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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2017

Fritz Lang

[Viena 1890- Califórnia 1976] ENTRE A LUZ E AS SOMBRAS Na sequência da apresentação do filme Metrópolis (Berlim 1927), do realizador austríaco Fritz Lang, aos alunos do 2º ano do Curso Profissional de Técnico de Multimédia, o Clube de Cinema aceitou o desafio, lançado pela disciplina de Design, Comunicação e Audiovisuais , de analisar excertos de outros filmes do mesmo realizador que permitissem identificar características marcantes da sua obra cinematográfica. E assim aconteceu. No dia 14 de fevereiro, os alunos acolheram, participativos, na sua sala de aula, a professora Manuela Martins que procurou, em 90 minutos, fazer uma retrospectiva da obra do realizador que, em 40 anos de atividade, realizou cerca de 40 filmes, mudos e sonoros, predominantemente a preto e branco, rodados em alemão, francês e inglês, atravessando todos os géneros: da ficção científica ao western , do filme policial negro às histórias de aventuras. Apesar da intensa produção de filmes

Revolução de outubro

SESSÃO DO LABORATÓRIO DE HISTÓRIA – 6 e 7 de março A Revolução de Outubro de 1917 ou Revolução Bolchevique, como também é conhecida, é considerada um dos acontecimentos históricos mais importantes e de maior impacto da época contemporânea, fazendo parte dos programas da disciplina de História do 9.º e 12.º anos. No ano do centenário da Revolução, o Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova apresenta um programa de iniciativas [i] em colaboração com diversas instituições científicas e culturais, entre as quais se encontra a Biblioteca Escolar da ESLC. Foi neste contexto que, nos dias 6 e 7 de março, contámos com a presença do investigador Ricardo Noronha, do programa de estudos de pós-doutoramento do Instituto de História Contemporânea da FCSH, para duas sessões do Laboratório de História – espaço de aprendizagem, experimentação, inovação e partilha de conhecimentos do IHC – onde se ensaiam novas metodolog

Pedro Chagas Freitas

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Oficina de Origami

Workshop de Origami No dia 8 de março de 2017, pelas 13.30 horas, na biblioteca, realizou-se uma oficina de origami dirigida por Susana Domingues e destinada sobretudo a professores, mas à qual também não faltaram alunos e funcionários. A partir de folhas quadradas de faces com motivos exóticos ou vintage lindíssimas construímos uma bola, um peão, uma flor, o chapéu do samurai - o soldado do imperador hábil no manejo do sabre e o tsuru  - a ave (grou) sagrada do Japão considerada símbolo de saúde, longevidade e fortuna. Num ambiente descontraído e bem humorado, Susana Domingues teve ainda oportunidade de partilhar connosco referências à história e cultura japonesa, como a da lenda do tsuru , à luz da qual se compreende que as peças fabricadas em origami sejam usadas não apenas para decoração, mas também nos rituais religiosos, associadas a pedidos dos crentes. Eis a lenda do tsuru: Em 1945, depois da explosão da bomba de Hiroshima, os sobreviventes da II

Sérgio Luís de Carvalho

Estamos no reinado de D. João V. A sua ideologia absolutista escoa às mãos cheias o ouro do Brasil, enquanto o reino empobrece ao ritmo dos seus devaneios de luxo e de amantes das mais variadas extrações. O facto de o governo ignorar o desenvolvimento da colónia - antes a vendo como uma árvore das patacas - leva ao descontentamento do Brasil, terra amiúde frequentada por personagens sonhadoras. Pedro de Rates Henequim, depois de vinte anos nas minas de Ouro Preto, regressa ao reino cheio de ideias alucinantes nas quais antecipa o fim do mundo e vê o Paraíso nas terras brasileiras. Henequim ciranda por Lisboa pregando o seu pensamento e fazendo as mais desvairadas  propostas, quer aos espanhóis, quer ao irmão mais novo do Rei. Porém, nessa cidade eivada de hipocrisia religiosa, as suas ações conduzem-no às malhas da Inquisição. Num século XVIII marcado pela luxúria e pela ostentação, o reinado de D. João V continua a impressionar-nos pela frequente oscilação entre a coméd

Carlos No

No passado dia 22 de fevereiro  tivemos a visita do artista plástico Carlos No.  Numa sessão dinamizada para os 11.º e 12.º anos de escolaridade do Curso de Artes Visuais da ESLC, o artista apresentou o seu ponto de vista sobre a Arte, assentando, sobretudo, em exemplos concretos selecionados entre várias obras que exemplificam a evolução humana, quer na Arte, quer na Sociedade e também na Política. Numa linguagem muito acessível e clara, Carlos No soube também aconselhar os jovens alunos e promissores artistas quanto a procedimentos de índole prática, no caso de quererem divulgar o seu trabalho em espaços de exposição, dando a conhecer uma série de galerias nacionais onde os alunos podem apreciar obras menos convencionais. Captando naturalmente a atenção dos alunos com a simplicidade do seu discurso e o conhecimento de quem faz parte do panorâma artístico atual, o nosso convidado mostrou algumas obras contemporâneas de caráter interventivo, com uma postura de at