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A mostrar mensagens de novembro, 2013

A Evolução do Livro (2)

Das placas de argila à estrutura líquida dos textos digitais A história da desmaterialização da biblioteca Ler é uma função vital, natural ao ser humano, a par do batimento cardíaco ou da respiração. Surge do reconhecimento de que a um objeto (por exemplo, a carapaça de uma tartaruga), lugar (a terra onde o arquiteto vai construir a sua casa) ou acontecimento (a criança que, experimentando medo e alegria, aprende a andar) merece ser atribuída uma significação, merece ser lido. Lemos para compreender o mundo . A escrita surge depois e, apesar de não ser um elemento indispensável ao homem – há sociedades sem escrita – confere-lhe uma virtude essencial ao autoconhecimento e evolução: a possibilidade de constituir uma memória comum. Ao longo da história a leitura de textos escritos fez-se a partir de diferentes suportes de escrita. A pedra, a argila, a madeira, o papiro, o pergaminho, o papel e o digital foram as principais superfícies de inscrição de signos linguísti

Clube de Cinema

Ágora , palavra de origem grega que significa assembleia, lugar de reunião. Epicentro social e cultural da urbe, afirma-se na cultura ocidental como espaço privilegiado de encontros e desencontros, argumentação e retórica, criação e fruição, pulsar da vida a caminho da morte. Compreende-se assim a pertinência da escolha que fizemos ao selecionar o filme de Alejandro Almenábar, Ágora , como ponto de encontro para uma conversa à volta do valor dos livros como guardiões do pensamento, do saber e das ideias que, como os átomos, vão adquirindo ao longo do tempo novas configurações, dando a pensar. Os livros que, independentemente das roupagens, abrem mundos de significação e de sentido, livros que dizem e interpelam dizeres. Foi mais ou menos isto que aconteceu na nossa “Ágora”, no dia 31 de novembro, em sessão aberta à comunidade escolar, no âmbito das comemorações do mês internacional das bibliotecas escolares. Quem por lá passou parece ter gostado, e nós tam