Clube de Cinema
Ágora, palavra de origem grega que significa assembleia, lugar de reunião.
Epicentro social e cultural
da urbe, afirma-se na cultura ocidental como espaço privilegiado de encontros e
desencontros, argumentação e retórica, criação e fruição, pulsar da vida a
caminho da morte.
Compreende-se assim a
pertinência da escolha que fizemos ao selecionar o filme de Alejandro Almenábar,
Ágora, como ponto de encontro para
uma conversa à volta do valor dos livros como guardiões do pensamento, do saber
e das ideias que, como os átomos, vão adquirindo ao longo do tempo novas
configurações, dando a pensar. Os livros que, independentemente das roupagens,
abrem mundos de significação e de sentido, livros que dizem e interpelam
dizeres.
Foi mais ou menos isto que
aconteceu na nossa “Ágora”, no dia 31 de novembro, em sessão aberta à
comunidade escolar, no âmbito das comemorações do mês internacional das
bibliotecas escolares.
Quem por lá passou parece
ter gostado, e nós também, pois como terá dito Hipátia de Alexandria: reserve o seu direito a pensar, mesmo que
esteja errado é melhor que não pensar.
professora Manuela Martins
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