Livro da semana: Memórias Póstumas de Brás Cubas
Título: Memórias Póstumas de Brás Cubas
Autor: Machado de Assis
N.º de págs. 397
Sinopse:
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 1839, no Rio de Janeiro, onde viveria sempre até à morte em 1908. Pouco se sabe da sua infância, mas vários fatores concorreram para criar dele a ideia do indivíduo excepcional destinado cedo a ser esmagado pelo sofrimento e pela discriminação: os pais pobres - ele filho de mulatos forros, pintor de profissão, ela uma lavadeira açoriana —, a epilepsia, a gaguez, até a timidez, decerto representavam enormes obstáculos numa sociedade assente na escravatura e na discriminação racial. No entanto, parece que as dificuldades e os sofrimentos do jovem Machado de Assis não foram muito avassaladores, ou pelo menos não o impediram de aprender, bem e depressa, e de cedo se orientar na carreira literária com sucesso aparentemente fácil. Publicou o primeiro poema em 1855, no jornal A Marmota Fluminense. Ingressou como aprendiz de tipógrafo na Tipografia Nacional. Foi revisor de provas e redator do Diário do Rio de Janeiro. A colocação no Ministério de Comércio e Indústria iniciou uma carreira segura e monótona de funcionário público, que manteve toda a vida. Como jornalista e homem de letras, Machado de Assis conquistou cedo enorme reputação e até autoridade no Rio de Janeiro. A sua atividade literária, que se iria exercer em praticamente todos os géneros - romance, conto, poesia, teatro, crítica literária e teatral, crónica — teve duas etapas, antes e depois de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881). Depois do Brás Cubas, apareceriam quatro romances e cinco reuniões de contos que contêm dezenas de obras-primas do género em qualquer língua. Já em vida considerado o maior escritor brasileiro de sempre, fundou em 1896 a Academia Brasileira de Letras, de que foi o primeiro presidente.
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