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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2011

Posições

A. Contestações às reformas ortográficas Se é contra o Novo Acordo Ortográfico, não desespere, não é, não foi, nem será o único ou a única. Leia, sorria, reflita e divirta-se com as contestações às reformas ortográficas! «Imaginem esta palavra phase, escripta assim: fase. Não nos parece uma palavra, parece-nos um esqueleto (….) Affligimo-nos extraordinariamente, quando pensamos que haveriamos de ser obrigados a escrever assim!» Alexandre Fontes, A Questão Orthográphica , Lisboa, 1910, p.9, apud Castro, Duarte e Leiria, 1987, p.114. «Na palavra lagryma, (…) a forma da y é lacrymal; estabelece (…) a harmonia entre a sua expressão graphica ou plastica e a sua expressão psychologica, substituindo-lhe o y pelo i é offender as regras da Esthetica. Na palavra abysmo, é a forma do y que lhe dá profundidade, escuridão, mysterio…. Escrevê-la com i latino é fechar a boca do abysmo, é transformal-o numa superfície banal.» Teixeira de Pascoaes, apud Francisco Álvaro Gomes, O Acordo Ortográfico

Teste

Teste os seus conhecimentos sobre o Novo Acordo Ortográfico, AQUI.

O antes e o depois

Os novos Dicionário e Prontuário da Língua portuguesa estão disponíveis na biblioteca.

Novo Acordo Ortográfico

1. Adotado pelos oito países da CPLP (Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste) 2. Aplicação Por resolução do Conselho de Ministros de 9/12/2010, o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrará em vigor no sistema educativo no ano lectivo de 2011-2012 , estendendo-se, a partir de 01/01/2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência do Governo bem como à publicação do Diário da República. 3. Ferramentas para aplicação do Acordo Na mesma reunião, o Conselho de Ministros adotou, como suporte à aplicação do Acordo, as seguintes ferramentas da responsabilidade do ILTEC (Instituto de Linguística Teórica e Computacional), disponibilizadas AQUI : • Vocabulário Ortográfico do Português; • Conversor Lince (ferramenta de conversão ortográfica de texto para a nova grafia). 4. O que é um ACORDO ORTOGRÁFICO? É uma norma que fixa uma convenção sobre o modo como se deve representar graficamente uma determinad

Hoje, com o Público

Será a filosofia aquela coisa com a qual e sem a qual tudo fica tal e qual? Apresentando a filosofia em estado puro, sem mediações históricas nem académicas, este livro põe o leitor em contacto com o que tem caracterizado a filosofia nos últimos 2500 anos, para que a possa avaliar por si. Ocupando-se de problemas insusceptíveis de resolução científica, a filosofia tem oferecido à humanidade um exemplo notável da insistência em pensar quando a desistência é a atitude habitual. E não se trata apenas de insistir em pensar, mas de querer pensar da maneira mais rigorosa possível. A importância pública de saber pensar rigorosamente quando as soluções não são fáceis, deveria ser óbvia, mas não o é. Este livro contribui para que passe a sê-lo. in ,  Filosofia em Directo , de Desidério Murcho . O livro está hoje à venda com o jornal Público  e representa mais um  título da colecção "Ensaios da Fundação"  . A publicação é da Fundação Francisco Manuel dos Santos/Relógio

Geometria Curiosa

"Não há homens mais inteligentes do que aqueles que são capazes de inventar jogos. É aí que o seu espírito se manifesta mais livremente. Seria desejável que existisse um curso inteiro de jogos tratados matematicamente"      Leibniz, 1715 Este livro, que só deve ler-se de lápis e papel na mão, constitui um antídoto de comprovada eficácia contra o medo da matemática. Medo que se instalou como resultado de décadas de equívocos pedagógicos, afastando o homem comum do prazer da matemática. Por ser inaceitável privar alguém do prazer - da música, da boa mesa, da literatura e outros - , delicie-se o leitor, no que à geometria se refere, folheando livremente as páginas deste livro; se puder leve-o para uma ilha deserta e console-se com as esperas de Dandelin, a carpete de Apolónio, a poeira de Fatou, os pontos de Fermat, as pavimentações de Penrose e tantas outras maravillhas. Mas cuidado: pode viciar-se. Disponível na biblioteca.

