Primavera Poética (4)







Uma Primavera quer-se poética. Querem-se poemas de folhas e árvores, e de flores e de arbustos.
Os atores assim fizeram: celebraram a Primavera, unindo-se ao público e à biodiversidade, e dedicaram o espetáculo àquelas que nascem sós e a sós florescem. Celebraram as árvores, os arbustos e as flores. Celebraram o ritual de ar puro do qual nasce teatro.
Celebraram a vida. A que cresce nos ramos de uma magnólia, a que corre nos nossos braços ou mesmo aquela vida assassina e verde de um loureiro.
Este ano, houve teatro na sombra das árvores.


Paulo Gaspar, 12º H1

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