FULL OUT (2015),
realizado por Sean Cisterna, é um filme baseado na história verídica de uma
ginasta de 14 anos forçada a desistir dos Jogos Olímpicos, após sofrer um
acidente de carro, e que encontra na dança o caminho para a sua recuperação
como pessoa e como atleta.
Este filme mostra-nos a
efemeridade da vida, e como ela é recheada de imprevistos.
Assumir que o amanhã é algo
certo, é um dos maiores erros que a humanidade pode cometer. Contudo,
retiramos, deste erro, uma das maiores aprendizagens: não tomar nada como garantido.
A vida é uma corda, por vezes,
está parada, deixando-nos andar tranquilamente sobre ela, outras vezes
encontra-se bamba, e pensamos que está fora do nosso alcance conseguir mantê-la
estável, hesitando. No entanto, são estes imprevistos que nos permitem olhar
para dentro de nós mesmos e conhecer o nosso verdadeiro “eu”. É nestas
instabilidades da corda que a vida acontece, desafiando a nossa capacidade de
resiliência, pondo-nos à prova.
O que este filme nos ensina é que
existem dois elementos indispensáveis para superar as oscilações da vida. Um é
a paixão, o outro é a determinação. Ou seja, sermos apaixonados pela vida e
pelo que fazemos, junto com uma boa dose de persistência, pode ser o segredo
para sermos bem-sucedidos e conseguirmos realizar o que julgávamos ser
impossível.
Este é, sem dúvida, um filme
marcante, porque nos motiva a querer ser mais e a acreditar na possibilidade de
o sermos, porque a vida só tem sentido se a vivermos com a intensidade que ela
nos impõe, atentos a cada movimento da corda.
Trailer Official (Netflix) aqui:
Bruna L., 12.º C2
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