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Spielzeugland/Toyland




Sinopse: 1942. Numa manhã de Inverno, uma mãe vai acordar o seu filho Heinrich, mas a sua cama está vazia. Sai de casa para ir à sua procura. Na porta dos vizinhos, está desenhada a Estrela de David, a mobília está partida, a família desaparecida. Pergunta a todos pelo filho, e corre para a polícia e depois para a estação de comboios. Em flashbacks podemos ver o seu filho e o filho dos vizinhos, o Paul; ambos têm 6 anos, são grandes amigos e partilham a paixão pelo piano. A família do Paul vai ser deportada em breve, a mãe do Heinrich diz ao seu filho que eles vão viajar para a “Terra da Diversão”, ele também quer ir. A mãe apercebe-se que ele vai tentar ir com eles, terá que ser rápida. Será que chega a tempo para o salvar?
Jochen Alexander Freydank é o realizador, co-argumentista e co-produtor desta curta-metragem Alemã. E é verdadeiramente um auto-didata, aprendeu a fazer filmes, através da experiência, visto nunca ter conseguido entrar numa Escola de Cinema. Segundo Freydank, demorou 2 anos para conseguir assegurar o financiamento desta produção, cujos custos foram de 30,000€. Tantos os actores, como todos os técnicos envolvidos inicialmente não receberam salários. Demorou apenas 5 dias para ser filmado. Em 2009, é reconhecido com o Óscar da Academia para Melhor Curta-Metragem com a sua obra “Spiezeugland” e seguiram-se mais 20 prémios em vários festivais internacionais de cinema. Hoje dedica-se totalmente ao cinema e à sua produtora.
Todo o fazer deste filme é um acto de fé, de acreditar. Em apenas 14 minutos, assistimos à brilhante reconstituição dessa época, entramos ali, sem artifícios ou tempo perdido. Os atores são preciosos nesta história de salvação; magnífica é a cena da abertura do vagão do comboio “entre um olho e o outro, entre a mão e a mão, acontece uma espécie de recruzamento, quando se acende a faísca do sente-sentido…” e se tomam as decisões, e acontece o tal milagre - “Dava tudo para que pudessem tocar assim toda a vida…”. E é possível!

“ Um filme bem-sucedido, é aquele que se quer ver mais que uma vez” diz o realizador.

O filme pode ser visto aqui.

professora Karina Jeppesen

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