Exposição de Matemática

No nosso mundo, vivemos rodeados de formas que evoluem no TEMPO. Decorre entre 14 de Janeiro e 9 de Fevereiro, no átrio do primeiro andar do pavilhão central, continuando nas instalações do CRE -BE, a exposição de matemática,“Viver no Espaço e no Tempo”. Nesta exposição, a percepção que temos do ESPAÇO e das formas que nele observamos são equacionadas nas suas dimensões reais ou virtuais e noutras mais escondidas. Composta por vários módulos, pretende ser um espaço aberto de conhecimento, observação e interrogação, onde o visitante é convidado em alguns domínios a participar em actividades propostas. A título de exemplo, temos o módulo de “Espaço Virtual”, onde se exploram de várias formas, a noção de simetria e a lei da reflexão, estudando o caleidoscópio bidimensional e o caleidoscópio tridimensional. É ainda focada a construção do periscópio e a sua utilidade em outros tempos para obter imagens que estavam fora do ângulo de visão. Registe-se também, o módulo de “Dimensões Es

Mario Vargas Llosa

«Quem renuncia à sua vocação por razões práticas, comete a mais imprática idiotice» Mario Vargas Llosa Sempre que o mais recente laureado com o Nobel da Literatura (2010) é instigado a revelar alguns dados acerca dos seus mais íntimos e peculiares processos de criação literária, a resposta não se faz esperar: «a escrita tornou-se quase uma respiração ». Mas, discorrendo mais demoradamente sobre o tema, o autor justifica o seu percurso e a sua obra como um caminho árduo e sinuoso, pleno de recomeços. Numa longa e comovente conversa com os seus leitores, mais tarde publicada (conferência proferida na Washington State University , 1968), Vargas Llosa revela que são sempre as experiências pessoais (vividas, sonhadas, lidas) que disparam a história. Ainda que nem o próprio autor « possa escutar facilmente esse coração autobiográfico que palpita em toda a ficção », porque disfarçado se oculta, não é possível separar a literatura da vida. E porque a literatura é como fogo e

PORDATA, Europa

Após o lançamento da PORDATA, a Fundação Francisco Manuel dos Santos lança o espaço PORDATA consagrado à Europa. Em www.pordata.pt, todas as pessoas podem aceder de forma gratuita à informação estatística dos países da União Europeia e dos restantes países do Espaço Schengen, assim como dos Estados Unidos e do Japão, sempre que destes últimos  existam dados disponíveis. Tendo já acesso às estatísticas da realidade portuguesa todos podem, a partir de agora, analisá-las num contexto europeu, formar opiniões mais fundamentadas e debater o país com maior rigor . AQUI. A direcção do projecto está a cargo de Maria João Valente Rosa e a principal fonte de informação é o Eurostat. Visite  também na  página de facebook , em: http://www.facebook.com/ffms.pordata

O que leu Pessoa?

Constituída por 1142 volumes, de todos os géneros e em vários idiomas, densamente anotados e manuscritos, a biblioteca particular de Fernando Pessoa foi construída entre 1898 e 1935, encontrando-se agora catalogada, digitalizada e disponível on-line na página Web da Casa Fernando Pessoa, à qual se pode aceder, em Português e Inglês. Esta biblioteca organiza-se em secções (Anotações, Assinaturas, Dedicatórias, Selos, Estudos, Bibliografia…) e permite a consulta, volume a volume, página a página e o download da obra completa - em PDF ou JPG - de cada um dos exemplares que a integram. A pesquisa pode ser feita por autor, tema e ano e a informação disponibilizada inclui interpretações sobre os propósitos de Pessoa para a aquisição de determinadas obras. Por entre as obras que compõem a biblioteca privada do escritor, há desde livros de latim do tempo da escola, na África do Sul, de filosofia (de Kant a Nietzsche), de poesia (Chatterton, Lord Byron e Carlos Queiroz), até alg

Males da Escola Pública (*)

