esteticamente revolucionário. A vertigem: paixão louca para lá dos negrumes do passado, um novo e mais negro precipício, o incesto. Mesmo sabendo que Maria Eduarda é a irmã a paixão de Carlos não morre e vai ao limite. E depois termina abruptamente porque o velho Afonso da Maia morre para expiar o pecado terrível do seu neto, neto que era a razão da sua existência. E então em vez da morte do herói, nova invenção de Eça. Carlos e Ega partem para uma longa viagem de ócio e de pequenos prazeres. Dez anos depois, voltam a encontrar-se em Lisboa tão diferente e tão igual, a capital de um pais a caminho da bancarrota. Os Maias, escrito pelo genial Eça de Queiroz, grande, melodramático, divertido e melancólico, aponta um destino sem remédio, tanto para a família Maia como para Portugal.



O filme em DVD  está disponível na biblioteca.