na BE


Os crimes económico-financeiros organizados, neles incluindo a corrupção e a fraude, não fazem, aparentemente, vítimas. No entanto, como se tenta demonstrar ao longo destas páginas, são provavelmente aqueles que maiores danos causam aos Estados e aos seus cidadãos. Geram pobreza, impedem o desenvolvimento económico, provocam injustiça social e são responsáveis pela degradação do sistema político e das instituições públicas.

Neste livro, onde se procura escrever sobre questões extremamente complexas e delicadas de um modo simples, pretende-se fazer uma análise, tão fundamentada quanto possível, da dimensão real desta criminalidade em Portugal. Por outro lado, sendo este um tema que continua arredado da agenda política, o que provoca dificuldades acrescidas a polícias e  magistrados no terreno, defende-se um modelo de combate ao fenómeno que tarda em ser aplicado.

Cota: 343.35 MOR




A corrupção enquanto forma de influência ou compra de decisões, permaneceu invariável ao longo dos séculos, mas o modo como o poder se estrutura e é exercido em sociedade tem evoluído, criando novas oportunidades e incentivos para este tipo de prática.
O que é a corrupção? Como se estrutura e processa? Que tipos de corrupção são vistos com tolerância e que tipos são considerados danosos para o funcionamento das instituições? Quais as causas que explicam a prevalência da corrupção em determinada sociedade ou contexto histórico? Que fatores de risco potenciam a sua ocorrência? Como se tem desenvolvido o combate à corrupção em Portugal? Que papel compete à política, à justiça, aos media e à sociedade civil?

Esta outras questões são objeto de reflexão neste livro.

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