Há já algum tempo, o Jornal Público publicava uns gráficos sobre a evolução dos rankings das escolas (ensino secundário) entre 2002 e 2010. Embora viessem confirmar aquilo que todos sabíamos, a sua análise não deixa de nos incomodar e de despertar alguns momentos de reflexão. De facto, em 2002, 60% das escolas do TOP 50, nesse ranking , eram escolas públicas. Em 2006, ainda ocupavam esse TOP cerca de 54%, mas em 2010 já só se encontravam nesse TOP 26%. Ou seja, nos primeiros quatro anos há um decréscimo de seis pontos percentuais das escolas públicas em relação às escolas privadas, enquanto que nos últimos quatro anos esse decréscimo é de 28% (!..). Não tendo intenção, neste texto, de analisar ou discutir as virtudes ou defeitos dos rankings escolares, o certo é que há aqui dados que não nos podem deixar indiferentes. O que está a acontecer nas escolas públicas nos últimos anos que justifique esta situação? O que mudou de tão significativo para justificar tão grande descida? Uma

Maria Teresa Maia Gonzalez

«- É preciso ter coragem para pegar num monte de folhas e ler do princípio ao fim. Eu não costumo ler muito, percebes? - Fazes mal. Podias aprender coisas importantes.» Gonzalez, Maria Teresa Maia, O Guarda da Praia Autora de uma vasta colecção de obras sobejamente conhecidas, Maria Teresa Maia Gonzalez é a prova de que a leitura pode ser um acto gratificante através do qual é sempre possível “aprender coisas importantes” acerca da realidade actual e dos valores humanos que dela sobressaem. Escrevendo desde 1989 livros dirigidos não só ao público jovem e juvenil, mas também adulto, as suas obras estabelecem uma relação cúmplice com o leitor ao reflectirem questões relacionadas com problemas da juventude. Mesmo quando se dirige a adultos, a escritora não deixa de revelar um profundo conhecimento da psicologia dos jovens, evocando os sentimentos, as dúvidas que os assolam num determinado momento da sua existência, em que são confrontados com os conflitos inerentes ao seu cresciment

Fantasia Lusitana

Foi adquirido pelo CRE o documentário Fantasia Lusitana, do realizador João Canijo. Este documentário, na sua essência, explora a relação dos portugueses com os estrangeiros refugiados da segunda guerra mundial e a forma como a sua estadia em Portugal influenciou (ou não) o olhar português sobre esse conflito e se essa passagem deixou (ou não) a sua marca cultural no nosso país. É uma visão de um determinado período da história de Portugal do século XX, construída totalmente a partir de imagens de arquivo, de jornais de actualidades da época e da leitura de testemunhos, em que é bem perceptível toda a propaganda do salazarismo: Portugal é apresentado como um paraíso de paz e harmonia, numa altura em que grande parte da Europa sofria com a guerra, totalmente alheio a este conflito que só dizia respeito aos outros. “Tudo pela Nação”, proclama-se o orgulho numa pátria com 800 anos de história e onde Salazar e Carmona discursam e assistem à marcha da Mocidade Portuguesa. Exibe-se a Exp

8Dias

Do ponto de vista de quem pensa. No início de mais um ano é importante convidar os nossos leitores a considerar a seguinte passagem. Justamente, porque muitos de nós estabelece metas e objectivos para o ano que agora começou (algumas delas muito pressionadas pelos maus comportamentos ou erros acumulados), é importante que reservemos algum tempo para o acto imperioso de pensar. Sobre nós, o que queremos fazer com as vidas que levamos e as decisões que tomamos. Assim – talvez – se pudessem evitar todos os planos loucos e projectos impossíveis de realizar ou até as mentiras que se inventam para justificar os – mais que certos – insucessos. Cá vai: A maioria das pessoas não tem qualquer interesse real em conhecer a verdade das coisas (mesmo que digam ou finjam o contrário), como se pode constatar facilmente a partir da forma como pensam e vivem as suas vidas. A atitude natural mais comum entre os seres humanos relativamente às questões fundamentais, ou bem que consiste em assumir incon

2011