Novidade na biblioteca: "O tango: quatro conferências"
Título: | O tango : quatro conferências |
Autor(es): | Jorge Luis Borges ; trad. Cristina Rodriguez e Artur Guerra |
Publicação: | Lisboa : Quetzal, 2018 |
Descrição física: | 142, [2] p. |
Notas: | Tít. orig.: El tango : cuatro conferencias |
ISBN/ISSN: | ISBN 978-989-722-423-2 |
SINOPSE
O tango, a sua entrada na cultura argentina e universal, é o tema destas seis conferências inéditas de Borges.
Escreve Borges: «Sabemos, ouvindo um tango velho, que houve homens valentes. O tango dá-nos a todos um passado imaginário. Estudar o tango não é inútil, é estudar as diversas vicissitudes da alma.»
Em 1965, Jorge Luis Borges deu quatro conferências sobre tango, que durante muito tempo ficaram esquecidas e que agora se publicam - mais de trinta anos após a morte do escritor. É um Borges luminoso e brilhante, que se permite recitar e cantar durante as conferências, ao mesmo tempo que descreve a origem, os símbolos e os mitos da grande música do Rio de Prata.
Para Borges, o tango surge clandestinamente em Buenos Aires por volta de 1880, em simultâneo com o jazz americano. Era um género perigoso e malvisto, desgraçado, bajofondo. Nestes textos notáveis e coloridos, o retrato de Borges vai além da descrição de uma dança ou de uma melodia - conta a história do porto e dos bairros de Buenos Aires, e do seu violento lirismo de navalha e sangue: «O tango dá-nos a todos um passado imaginário». Por isso, conhecer o tango é conhecer o lado negro da alma portenha, que entrou na literatura com esse universo de compadritos, "mulheres de má fama", histórias de amor e morte, com um tom valente e feliz que depois seria também triste e melodramático.
Escreve Borges: «Sabemos, ouvindo um tango velho, que houve homens valentes. O tango dá-nos a todos um passado imaginário. Estudar o tango não é inútil, é estudar as diversas vicissitudes da alma.»
Em 1965, Jorge Luis Borges deu quatro conferências sobre tango, que durante muito tempo ficaram esquecidas e que agora se publicam - mais de trinta anos após a morte do escritor. É um Borges luminoso e brilhante, que se permite recitar e cantar durante as conferências, ao mesmo tempo que descreve a origem, os símbolos e os mitos da grande música do Rio de Prata.
Para Borges, o tango surge clandestinamente em Buenos Aires por volta de 1880, em simultâneo com o jazz americano. Era um género perigoso e malvisto, desgraçado, bajofondo. Nestes textos notáveis e coloridos, o retrato de Borges vai além da descrição de uma dança ou de uma melodia - conta a história do porto e dos bairros de Buenos Aires, e do seu violento lirismo de navalha e sangue: «O tango dá-nos a todos um passado imaginário». Por isso, conhecer o tango é conhecer o lado negro da alma portenha, que entrou na literatura com esse universo de compadritos, "mulheres de má fama", histórias de amor e morte, com um tom valente e feliz que depois seria também triste e melodramático.
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