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Ciência, Saúde...E os Meus Avós

 


Sempre fui da opinião de que o conhecimento, para além de ser a nossa melhor arma, é também a nosso melhor amigo. Não há um limite para o saber, nem uma única forma de aprender. Ser sábio não é saber resolver uma equação matemática, mas sim saber aproveitar todas as novas experiências, ter a ousadia de dizer que sim a uma boa aventura e acima de tudo sorrir ao enfrentar o desconhecido.

Foi neste espírito que decidi participar no concurso Prémio Católica 2012: Ciência, Saúde...E Os Meus Avós. Juntei-me com uma colega (Carla Franco), falei do projeto à minha professora de Português (prof. Luísa Supico) e num abrir e fechar de olhos tínhamos a nossa equipa formada. Depressa nos lançámos ao trabalho. Muito simples (à partida), elaborar um ensaio em que numa primeira parte fizéssemos um levantamento da situação atual da população idosa da nossa freguesia, Rio de Mouro, e em que numa segunda parte, após a análise dos dados recolhidos apresentássemos possíveis soluções para os problemas detectados. Com o apoio da Junta de Freguesia, do Centro de Saúde e da Escola, depois de muitas horas de trabalho e de outras quantas a bater com a cabeça nas paredes, terminámos o ensaio e enviámo-lo. Qual não foi o nosso espanto quando algumas semanas depois recebemos um mail a dizer que estávamos nos 15 finalistas! Saber que em 83 ensaios só 15 tinham resistido à primeira triagem e que nós eramos um desses 15 já nos soava a vitória. O nosso objectivo estava cumprido. No entanto, no dia 9 de maio, estivemos presentes na cerimónia de entrega de prémios e pelos vistos as surpresas ainda não tinham acabado. Quando mostraram a grelha de classificações não estávamos em décimo quinto, mas sim em sétimo lugar! E naquele momento sim, soou mesmo a vitória.

Se deu trabalho? Claro que deu. Se nos tirou tempo livre? Sim, tirou. Mas que é que isso importa? Deu-nos muito mais do que nos tirou. Deu-nos mais uma peça para o nosso puzzle, fez-nos crescer e enriqueceu-nos em todos os aspectos. Se repetíamos? Sim, repetíamos. Afinal de contas o saber não ocupa lugar, pode ocupar-nos algum tempo, sim, mas eu sei que esse tempo não será, de todo, tempo perdido. Aventurem-se.

Ana Mendes 11º C5

O trabalho pode ser lido e descarregado aqui .





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